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1549
Ouro
1550
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¨ RASUL

Abandonaram, marchando a maior parte para o Paraguai e saindo outros na pequena embarcação que naufragou em Itanhaém (os vistos por Hans Staden)
01/01/1550
1 fontes

1° fonte: “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP








Notícia
01/03/1550
1 fontes

1° fonte: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda






A notícia da Serra Resplandecente surge em 1550, em uma carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III
20/07/1550
3 fontes

1° fonte: “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição



2° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
De uma carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha), o qual, no regimento dado a Thomé de Sousa, foi designado sob o nome de Peraçú.



3° fonte: “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Também a este Filipe de Guillen atribuímos a difusão da lenda da Sabaráboçú, não somente no Brasil, como no próprio reino, de onde vieram muitos colonos com mira de descobri-lá. A carta onde deu notícia dessa maravilha foi escrita a El-Rei, da cidade de Salvador, a 20 de julho de 1550. Nela existe o trecho seguinte: - "Sucedeu agora, que este março passado, vieram a Porto Seguro nativos que vivem junto a um grande rio, além do qual dizem que está uma serra junto dele que resplandece muito e que é muito amarela, da qual serra vão ter ao dito rio pedras da mesma cor, a que nós chamamos pedaços de ouro, que dela caem, e os nativos, quando vão à guerra, pela banda de aquém, apanham do dito rio os ditos pedaços, de que dizem que fazem gamelas para nelas darem de comer aos porcos, que para si não ousam fazer coisa alguma, porque dizem que aquele metal endoeçe, pela qual razão não ousam passar a ela e dizem que é muito temerosa por causa do seu resplandor e chamam-lhe Sol da Terra".

O Sol da Terra ou Serra Resplandescente, segundo a grafia de Teodoro Sampaio, seria no tupi-guarani - Ita-berá-guaçu, literalmente, Pedra-Brilhante-Grande. Já encontramos a grafia - Subrá-boçú ou Coisa-Felpuda. Esta serra ficou conhecida na Europa desde a publicação da obra de Piso e Marcgrave, em 1648 e no mapa de Coroneli, desenhado em 1688, figura com o nome de Sarabaçu, em posição proximamente da serra da Canastra.

O fato é que esta fantasia se pode enfeixar entre os mitos genéricos da conquista americana, pois os guaranis haviam criado uma Mbaé-Berá-Guaçu, literalmente,Coisa-Brilhante-Grande, no interior desconhecido das terras platinas. [Página 188]






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