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RASULCabeza de Vaca desembarca em Santa Catarina 29/03/1541 9 fontes 1° fonte: Recueil complet des traite´s, conventions, capitulations, armistices et autres actes diplomatiques de tous les e´tats de l´Amérique latine compris entre le golfe du Méxique et le cap de Horn, depuis l´anne´e 1493 jusqu´a` nos jours, pre´ce´de´ d´un me´moire sur l´e´tat actuel de l´Améique, de tableaux statistiques, d´un dictionnaire diplomatique, avec une notice historique sur chaque traite´ important. Carlos Calvo (1822-1906) (..) em 29 de março de 1541, e sabendo ali por alguns castelhanos o mau estado em que se encontrava o resto do Rio da Prata, resolveu passar por terra a Buenos Aires e, portanto, apressar sua viagem; mas sabendo que as dificuldades eram muito grandes para sair da tentativa, e aquelas que se ofereciam pelo Rio Itabucu, distante 20 léguas de Santa Catalina, não eram tão intransponíveis, empreendeu-o por ele, em 8 de outubro do mesmo ano de 1541, e chegou à cidade de Assunção (onde os espanhóis haviam se retirado de Buenos Aires), em 11 de março de 1542, sendo ali recebido pelo governador daquela cidade, por meio da morte de D. Pedro de Mendoza, retornando à Espanha, e de D. Juan Ayolas, que ele havia nomeado seu herdeiro em sua segunda vida em virtude do governo, para o qual tinha autoridade. [Página 238]
2° fonte: Los comentarios de Alvar Núñez, por Alvar Núñez Cabeza de Vaca, 192. Pedro Hernández, Instituto Paraguayo O Governador, ao receber uma lista dos nove cristãos, pareceu-lhe que, para ajudar mais rapidamente os que estavam na cidade da Ascensão e os que residiam no porto de Buenos Aires, deveria procurar um caminho através da Terra Firme de a ilha, para poder entrar por ela nas partes e lugares já mencionados, onde os cristãos, e que os navios poderiam ir ao porto de Buenos Aires por via marítima, e contra a vontade e opinião do contador Felipe de Cáceres e do piloto Antonio López, que queriam que ele fosse com toda a marinha até o porto de Buenos Aires, de a ilha de Santa Catalina enviou o factor Pedro Dorantes para descobrir, e buscar um caminho pela Tierra Firme e porque aquela terra foi descoberta; em que descoberta o rei de Portugal foi morto por muitas pessoas os índios nativos; que disse que Pedro Dorantes, por ordem do Governador, partiu com alguns cristãos espanhóis e índios, que o acompanharam para guiá-lo e acompanhá-lo na descoberta.
Três meses e meio depois que o feitor Pedro Dorantes partiu para descobrir a terra, ela voltou para a ilha de Santa Catalina, onde o Governador a esperava; e entre outras coisas sobre seu relato, disse que, tendo atravessado grandes serras e montanhas e terras muito desabitadas, chegara ao que dizem ser o Campo, que é onde começa a terra povoada, e que os nativos da ilha diziam que eram mais seguros e perto da entrada para chegar à terra povoada, por um rio a montante, que se chama Itabucu, que fica na ponta da ilha, a dezoito ou vinte léguas do porto.
Sabendo disso pelo Governador, mandou então ver e descobrir o rio e seu continente por onde deveria caminhar; que, vendo e sabendo, resolveu fazer a entrada ali, tanto para descobrir aquela terra que não tinha sido vista ou descoberta, como para ajudar mais brevemente os espanhóis que estavam na província;
3° fonte: História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues Alvar Nuiíez Cabeza de Vaca, descobridor, governador e aventureiro (Jerez 1500 - Sevilha 1560), era homem de família aristocrática. Tendo participado da desastrada expedição à Flórida (1527-1536), foi um dos quatro sobreviventes dos quatrocentos homens que a compunham. Sua Relação da expedição (1542) criou na Espanha a noção da riqueza do Novo México. Retornou à Espanha em 1537 e em dezembro de 1540 partiu para Cádiz, desembarcando na ilha de Santa Catarina em março de 1541. Seguiu por terra até Assunção do Paraguai em março de 1542.
