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Rio Anhemby / Tietê
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¨ RASUL

“Foi agora enviado o Irmão Pero Correia, com dois outros irmãos, a umas aldeias de índios, que estão ao longo do mar, para lhes pregar a palavra de Deus e sobretudo, se puder ser, para abrir caminho até certos povos que chamam ibiraiaras”
01/05/1554
2 fontes

1° fonte: “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terra do Ybirajara, passando pela terra dos Carijó. [Página 62]



2° fonte: No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo
Um dos relatos mais antigos da navegação nas canoas de casca no Anhembi é a do padre jesuíta Pedro Correa, de 1554, que empreendeu uma viagem de nove dias rio abaixo, rumo a uma aldeia Tupi onde pretendia “resgatar” um cristão português que vivia como indígena.

Em carta, ele narra como perdeu parte dos mantimentos, pois fizeram “almadias de um pau mole”, numa referência ao termo árabe para jangadas, e elas se quebraram. Por sorte, alguns índios chegaram numa canoa de casca que permitiu o embarque de parte dos viajantes, mas outros foram obrigados a descer o rio a nado e a pé, pois “era-nos necessário ir pelo rio abaixo a uma certa parte onde estavam os paus dos que têm aquelas cascas para tirar alguma, porque não nas há em todo mato”, o que denota que algumas madeiras, extraídas em lugares muito específicos, é que permitiam a construção da embarcação.

Conseguiram, ao final, fazer mais duas canoas de casca e seguiram caminho pelo rio passando “passos mui perigosos de saltos muitos que tinha em lugar de pedra, e a fome apertava conosco e comíamos alguns palmitos cozidos em água tal e algumas frutas bem desengraçadas, de maneira que quando chegamos ao povoado levávamos as cores mui demudadas. Outras muitas misérias passámos que não têm conto”. [“Cópia de uma carta do irmão Pedro Corrêa, o qual foi morto pelos brasis a oito de junho de 1554, para o padre Belchior Nunes de Coimbra”, Cartas Jesuítas II. Cartas Avulsas. 1550-1568, p. 91.]






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