A primeira volta ao mundo: de Fernão Magalhães a Elcano. João Paulo Oliveira e Costa, Almudena Cuesta (ilustrações). nationalgeographic.pt
Além disso, a travessia do Pacífico permitiu conhecer a extraordinária grandeza deste oceano, insuspeitada quando Balboa o avistou pela primeira vez na zona do Panamá, em 1513; a existência desta enorme massa de água pôs fim à disputa entre duas teorias geográficas – a que defendia que as águas eram rodeadas por terra em toda a orbe e a que imaginava as massas continentais rodeadas por água, tendo vingada a segunda. É interessante notar que a última representação cartográfica do mundo colocando os oceanos totalmente encerrados numa massa terrestre foi desenhada por Lopo Homem em 1519, nas vésperas da partida de Fernão de Magalhães.
Deve acrescentar-se todavia que, além de terminar com esta disputa académica, a longa navegação através do Pacífico revelou uma realidade que alterou profundamente a concepção do próprio mundo – afinal, a sua superfície está coberta predominantemente por água, ou seja, foi Magalhães quem deu a conhecer que a Terra é um planeta azul.
Mas voltemos aos antecedentes desta viagem extraordinária e vejamos de que modo o incerto Ocidente foi sendo perspectivado pelas civilizações euro-mediterrâneas antes das descobertas de Fernão de Magalhães.
No ano em que a expedição de circum-navegação partiu, em 1519, Lopo Homem publicou este peculiar mapa. Representava então as massas oceânicas fechadas, como lagos, sem comunicação entre si. (Mapoteca, ministério das relações exteriores, Brasil)
O prosseguimento da jornada ao longo da costa da Patagónia já foi uma espécie de fuga para a frente, pois Magalhães não tinha condições pessoais nem políticas para regressar a Castela sem uma descoberta. Ao contrário de África, que se estende apenas até aos 34 graus de latitude, a placa americana estende-se em direcção a sul por mais vinte graus – umas centenas de léguas que puseram à prova a tenacidade de Magalhães e a disciplina dos seus homens.
Muito provavelmente nessas semanas em que percorreram mais de quatro mil quilómetros a sul do rio da Prata sem que a terra terminasse ou sequer flectisse significativamente para ocidente, terão pensado que talvez o mar-oceano estivesse mesmo cercado pelas massas continentais como tinham imaginado os antigos e como Lopo Homem desenhara recentemente. [3835]
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Mapa "Kunstmann IV"*
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Referências (1):
1° de 1 fontes
Wikipédia
30 de Novembro de 2024, domingo
José Manuel Garcia (historiador), consulta em Wikipedia Por outro lado a sua interpretação gráfica das medidas indicadas por Magalhães na memória geográfica (Lembrança geográfica) que o navegador português havia enviado a Carlos V em setembro de 1519[31], documento citado na íntegra por esse historiador[32], desafia a ideia recebida de que Magalhães ignorava a vastidão do Oceano Pacífico [33], chegando assim às mesmas conclusões do trabalho de Xavier de Castro (pseudónimo de Michel Chandeigne]][34], Jocelyn Hamon e Luís Filipe Thomaz sobre esta questão[35] [36] [37].
Antonio Pigafetta, nascido Antonio Lombardo Vicenza, 1491 – Vicenza 1534) foi um marinheiro, geógrafo e escritor vêneto. Pagou de seu próprio bolso uma expressiva quantia para acompanhar e auxiliar o capitão português a serviço da Espanha, Fernão de Magalhães em sua viagem ao redor do mundo.
Manteve um registro acurado da viagem, o qual mais tarde lhe foi valioso na tradução de uma das línguas filipinas, o Cebuano, sendo considerado o primeiro documento a registrar esta linguagem.
Dos duzentos e sessenta homens que partiram na expedição em 1519, Pigafetta foi um dos dezoito que lograram retornar à Espanha em 1522, tendo completado a circum- navegação sob o comando de Juan Sebastián Elcano após a morte de Magalhães.
Origem Leiria (Portugal). Também conhecido como Gonzalo Hernández, Gonzalo Hernández Herrero, Jerónimo Hernández, Jerónimo Hernándes, Gonzalo ou Jerónimo Rodríguez.
Função Suplementar ( Sobresaliente ) - Ferreiro ( Herrero ) [7] e Man at Arms ( Hombre de armas ) [8]
Notas) Filho de Diogo Rodrigues e Inês Eanes, irmão de Isobel Hernandes [9] Destino Prisioneiro – Morte provável (29 de julho de 1521) Gonzalo Hernández é abandonado em Brunei.
Ao se registrar na Casa de Contratación de Sevilha, Gonzalo Hernández disse ser natural de El Puerto de Santa María, na Andaluzia. [10] Porém, no verbete que se refere ao seu abandono em Brunei, foi acrescentada a menção: “portugués”. Seria, portanto, um dos portugueses ilegais que embarcaram fingindo ser espanhóis (o rei limitara a dez o número de lusitanos). Segundo Tomás Mazón Serrano, ele veio de Leiria (Portugal).
