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RASULDomingos Grou ante a iminência do ataque aos Tamoios que haviam se confederado, foi eleito capitão dos índios fieis aos portugueses 01/01/1563 2 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume XLVII. Triênio de 1951-1953 Então a câmara, reunida em sua casa, pediu ao capitão que mandasse recolher à vila todos os moradores do seu termo. No fim desse ano estava em São Paulo. Em 1563, na iminência de ataque a São Paulo, foi eleito capitão dos nativos, assinando o respectivo termo. Anos depois, com outro morador também casado e chefe de família, tendo praticado na vila um assasínio, levou todos os seus para o sertão do Anhembí, entre os nativos rebelados, indo em 1570 reconciliá-lo o padre José de Anchieta.
2° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Outro personagem de proa na pequena vila, peça chave na sua defesa, ao lado de Salvador Pires, foi Domingos Luis, o Carvoeiro, eleito “capitão do gentio” em 1563. Domingos Luis teria recebido tal epíteto por ter nascido em Marinhota, freguesia de Santa Maria da Carvoeira.
Foi casado com Ana Camacho, bisneta de João Ramalho, e, muito provavelmente, era oficial mecânico, uma vez que havia participado da construção da igreja dos jesuítas e, mais tarde, da igreja do Guaré, origem de Nossa Senhora da Luz. Deveria ser um sujeito um tanto irascível, visto que Anchieta chegou a avisar ao capitão-mor Jerônimo Leitão que Domingos Luis estava acabando a Igreja, mas que os índios se achavam meio amotinados, pois tinham “medo do carvoeiro”.
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