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RASULOs “Atumuruna”, em 1350, teriam sido os construtores do Peabiru 01/01/1350 7 fontes 1° fonte: “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 13
2° fonte: Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar Diz Couto de Magalhães que havia dois troncos entre os nativos brasileiros: o vermelho e o branco. Os brancos, certamente, tiveram duas origens: a primeira, proveniente de cruzamentos com alguma raça do oeste sul-americano ou, mesmo, se aceitarmos hipóteses ousadas, descendentes de europeus (via Atlântida), da própria Atlântida ou de Vikings. Acreditamos que a história da humanidade ainda não é bem contada e, talvez, não se conheça nem metade dela. O fato, tenha vindo o nativo brasileiro de onde possa ter vindo, é que há, nitidamente, estas duas divisões. Uns, do tipo vermelho, parecem remontar a ascendentes orientais, japoneses, mongólicos, raças vermelhas. O outro é branco. No livro supracitado, aparece a fotografia de uma moça nativa, de certa tribo do Amazonas, fotografada pelo autor, que embora em estado rudimentar de civilização, tem fisionomia típica de uma branca de origem européia, a delicadeza de traços e o olhar meigo e compreensivo. Dá muito o que se conjeturar acerca de sua origem. [Página 8]
Em um ponto de seu livro, Washington Luiz explica: "Nos campos de Piratininga, no vale do Tietê, entravam os Tupiniquins. Os tupinambás, a leste, sempre inimigos dos portugueses. Ao sul e sudoeste de São Paulo os Carijós - quase sempre também inimigos". E continua: "Depois das grandes lutas entre Tupiniquins e Carijós, os Tupiniquins povoaram a região de Sorocaba e seus sertões". (Página 14)
Os nativos Tupiniquins tomaram posse da região de Sorocaba partindo do litoral para onde haviam vindo, desde a Bahia (...)
Azevedo Marques é um dos que, também, denomina os selvagens Tupiniquins, do grupo dos Carijós, colocando os verdadeiros Carijós nas proximidades do Rio Tietê (o antigo Anhembi). (Página 15)
3° fonte: Jornal Cruzeiro do Sul A trilha principal passava pela Aparecidinha, em direção a Sorocaba, seguindo a margem do rio Sorocaba até a rua Padre Madureira; desembocava na Avenida São Paulo e, depois de cruzá-lo, seguia pelas atuais ruas 15 de Novembro e de São Bento, praça Carlos de Campos, ruas 13 de Maio, da Penha e Moreira César, praça 9 de Julho, avenidas General Carneiro e Dr. Luiz Mendes de Almeida e daí em diante pela Estrada do Ipatinga. Ainda no traçado urbano atual, ocorriam trilhas secundárias em direção a diferentes pontos de Sorocaba e região: a estrada da Caputera (rua Pedro José Senger), Salto do Votorantim (início da rua Coronel Nogueira Padilha, ruas Newton Prado e Campos Sales) e Vossoroca (rua Artur Gomes, avenidas barão de Tatuí e Antonio Carlos Comitre) Havia dois caminhos, quase paralelos, em direção ao morro do Araçoiaba: um pelas ruas Souza Pereira, Hermelino Matarazzo e avenida Ipanema, bifurcando-se em direção ao morro e ao Itavuvu; outro pela praça Coronel Fernando Prestes, ruas Cel. Benedito Pires e Francisco Scarpa, praça da Bandeira e avenida General Osório.
4° fonte: Caminhos e descaminhos: a ferrovia e a rodovia no bairro Barcelona em Sorocaba/SP, 2006. Emerson Ribeiro, Orientadora Drª. Glória da Anunciação Alves
5° fonte: “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
6° fonte: “Razias”, Celso E Junko Sato Prado Não se sabe, com certeza, quem foram os realizadores daquelas estradas. Os difusionistas apontam os Incas, ignorados os motivos para uma estrada transoceânica. [Páginas 36 e 37]
Pelas exposições de Valla tais feitos cumprem aos Atumurama, em meado do século XIV, quando refugiado em territórios do Brasil e Paraguai.
A nação Atumuruna, que estudos apontam descender de escandinavos (vikings) na América do Sul, teria sido a fundadora do grande império Tiahuanaco, instalado no século XI/XII, com diversas tribos nativas tributárias ou agregadas, a exemplo dos revoltosos Araucano (Chile) que, por volta de 1350, à frente de outros confederados insurretos derrotam o Império, colocando em fuga seus sobreviventes que chegaram ao Paraguai, por via terrestre, e ao Brasil pela transposição do Rio Paraná ou por este descer ao Atlântico, para depois abeirar-se em determinados pontos do litoral brasileiro, Santa Catarina e São Vicente, princípios das futuras veredas Atlântico-Paraguai-Andes e Pacífico.