Rio Branco, Exposição que os Estados Unidos do Brasil apresentaram ao Presidente dos Estados Unidos da América como Arbitro, New York, 1894, vol. 11, 223, e o Itinerário de Cabeza de Vaca, ln vol. V, Mapa n.0 31, da edição das Obras do Barão do Rio Branco, Questões de Limites, Rio de Janeiro, Ministério das Relações Exteriores, 1945, 199.12
(22) Rio Branco, Exposição, ob. clt., p. 225 e ed. 1945, 200-201.(23) Comentérlo, J. ed., foi. LVlll verso, e Madrid, 1906, 185.
Percorrendo os capítulos VI e XI dos Comentários, diz Rio Branco, vê-se que a expedição partindo do rio ltabucu, hoje Itapucu, no litoral de Santa Catarina, subiu a cadeia marítima chamada Serra do Mar, entrou pelos campos do planalto de Curitiba, passou da margem esquerda para a direita do Iguaçu, atravessou o Tibagi e continuou pela margem esquerda deste afluente do Paranapanema no rumo N.N.O. Depois atravessou outros rios no rumo do sul, paralelamente ao curso deste último rio, alcançou a margem direita do Iguaçu, logo acima do seu Salto Grande. Desceu então o Iguaçu até a sua confluência no Paraná, transpôs este rio e prosseguiu através do Paraguai.
A expedição espanhola de 1541, acrescenta Rio Branco, não avistou sequer o território de Palmas, e nos próprios comentários encontra-se menção dos Portugueses que dez anos antes por ali haviam passado, descendo o Igúaçu, quando, a mandado de Martim Afonso de Sousa, iam ao descobrimento do Interior (...)
4° fonte: Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa
5° fonte: “Porta para as riquezas do Paraíso Terrestre: 1”. Carlos Pimentel Mendes, em novomilenio.inf.br Depois de aludir às expedições de Aleixo Garcia e do espanhol Cabeza de Vaca, pelo caminho iniciado em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, Sérgio Buarque de Holanda, o autor de Visão do Paraíso, observa ser "provável que a via de São Vicente a Assunção, aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos".
6° fonte: Os Avá Guarani no este do Paraná. (Re)Existência em Tekoha Guasu Guavira. Coordenação científica: Carlos Frederico Marés de Souza Filho. Organização: Danielle de Ouro Mamed, Manuel Munhoz Caleiro e Raul Cezar Bergold
7° fonte: O caminho do Monte Crista: um panorama de sua historicidade, 2014. Romão Kath e Dione da Rocha Bandeira Na história do governador Cabeza de Vaca, os indígenas da Ilha de Santa Catarina tiveram uma participação fundamental, pois foram eles que informaram ao governador um caminho seguro que conheciam para chegar por terra à região que desejava:
“a maneira mais segura e próxima de entrar para a terra povoada era por um rio que estava um pouco acima, chamado Itabucu, que está na ponta da ilha, a dezoito ou vinte léguas desse porto” (CABEZA DE VACA, 2007, p. 117).
Cabeza de Vaca enviou para averiguar a informação o feitor Pedro Dorantes, que retornou após três meses e meio e confirmou a existência do caminho.
8° fonte: Trilha do Peabiru: Conheça caminho que levava nativos do Atlântico para o Pacífico. Por Isabelle Lima. portalamazonia.com
9° fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 11.11.2022 1541 - Alvar Nunez Cabeza de Vacca, parte da Ilha de Santa Catarina, alcança o território paranaense, segue por uma linha de cumeada até o Rio Papagaio e daí sempre pelo divisor de águas até as nascentes do Rio Piquiri, desce esse curso d´água até o Rio Paraná e, finalmente, desce o Rio Paraguai até Assuncion.