A partir daí, é provável que o seu apelido fosse antes Gonçalo Hernandes Eanes (sendo este último termo a versão portuguesa do espanhol “Yáñez”).
A variante “Gonzalo Hernández” é a que se conserva na versão “retificada” dos arquivos oficiais, datada de 1815 e produzida por Don Ventura Collar y Castro, oficial superior e arquivista do Arquivo Geral das Índias.
Gonzalo Hernández embarca como reserva (sobresaliente) no Concepción. Depois que este último foi queimado em Bohol , não se sabe para qual navio ele foi transferido. A bordo, trabalhou como ferreiro (herrero). Também o encontramos mencionado como homem de armas (hombre de armas); aqui, novamente, não se sabe se ele cumpriu essa função em paralelo ou se se tornou uma posteriormente.
- Gonçalo Fernandes | era um homem de armas que embarcou na Concepción tendo depois passado para a Trinidad. Era filho de Diogo Rodrigues e Inês Eanes, irmão de Isabel Fernandes. Ficou na ilha de Bornéu, em 29 de julho de 1521.
- Gonçalo Rodrigues (1) | de Estremoz, foi como criado de Magalhães na Trinidad tendo passado, em Puerto de San Julián, para a Santo Antonio. Era marido de Beatriz Álvares e morreu, em 2 de abril de 1521, quando regressava a Sevilha naquela nau.
- Gonçalo Rodrigues (2) | de Leiria, era um ferreiro, marido de Isabel Bernal. Ele terá vivido em Sevilha antes de aí embarcar, em 10 de agosto de 1519, na nau Victoria onde morreu em 4 de janeiro de 1521 no Pacífico.
Foi Martín de Ayamonte, seguido por Fernão Lopes de Castanheda, que se lhe referiu como "Gonçalo Rodrigues ferreiro, natural de Leiria". A identificação da origem de Gonçalo Rodrigues encontra-se no depoimento de Martín de Ayamonte sobre a viagem de Magalhães registado em Malaca em 1 de junho de 1522, o qual terá sido enviado em 28 de agosto de 1522 para a Índia. É de assinalar que este texto é a primeira narrativa da história da famosa viagem que foi passada a escrito.
Este Gonçalo Rodrigues tem andado mal identificado pois até esclarecermos a sua identidade foi confundido com dois outros tripulantes. De facto um seu homónimo seguiu a bordo da armada, o qual era de Estremoz, havendo ainda o acima mencionado Gonçalo Fernandes.
Os preparativos exigiram dezoito meses de trabalho árduo. Magalhães recebeu cinco navios em mau estado que teve de recuperar; por outro lado, o decidido marinheiro teve de lidar com os funcionários da Casa de Contratação e do porto, ignorar as tentativas de sabotagem dos agentes portugueses e reunir uma tripulação de mais de duzentos homens – a maioria de baixa condição e de sete nacionalidades diferentes. No entanto, o almirante não se rendeu e, finalmente, no dia 10 de Agosto de 1519, a armada, formada pelo Trindad, que era o navio-almirante, o Victoria, o Conceição, o Santiago e o Santo António, levantaram âncoras. No dia 20 de Setembro, depois de encherem as despensas com os últimos aprovisionamentos, os navios fizeram-se ao mar.
Uma frotilha de 5 caravelas foi montada e denominada "Armada de Moluca", em homenagem as ilhas Molucas, as tais ilhas das especiarias, onde hoje é a Indonésia. Mas como seria possível um desconhecido, de uma nação inimiga, comandar algo tão importante? O rei da Espanha confiava nele, mas poucos espanhóis estavam dispostos a aceitar suas ordens, e entre os que estavam dispostos, alguns acreditavam que ele era um espião e planejaram matá-lo no caminho. Quem também planejava matar Magalhães pela sua traição, era a corôa portuguesa.
Na tripulação tinha um italiano, chamado Antonio Pigafetta, que pelo seu alto grau de escolarização tinha função de ser o cronista e registrar tudo, e principalmente, graças a ele, que se conhece tão bem essa História.