Lembranças históricas apontam presenças de Atumuruna no Paraguai, até bem pouco tempo ainda encontradas nos Guayaki, os nativos louros do Paraguai (Valla, 1978: 75-76); também nos nativos brasileiros de pele clara, os chamados Auati - gente de cabelos claros, vinculados aos guaranis e citados em crônicas dos primeiros tempos do Brasil português, excluídos aqueles originados ou com eles confundidos, nascidos das relações nativos com espanhóis e holandeses.
Caminhos, portanto, não faltaram aos Atumuruna para suas escapadas, segundo especialistas citados por Valla (1978: 91-102), inclusive por via oceânica, a exemplos dos "Kaole" no Taiti e dos "Ehu" no Havaí, mais misteriosos "homens louros" de algumas das ilhas polinésias (Valla, 1978: 71-73).
Não se trata de concepção isolada. Relatos de expedições a serviço de Espanha mostram o uso fluvial dos rios Prata, Paraná e Paraguai, como conhecidos caminhos da Rota Cone Sul, para se chegar à estrada Peabiru, do lado paraguaio (Carvalho, 2012) e adiante, por terra, até os Andes e Pacífico.
Por conseguinte, admite-se a rota terrestre Paraguai-Andes-Pacífico desde a fundação do Império Tiahuanaco - século XII, enquanto os trajetos do lado brasileiro são construções mais recentes, ou seja, depois da entrada Atumuruna em terras do Brasil, por volta do ano de 1350, então eles os construtores das duas principais rotas (Peabiru), São Vicente e Santa Catarina, em busca do retorno aos Andes.
Alguma similaridade existente entre as estradas Peabiru, baseada em antigos relatos, com certas construções observáveis em sítios arqueológicos do Império Tiahuanaco, como aterros, calçamentos, ruas e estradas, apontam pelo menos para uma origem comum daquelas construções. Recentes estudos arqueológicos sobre aquele império, comparados àquilo que resta da Peabiru, assinalam semelhanças entre elas que, em absoluto, podem ser vistas como meras coincidências.
Desta estrada o estudioso Wilson Partecka Olipa, na sua História de Mamborê - PR, destaca as "ramificações que passavam pelos atuais municípios (paranaenses) de Campo Mourão, Engenheiro Beltrão, Luziânia, Nova Cantú, Campina da Lagoa, Ubiratã, Mamborê e Peabiru" (Olipa, 1998), sendo fácil seguir seu itinerário até o despejo do Iguaçú no Rio Paraná.
Outro caminho Peabiru originava-se em São Vicente, litoral de paulista, para perfazer trecho aproximado de 200 léguas apenas em território brasileiro, ou seja, mil trezentos e vinte quilômetros, largueza de oito palmos (1,76 metros), coberto de gramíneas especiais que impediam crescimento de árvores, arbustos e ervas daninhas.
O curso, a partir de São Vicente, subia a serra para chegar no Planalto Piratininga e seguir aditante, passando pelos atuais municípios de São Paulo e Sorocaba, até o pé da serra em Botucatu, de onde:
- "(...) se dirigia ao vilarejo que tem ainda o malsoante nome de Avaré - (Abaré, o desagradável sobrenome do padre Zumé), a duzentos e setenta quilômetros, aproximadamente, ao nordeste. De lá ele obliquava em direção ao oeste, depois ao sudoeste, passava pelas atuais cidades de Ourinhos, onde transpunha o Paranapané (hoje Paranapanema), de Cambaré (Cambará) e (Cornélio) Procópio, atravessava o rio Tibagi, atingia Londrina, depois, por Apucarana, após ter transposto o Huybay (mais corretamente Ivaí), burgo que se chama ainda hoje Peabiru. Descia em seguida em direção sul-sudoeste até a embocadura do Iguaçú. Ou seja, por alto, um percurso de mil quilômetros (...)" (Valla, O Segredo dos Incas), 1978: 90).
As fortes quedas d´água e correntezas não favoreciam as navegações pelo rio Paraná, e então, por terra, se fazia o melhor e mais confiável caminho até as proximidades do Iguaçú, onde o encontro com a "estrada catarinense".
Ambas se uniam em Iguaçu - PR para a transposição do rio Paraná, passando pelas terras de Paraguai e chegar aos Andes - localidade de Cuzco (Bolívia), o coração do Império Inca na época da conquista Ibérica, com ramais para as costas do Pacífico em Peru e Equador.
7° fonte: Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba - 1597-1810. Franciely das Luz Oliveira
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