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RASULCristóvão Colombo, a bordo da caravela Niña, escreve uma carta aberta (amplamente distribuída em seu retorno a Portugal) descrevendo suas descobertas e os itens inesperados que encontrou no Novo Mundo 15/02/1493 1 fontes 1° fonte: Carta roubada de Cristóvão Colombo datada do século 15 é devolvida a Itália após décadas. Por Christy Choida, CNN Documento escrito em latim, encontrado com colecionador nos EUA, é uma das 30 primeiras edições sobreviventes do explorador anunciando suas descobertas no continente americano em 1493.
Os Estados Unidos devolveram uma carta roubada do século 15 de Cristóvão Colombo a Itália, anunciou o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) dos EUA na quarta-feira (20).
Escrito em latim, é uma das 30 primeiras edições sobreviventes da carta do explorador anunciando suas descobertas no continente americano ao rei Fernando e à rainha Isabel da Espanha em 1493. Os monarcas financiaram a viagem de Colombo ao chamado “Novo Mundo”.
Acredita-se que o item seja uma versão roubada da Biblioteca Nazionale Marciana em Veneza, na Itália, na década de 1980. Foi encontrado na posse de um colecionador particular nos Estados Unidos.
Anunciando a descoberta em 2020, o ICE e o Ministério Público de Delaware disseram que o colecionador havia adquirido a carta de um negociante de livros raros em 2003, sem suspeitar de que o produto seria fruto de roubo.
Cópias da carta são extremamente raras e altamente valorizadas por colecionadores e historiadores.
A versão que voltou à Itália esta semana é conhecida como edição Plannck I. Recebeu o nome de Stephan Plannck, um importante impressor que publicou duas edições da carta há mais de 500 anos.
Quando o documento foi recuperado pela primeira vez em 2020, o escritório do procurador dos EUA disse que estava avaliado em mais de US$ 1,3 milhão.
“Esta é a quarta edição original desta carta roubada nas últimas décadas e não poderíamos estar mais felizes em devolvê-la”, disse Patrick J. Lechleitner, vice-diretor de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos em um comunicado.
Outras cópias roubadas incluem uma que as autoridades dos EUA enviaram de volta para uma biblioteca na Cidade do Vaticano em 2018 e outra que foi devolvida à Biblioteca da Catalunha, na Espanha.
Em 2016, os Estados Unidos devolveram uma cópia de oito páginas que havia sido retirada de uma biblioteca em Florença, na Itália, e doada à Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
A devolução da carta à Itália faz parte de um esforço mais amplo dos Estados Unidos para repatriar objetos roubados.
O ICE diz que devolveu mais de 20.000 objetos para mais de 40 países e instituições desde 2007. Eles incluem arte saqueada por nazistas, sarcófagos egípcios, pinturas francesas, esculturas italianas, fósseis de dinossauros mongóis e chineses
Papa Alexandre VI concede aos reis católicos e seus sucessores as terras de Índias e ilhas descobertas e por descobrir, segundo a linha de demarcação que no diploma se expressa 04/05/1493 2 fontes 1° fonte: Mapa geral do Brasil, atribuído a Domingos Capacci É importante salientar que antes mesmo da ocupação da América, o domínio legítimo das regiões descobertas ao rastro da expansão marítima de Portugal e Espanha tornou-se objeto de disputas envolvendo ambas as Coroas. Após a primeira viagem de Cristóvão Colombo, insatisfeitos com a arbitragem da Santa Sé por meio das bulas de 1493, os reis de Portugal e Espanha celebraram em 1494 o Tratado de Tordesilhas, realizado diretamente entre dois soberanos temporais, prescindiu da mediação do papa como representante de Deus na Terra. Ele partilhava as conquistas espanholas e lusas entre os dois hemisférios, a ocidente e a oriente, respectivamente, de um meridiano situado a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde.
Entretanto, a sua aplicação foi minada desde o início pela imprecisão das medidas adotadas, pela ausência de indicação de qual das ilhas do mencionado arquipélago serviria de referência e pela magnitude dos obstáculos para delimitar, no terreno americano, o meridiano traçado nos mapas ainda precários da época. Na América, à sombra das cláusulas de Tordesilhas assistiu-se, nos cerca de dois séculos e meio seguintes, a um duplo movimento de expansão territorial, no qual sobressaíam, do lado luso-brasileiro, em virtude das condições geográficas e da União Ibérica (1580-1640), as bandeiras paulistas e amazônicas, responsáveis pela obtenção de novas fontes de riqueza e pelo desenho dos limites da Colônia.
2° fonte: 1493 - O Novo Mundo é dividido entre Portugal e Espanha através da Bula Inter Coetera, por Manuel Beninger (Facebook) A 4 de Maio 1493 — O Papa Alexandre VI, (Aragonês de Valência - agora unificada com Castela), emite a Bula Inter Coetera, que estabelecia uma nova linha de demarcação, um meridiano que separaria as terras de Portugal e de Castela. O meridiano passava a cem léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As novas terras descobertas, situadas a Oeste do meridiano a 100 léguas de Cabo Verde, pertenceriam a Castela. As terras a leste, pertenceriam a Portugal. A bula excluía todas as terras conhecidas já sob controlo de um estado cristão.
Os termos da bula não agradaram a João II de Portugal, que entendia ter direitos adquiridos que a Bula não reconhecia. Além disso os seus termos causavam confusão, pois um meridiano vinha a anular o que um paralelo tinha estabelecido. Para além do que, a execução prática da Bula não era possível, devido a sua imprecisão e pela imperfeição dos meios científicos disponíveis à época para a fixação do meridiano escolhido.
Para resolver o problema e fazer valer os direitos de que se arrogava, D. João II abriu negociações diretas com os Reis Católicos, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, para mover a linha mais para oeste, argumentando que o meridiano em questão se estendia por todo o globo, limitando assim as pretensões castelhanas na Ásia. D. João II propôs aos reis católicos, estabelecer um paralelo das Ilhas Canárias como substituto ao meridiano papal. Os castelhanos recusaram a proposta, mas aceitaram discutir o caso. Reuniram-se então, os diplomatas, em Tordesilhas, esta comissão diplomática preparou o acordo do que viria a ser o Tratado de Tordesilhas.
Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.
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