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Pela primeira vez
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A Fazenda Sant’Ana, em São José dos Campos-SP, foi descrita pela primeira vez
01/01/1560
1 fontes

1° fonte: São José dos Campos – Fazenda Sant’Ana. Consulta em ipatrimonio.org
Também conhecida como Fazenda Tietê ou Guaré, o caminho de Atibaia e de Minas Gerais a Fazenda de Sant’ Ana foi o fruto da colonização portuguesa, sendo assim o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do rio Tietê. A região da propriedade foi citada pela primeira vez em documentos no ano de 1560 pelo padre José de Anchieta. Os colonizadores lusos trouxeram índios escravos, se instalaram juntamente com jesuítas, que já haviam montado um colégio para a catequização. Foram os jesuítas que trouxeram as primeiras melhorias para a fazenda, como o estabelecimento de alguns centros de plantação e criação de animais.






Carta de José de Anchieta escrita de São Vicente: parte III
27/05/1560
1 fontes

1° fonte: Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches
Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo essas informações de Anchieta e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, os sertanistas Afonso Sardinha (pai e filho) e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. [Página 18]

Boitatá - Acredita-se que este muito é de origem nativa e que seja um dos primeiros e mais antigos do folclore brasileiro. Na língua nativa tupi, "mboi" significa cobra e "tata", fogo. É uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza.

É como fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Conhecido também como uma serpente de fogo que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos, que são a fonte de sua luminosidade.

Touro ou boi que solta fogo pela boca, ou de espírito ruim que vaga pela terra tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo.

Entre os nativos era a mais temível das assombrações. Os africanos também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

O primeiro relato sobre o boitatá foi encontrado em uma carta do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560, que, entre outras coisas, dizia: "O que seja isto, ainda não se sabe com certeza". [Página 24]






Registro de terras
12/08/1560
1 fontes

1° fonte: Revista "Em Sintonia. Unindo Elos". Ano XII No. 123
Da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba (Jerivá: palmeira que produz cocos e tiba: abundância), na localidade de Ebirapoêra (outra interpretação encontrada como “mata grande”) foi fundada Santo Amaro, na aldeia de Caá­ubi, irmão do cacique Tibiriçá, que cedeu também sua aldeia para ali fundar o Colégio que deu origem a São Paulo. Havia semelhança no modelo de ocupação destas duas localidades protegidas contra ataques repentinos e com a proximidade das águas de sustentações das aldeias.

Havia também o Caminho do Peabiru, que em tupi­guarani tinha o significado: “Caminho Amassado Sem Ervas” (Pe=caminho, abiru=gramado amassado), que ligava o Pacífico ao Atlântico atravessando a Serra do Mar até Cuzco, no Peru, nos Andes Incas, “Terra D’El Dourado”, cobiça de ibéricos, que possuíam o “Auto de Posse” das Terras.

Para os descendentes guaranis, era o caminho de busca da Terra Sem Mal, caminho que levava ao céu. Pode ter sido, porém, um caminho de comércio para o povo inca, abrangendo mais de 3000 quilômetros.

O atual bairro de Santo Amaro recebeu muitos nomes ao longo do tempo. Além dos dois acima, era ainda identificado por Jeribatiba, Santo Amaro de Virapuera, e, finalmente, com o nome atual de Santo Amaro.

No caminho da aldeia dos índios guaianases, à beira do rio Jeribatiba, na aldeia do cacique Caá­ubi, foi fundada a cidade de Santo Amaro, ligando-­se à Trilha do Ouro e Prata Inca, do litoral pela Serra do Mar ou como era conhecido pelos portugueses, na parte mais baixa, como Serra do Facão.

O primeiro registro de terras na região data de 12 de agosto de 1560: duas léguas de terras na margem esquerda do rio (atual Rio Pinheiros) então chamado de Jeribatiba, doadas aos padres jesuítas. Data desta época a denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo, embora se confira segunda hipótese da doação da imagem por parte do casal João Paes e Suzana Rodrigues para a Capela Nossa Senhora da Assunção de Ibirapuera, ambos vindos com o capitão maior da esquadra de exploração, Martim Afonso de Souza, que seguiu em direção ao Rio da Prata (de onde escoavam riquezas da América espanhola) para lavrar terras recebidas em sesmaria, primeiros latifúndios da terra, cujo documento original encontra-se hoje no Arquivo Nacional, em aldeamento dos naturais e caminho dos guaranis.






Expedição
01/09/1560
1 fontes

1° fonte: Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
De S. Paulo, as bandeiras são numerosas. Diz o epitáfio de Braz Cubas que este descobriu ouro no ano de 1560. Em 1562 sabemos que João Ramalho foi por capitão das guerras contra os Indios do Parahiba.






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