Partiu para Buenos Aires 08/10/1541 5 fontes 1° fonte: Mapa "Carta esferica de la confederacion Argentina y de las Republicas del Uruguay y del Paraguay"
2° fonte: Recueil complet des traite´s, conventions, capitulations, armistices et autres actes diplomatiques de tous les e´tats de l´Amérique latine compris entre le golfe du Méxique et le cap de Horn, depuis l´anne´e 1493 jusqu´a` nos jours, pre´ce´de´ d´un me´moire sur l´e´tat actuel de l´Améique, de tableaux statistiques, d´un dictionnaire diplomatique, avec une notice historique sur chaque traite´ important. Carlos Calvo (1822-1906) (..) em 8 de outubro do mesmo ano de 1541, e chegou à cidade de Assunção (onde os espanhóis haviam se retirado de Buenos Aires), em 11 de março de 1542, sendo ali recebido pelo governador daquela cidade, por meio da morte de D. Pedro de Mendoza, retornando à Espanha, e de D. Juan Ayolas, que ele havia nomeado seu herdeiro em sua segunda vida em virtude do governo, para o qual tinha autoridade. [Página 238]
3° fonte: Os Avá Guarani no este do Paraná. (Re)Existência em Tekoha Guasu Guavira. Coordenação científica: Carlos Frederico Marés de Souza Filho. Organização: Danielle de Ouro Mamed, Manuel Munhoz Caleiro e Raul Cezar Bergold
4° fonte: O caminho do Monte Crista: um panorama de sua historicidade, 2014. Romão Kath e Dione da Rocha Bandeira O governador partiu da Ilha de Santa Catarina em 18 de outubro de 1541. Chegando ao local indicado, desembarcou da nau com os seus soldados e também com indígenas, que serviram de guias na expedição. Dessa forma começou a longa jornada a pé até a cidade de Ascensión (Assunção), cuja chegada está registrada em 11 de março de 1542.
5° fonte: Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa (séc. XVI-XVIII)
Cabeza de Vaca parte da foz do Itapocú 29/11/1541 5 fontes 1° fonte: Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777 Alvaro Nunes de Vera Cruxexa de Baca empreendeu sua viagem por terra desde o Rio Ytabucu (imediato á vila de Santa Catarina, que deságua almar entre esta e o Rio São Francisco) para o qual envio algumas pessoas hasta um porto onde desembarcou e juntos un los que iam por terra prosseguiu sua viagem ao Paraguay e com mais de 500 homens entre ilustres cavaleiros, e soldados com vinte cavalos á lás 30 (...) chegou ao Yguaxú, ou Rio Grande de Curitiva que repaso três meses com muito trabalho por suas velocíssimas correntes (soi testigo ocular de extra ordinária velocidade de las aguas del Yguaxu, y los son também todos los Demarcadores de ambas épocas) caminho (...) jornadas mas, y fio con un gran Rio chamado Cativajiva, ou Ibaxiva mando harmar la Eraguam è hixo Hachudas Cunas Chuchillos, e (...) todo lo que era mui apreciable de los Indios gentios para cujo efeito levava (...) de ferro repartido en pedaços de quatro libras entre seus soldados
2° fonte: “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden No trecho da viagem até o Assunguí, o Dr. Moura faz enveredar a caravana pelo caminho tomado, 10 anos antes, por Cabeza de Vaca com seu grande séquito. Sobre essa expedição, iniciada em 29 de novembro de 1541 na foz do Itapocú, próximo da atual freguesia de Paratí, no estado de Santa Catarina, e levada a bom termo a 11 de março de 1542 em Assunção, existem melhores informações, visto que os pilotos de Cabeza de Vaca determinaram no caminho as posições como em alto mar.
