1° fonte: “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
Em 1567, para confirmação de concessão anterior em 1556, uma légua de terra com todas as aguas interiores, para fazer engenhos no Cubatão* demarcada da maneira
seguinte:
"Indo desta villa de Santos pelo rio do Cubatão arriba, da borda do dito rio da banda do norte, direito ao
cume da serra mais alta, partindo com terras de Francisco Pinto, ou de quem forem, lhe irá correndo pelo cume da
serra mais alta, uma legua em comprido para a banda do sudoeste, e dalli, donde se acaba a dita légua, descerá por
ahi abaixo ao rio do Cubatão, que vem ao longo da serra,
em chãos delia correndo para a banda do nordeste, e dalli
virá correndo pelo dito rio abaixo até onde primeiro começou
a partir com o dito Francisco Pinto; — e assim lhe dava mais a agua grande, que chamam o Cubatão (*), que aparece desta villa de Santos, com todas as mais aguas que dentro de suas confrontações houver."
Escreveu Azevedo Marques que Cubatão significa entre os indígenas "porto de mar morto nas fraldas das serras e montes." [Páginas 387 e 388]