Ruy Díaz de Guzmán menciona Alejo García no quinto capítulo de sua obra La Argentina (1612):
"De uma entrada, que quatro portugueses do Brasil fizeram por terra, aos confins do Peru."
No entanto, é comum este autor cometer erros nas datas e dados. Díaz de Guzmán escreve que o mencionado Alejo García entrou nas terras do interior "até os confins do Peru", não em 1516 como membro da expedição de Juan Díaz de Solís, mas em 1526 por ordem de Martín Alonso de Sosa:
[E] é o caso que no ano de 1526 quatro portugueses saíram de São Vicente por ordem de Martín Alonso de Sosa, senhor daquela capitania, entrar interior, e descobriu o que havia lá, levando consigo alguns índios amigos daquela costa, um dos quatro portugueses chamado Alejo García, estimado naquela costa como um homem prático, então no língua dos Carijos, que são os Guarani, assim como dos Tupies, e dos Tamoyos, os como andar por seus dias pelo sertão [planície] dentro com os outros companheiros, veio sair para o rio Paraná, e dele atravessando a terra por povoados de índios Guarani, chegaram ao Rio Paraguai, onde foram recebidos e entretidos pelos habitantes da província de Sacella, convocaram toda a região, para que fossem com eles à parte ocidental para descobrir e reconhecer aquelas terras, de onde trariam muitas roupas de estima, e coisas de metal (Díaz de Guzmán, cap. 5, 85).
Escapando a varias vicissitudes, permaneceu algum tempo em Laguna - e ahi, a lenda seductora do Rei Branco, junto á uma serra de prata, nas mesmas paragens do grande rio, que remontára em parte com Solis, o attrahiu irresistivelmente com quatro companheiros, sertão a dentro, buscando alcançar a sua miragem, atravez do continente,
Foi desse modo que cruzou Santa Catharina, passou ao Paraná e por essa via internou-se no Paraguay. Uma vez nessa região, língua da terra como se tornára, induziu centenas de guaranys a que o acompanhassem e, entrando pelo baixo Matto-Grosso, cortou a planicie dos. guayctirús e continuou sempre em direcção ao occidente, buscando a região dos Charcas.
O término da sua caminhada, dizem alguns, teria sido Chuquisaca. Dahi desandou a jornada, com muitos despojos de prata e -quando attingia novamente as terras paraguayas, foi morto, com alguns dos seus companheiros, pelos guaranys revoltados, em 1526. [Página 11]
Ruy Díaz de Guzmán menciona Alejo García no quinto capítulo de sua obra La Argentina (1612): «De uma entrada, que quatro portugueses do Brasil fizeram por terra, aos confins do Peru. No entanto, é comum este autor cometer erros nas datas e dados. Díaz de Guzmán escreve que o mencionado Alejo García entrou nas terras do interior "até os confins do Peru", não em 1516 como membro da expedição de Juan Díaz de Solís, mas em 1526 por ordem de Martín Alonso de Sosa:
[E] é o caso que no ano de 1526 quatro portugueses saíram de São Vicente por ordem de Martín Alonso de Sosa, senhor daquela capitania, entrar interior, e descobriu o que havia lá, levando consigo alguns índios amigos daquela costa, um dos quatro portugueses chamado Alejo García, estimado naquela costa como um homem prático, então no língua dos Carijos, que são os Guarani, assim como dos Tupies, e dos Tamoyos, os como andar por seus dias pelo sertão [planície] dentro com os outros companheiros, veio sair para o rio Paraná, e dele atravessando a terra por povoados de índios Guarani, chegaram ao Rio Paraguai, onde foram recebidos e entretidos pelos habitantes da província de Sacella, convocaram toda a região, para que fossem com eles à parte ocidental para descobrir e reconhecer aquelas terras, de onde trariam muitas roupas de estima, e coisas de metal (Díaz de Guzmán, cap. 5, 85).
Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.
O litoral catarinense era habitado por índios carijós, do grupo tupi-guarani. O navegador deu o nome de “Baía dos perdidos” às águas entre a Ilha de Santa Catarina e o continente por conta do naufrágio de uma embarcação no local.
O italiano Sebastião Caboto, a serviço da Espanha, chega com sua expedição em 1526 e, ao publicar seus mapas referentes à região, denominava a Ilha de Santa Catarina de "Porto dos Patos". O nome de Santa Catarina aparece, pela primeira vez, no mapa-mundi de Diego Ribeiro, de 1529.
Há divergências quanto ao responsável pela denominação de Santa Catarina: alguns autores atribuem a Sebastião Caboto, em homenagem à sua esposa, Catarina Medrano; outros defendem que tenha sido em homenagem a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela igreja católica em 25 de novembro.