3° fonte: “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil De índio a índio, de tribo a tribo, de aventureiro a aventureiro, Martim Afonso veio a saber que a expedição de Pero Lobo – comandante dos 80 homens – havia sido completamente trucidada pelos carijós próximo à foz do rio Iguaçu no rio Paraná. Esse mau sucesso é narrado nos Comentários de Cabeça de Vaca à viagem que fez, por terra, de Santa Catarina a Assunção em 1541 (R.I.H.G.B. Vol. 56, pág. 218, Parte 1ª) e é ele confirmado num requerimento dirigido ao Capitão-Mor Jerônimo Leitão, a 10 de abril de 1585, pela Câmara de S. Paulo em que se refere à matança dos 80 homens de Martim Afonso (Livro de Atas, Vol. 1, pág. 276) Câmara que, sem a menor sombra de dúvida, não leu os Comentários de Cabeça de Vaca, e nem deles
4° fonte: História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues Deste modo, o território a leste do rio Pequiri ou Pepiri, depois Peperi Guaçu, foi descoberto por paulistas e não por Cabeza de Vaca. O certoé que o Governo espanhol transmitiu dez anos depois a notícia de que Francisco Chaves e seus companheiros, que de Cananéia haviam seguido em direção do Paraguai, haviam sido trucidados pelos nativos nas margens do Iguaçu.
5° fonte: Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa O rio Itapocú, além da importância histórica, oferece um problema toponímico e geográfico.
O rio Itapocu assume grande importância histórica, particularmente para catarinenses e paranaenses. Já nos tempos pré-colombianos, era importante ramal do afamado e perlustrado caminho nativo do Peabiru. Com a vinda dos povos brancos, lusos e espanhóis, o Itapocu tornou-se logo uma das preferidas todas de acesso por terra do nosso litoral a Assunção do Paraguai e vice-versa. Pelo Itapocu entraram e saíram aventureiros, bandeirantes, viajantes, colonos, padres, nativos. A empreitada mais afamada, foi a expedição, em 1541, do Adelantado espanhol D. Álvares Nuñez Cabeza ded Vaca e sua enorme comitiva, logo após haver, em nome da Espanha, tomado posse da Ilha de Santa Catarina.
Entrementes, enquanto por aqui a frota esteve, seu piloto-mor João Sanches, natural de Biscaia, registrou para o rio o nome Itapocú (que Cabeza de Vaca anotou Itabucu). Deixou-nos a respeito afamada Carta-descrição relatanto tal visita. E Sanches traduziu o nome por Pedra Alta. A tradução todavia, é incompatível com o rio.
De qualquer forma o registro de João Sanches para o nome Itapucu e o de Cabeza de Vaca para a forma Itabucu (nasalização daquela) tem especial importância face a sua antiguidade, pois estiveram na foz do Itapocu em 1541, quatro décadas apenas a contar da descoberta do Brasil. E é notável que, mesmo com algumas variações registradas, o nome se manteve através dos séculos. (página 9)
Ytapucu também serve para a designação daquela mesma língua de pedra que o rio rompeu, pois compreende também a tradução por rocha comprida, rocha alongada. (página 10)
(Itapocu) Lembrando também a cachoeira, diga signficar "itá", pedra, poc. estalar e ú, grande ou seja pedra (onde a água) estrondeia grandemente. (Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, 14.08.1989. José Alberto Barbosa. Página 11)
Ainda outra construção: "Ytá" (pedra rocha) mais "poca" (fender, rachar: fendida, rachada; estrondo, barulho) mais "ro" (ruir, cair, de "roara") mais "y" (rio, água), portanto, rio que faz ruir a rocha, fendida, rio que faz ruir rachando a pedra.
Pode haver correlacionamento com "Itapicuru". Deve provir de "Itapecuru", no qual "itape" é forma apócope de "itapeba" (pedra plana, pedra chata).
Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562). (página 15)
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