1° fonte: Marcos Fernandes, pouco depois da morte do pai, obteve chãos em São Paulo, no caminho da Cruz, de parceria com Baltazar Gonçalves e Brás Gonçalves, todos ditos “irmãos”
O Peabiru não era, porém, o “caminho do mar” da população da vila, mas o caminho do interior; há entre os dois uma relação disjuntiva de oposição geográfica, e não de oposição semântica. O caminho do mar era concreto, com usuários conhecidos, constantemente feito e refeito pela mão-de-obra de terra; de sua conservação dependiam as trocas comerciais entre São Paulo e o litoral. Era o caminho quinhentista por excelência, mas, à medida que outros núcleos periféricos à vila iam surgindo ou se alastrando por pontos distantes, novos caminhos começam a se impor à população, como os caminhos de Birapoera ou Virapoeira (atual Ibirapuera), descrito nas Atas desde 1575; Piquiri, Ambuaçava, Pinheiros, Ipiranga (variante do “caminho do mar”), Samambaitiva, Tejuguassu, Guarepe (desaparecido).