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RASULO “Descobrimento” do Brasil 22/04/1500 2 fontes 1° fonte: O Povo Brasileiro Darcy Ribeiro:
"Ninguém sabe como o mundo vai ser daqui 50 ha anos só sabemos de uma coisa será totalmente diferente do que é hoje alguém podia imaginar quando acabou a guerra que o mundo ia mudar tanto é uma reinvenção do mundo que o mundo desenvolvido está fazendo então a coisa mais importante dos brasileiros presta atenção o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos."
(...) "Antes do Brasil existir como é que era o mundo? O Brasil nasce sobre o signo da utopia a terra sem males a morada de Deus. Há mil anos atrás, lá pelo ano 1000, existem cartas que falam de uma ilha Brasil, isso significa que o nome Brasil não vem do pau-brasil, não. Isso aqui era a ilha Brasil que alguns navegantes sabiam, mas um dia os portugueses precisaram fazer uma descoberta oficial, mandando até um escrivão do cartório, declarar no cartório, que foi descoberto. Isso foi em 1500, mas pré existia há muito, fisicamente, biotericamente e humanamente. Humanidade indígena, humanidade diferente, de uma gente que agradecia a Deus o mundo ser tão bonito, que existia para viver a vida para gozar a vida a finalidade da vida era viver."
2° fonte: A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.
(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.
Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.
Três letras fatais
Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.
(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)
O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.
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