[29858] Nicolas 01/01/1630 [1549] Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521 01/01/1703 [24947] “O brasileiro degredado”, 26.06.2019. Eduardo Bueno 26/06/2019 [3726] Homenagem a Gonçalo Rodrigues, fonte: Município de Leiria 23/10/2020 [3787] Gonçalo Hernandes Eanes, conhecido como “Gonzalo Hernández”, magellanelcano.home.blog 29/07/2021 [3800] LISBOA, O DESCOBRIMENTO DO MUNDO E FERNÃO DE MAGALHÃES. José Manuel Garcia, Câmara Municipal de Lisboa. Estrutura de Missão V Centenário Fernão de Magalhães* 01/11/2021 [3834] Fernão de Magalhães e o estreito que tem hoje o seu nome, nationalgeographic.pt 06/04/2022 [3879] O mistério do maior feito da navegação - Por Charlie Flesch, mergulhador, biólogo, educador, navegador. Canal Homo Sapiens 21/11/2022
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Magalhães chega as ilhas Canárias, segundo
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1ª fonte
Data: 01/01/1703
Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521
Fernão de Magalhães e o estreito que tem hoje o seu nome, nationalgeographic.pt
No entanto, o almirante não se rendeu e, finalmente, no dia 10 de Agosto de 1519, a armada, formada pelo Trindad, que era o navio-almirante, o Victoria, o Conceição, o Santiago e o Santo António, levantaram âncoras. No dia 20 de Setembro, depois de encherem as despensas com os últimos aprovisionamentos, os navios fizeram-se ao mar. [3834]
3ª fonte
Data: 21/11/2022
O mistério do maior feito da navegação - Por Charlie Flesch, mergulhador, biólogo, educador, navegador. Canal Homo Sapiens
A grande viagem de Fernão de Magalhães - History Channel
Magalhães mudou seu curso pelas ilhas de Cabo Verde, e como sempre, sem consultar os outros capitães, continuou para sudeste, em vez de seguir para o oeste, diretamente para o Brasil. Se ele queria perder outros navios nessa viagem ou esperava ventos mais afortunados, não sabemos. Qualquer situação seria aceita pela tripulação, mas o silêncio condescendente de Magalhães destruía a confiança que tinham nele como líder. Ele chegou na América depois de dois meses. [29541]
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Partem das ilhas Canárias para o Porto de Santa Luzia, no Brasil
Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca
ter às Canárias onde estiveram seis dias e souberam como as naus de Portugal eram já passadas diante para a Índia e daí foram ter ao porto de Santa Luzia que é na terra do Brasil o qual se dizia quer era já descoberto dos portugueses onde estiveram quinze dias tomando água e lenha no qual porto João Carvalho português achou um filho seu que houvera de uma negra no tempo que aí esteve com um navio português / no qual porto o dito Fernão de Magalhães//
resgatou alguns paus de brasil para amostra e dali se foram ao longo da costa e foram ter ao porto de Santa Maria e daí passaram por o Cabo Frio e foram ter em uma enseada grande na qual era água doce e entrava muito por a terra a que eles não viram cabo e puseram em passar de uma ponta à outra seis dias onde tomaram água para suas naus e da dita ponta foram costeando um mês e meio até chegarem a um rio a que eles puseram nome São Julião na qual terra não havia arvoredo nenhum senão terra escalvada e muito fria no qual rio corregeram os navios e estiveram nele quatro meses e a gente da terra é [21126]
3ª fonte
Data: 01/01/1703
Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521
A grande viagem de Fernão de Magalhães - History Channel
Magalhães mudou seu curso pelas ilhas de Cabo Verde, e como sempre, sem consultar os outros capitães, continuou para sudeste, em vez de seguir para o oeste, diretamente para o Brasil. Se ele queria perder outros navios nessa viagem ou esperava ventos mais afortunados, não sabemos. Qualquer situação seria aceita pela tripulação, mas o silêncio condescendente de Magalhães destruía a confiança que tinham nele como líder. Ele chegou na América depois de dois meses. [29541]
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Partida, da qual só 18 dos 250 tripulantes sobreviveram
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Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro
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Frota de a Fernão de Magalhães chega no Cabo de Santo Agostinho, segundo Heinrich Scherer (1702-1703)
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Data: 01/01/1703
Mapa de Heinrich Scherer (1702-1703) ilustrando a circunavegação realizada pela frota de Fernão de Magalhães em 1519-1521
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida
“O brasileiro degredado”, 26.06.2019. Eduardo Bueno
30 de Junho de 2019, domingo
“O brasileiro degredado”, 26.06.2019. Eduardo BuenoE no Natal, no Natal de 1519, em dezembro de 1519, a expedição... pequena, três embarcações, do Fernando de Magalhães, adentra a baía de Guanabara num fulgurante dia de verão de dezembro, de Natal de 1519 com o Carvalhinho no comando.
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Fernando de Magalhães deixa a baía do Rio de Janeiro (ver 13 de dezembro) e prossegue em sua viagem de circunavegação do globo
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Fontes (2)
30 de Junho de 1522, domingo
Auto das perguntas feitas a dois espanhóis qu chegaram a Fortaleza de Malaca
José Maria da Silva Paranhos Jr
1845-1912
1938
Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) 1519 — Fernando de Magalhães chega à baía do Rio de Janeiro e prossegue, no dia 27, a famosa viagem para as Índias, descobrindo a passagem do estreito que ficou tendo o seu nome. Pigafetta, que escreveu a relação dessa primeira circunavegação do globo, refere que no Rio de Janeiro encontraram-se aves domésticas (galinhas, gansos) e canas-de-açúcar.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.