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1559
Santo Mauro
1560
1566
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Santo Amaro
15/01/1560
1 fontes

1° fonte: Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123
O padre José de Anchieta pode até ter estado na missa "oficial" na aldeia que ficou conhecida como Santo Amaro (santo cristão, do século VI, também denominado Mauro, é considerado protetor dos agricultores, carroceiros e carregadores) em 15 de janeiro de 1560, dia e mês em que se faz comemoração deste abade beneditino. O hoje santo jesuíta Padre José de Anchieta só se ordenou sacerdote alguns anos depois, portanto não poderia fazer os ritos oficiais da consagração eucarística!

José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, com apenas 19 anos de idade, na Casa da Bahia e logo depois foi transferido para a Capitania de São Vicente. Após sua ordenação, ocorrida em junho de 1566, foi nomeado superior em 1567, cargo que manteve até 1577.






Registro de terras
12/08/1560
2 fontes

1° fonte: Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123
Da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba (Jerivá: palmeira que produz cocos e tiba: abundância), na localidade de Ebirapoêra (outra interpretação encontrada como “mata grande”) foi fundada Santo Amaro, na aldeia de Caá­ubi, irmão do cacique Tibiriçá, que cedeu também sua aldeia para ali fundar o Colégio que deu origem a São Paulo. Havia semelhança no modelo de ocupação destas duas localidades protegidas contra ataques repentinos e com a proximidade das águas de sustentações das aldeias.

Havia também o Caminho do Peabiru, que em tupi­guarani tinha o significado: “Caminho Amassado Sem Ervas” (Pe=caminho, abiru=gramado amassado), que ligava o Pacífico ao Atlântico atravessando a Serra do Mar até Cuzco, no Peru, nos Andes Incas, “Terra D’El Dourado”, cobiça de ibéricos, que possuíam o “Auto de Posse” das Terras.

Para os descendentes guaranis, era o caminho de busca da Terra Sem Mal, caminho que levava ao céu. Pode ter sido, porém, um caminho de comércio para o povo inca, abrangendo mais de 3000 quilômetros.

O atual bairro de Santo Amaro recebeu muitos nomes ao longo do tempo. Além dos dois acima, era ainda identificado por Jeribatiba, Santo Amaro de Virapuera, e, finalmente, com o nome atual de Santo Amaro.

No caminho da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba, na aldeia do cacique Caá­ubi, foi fundada a cidade de Santo Amaro, ligando-­se à Trilha do Ouro e Prata Inca, do litoral pela Serra do Mar ou como era conhecido pelos portugueses, na parte mais baixa, como Serra do Facão.

O primeiro registro de terras na região data de 12 de agosto de 1560: duas léguas de terras na margem esquerda do rio (atual Rio Pinheiros) então chamado de Jeribatiba, doadas aos padres jesuítas. Data desta época a denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo, embora se confira segunda hipótese da doação da imagem por parte do casal João Paes e Suzana Rodrigues para a Capela Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, ambos vindos com o capitão maior da esquadra de exploração, Martim Afonso de Souza, que seguiu em direção ao Rio da Prata (de onde escoavam riquezas da América espanhola) para lavrar terras recebidas em sesmaria, primeiros latifúndios da terra, cujo documento original encontra-se hoje no Arquivo Nacional, em aldeamento dos naturais e caminho dos guaranis.



2° fonte: História dos bairros paulistanos - SANTO AMARO Por Renato Roschel do Banco de Dados Santo Amaro, consultado em almanaque.folha.uol.com.br
O nome daquele que foi um dos maiores bairros de São Paulo nasceu de uma pequena imagem. Santo Amaro, padroeiro dos agricultores e discípulo de São Bento, passou a denominar a região a partir de 1560, quando o casal João Paes e Suzana Rodrigues doou um santo de madeira à capelinha Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, instalada no aldeiamento de índios catequizados naquela área.

O embrião da vila de Santo Amaro surgiu em 12 de agosto daquele ano, data em que os jesuítas tomaram posse oficial de duas léguas de terras de relevo suave, localizadas à margem esquerda do rio Jurubatuba. As terras foram doadas aos jesuítas pelo Capitão Francisco de Morais, em nome do padre Luís de Grã, provincial da Companhia de Jesus.

A capelinha para a qual foi doada a pequena imagem de madeira do santo era o ponto central do aldeamento de índios. A pequena imagem do santo, ainda hoje, depois de 450 anos, pode ser vista na igreja matriz de Santo Amaro. A igreja do Largo 13 de Santo Amaro já passou por quatro grandes reformas, desde o seu surgimento, mas a imagem de madeira ainda está lá.






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