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1585
Diogo de Unhate (n.1545)
1586
1587
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11
¨ RASUL

Escritura
24/02/1586
1 fontes

1° fonte: Nuno Manoel veio ao Brasil






Sem homens: “o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados”
14/06/1586
2 fontes

1° fonte: “A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano
Muitos foram os bandeirantes dessa companhia. Em 14 de junho de 1586 foi feita em camara a declaração "que toda a gente do povo estava ausente da capital com o capitão Jerônimo Leitão que eram idos a guerra e não ficaram senão as mulheres".

Apesar disso, da lista de 11 paulistanos que com o padre Sebastião de Paiva, segundo Taunay, figuravam no estado maior do governador devem ser retirados alguns nomes. Ficaram em São Paulo, como se vê nas atas: Diogo de Onhate, Antonio de Proença, Sebastião Leme, Salvador Pires e Afonso Dias.

Se de fato essa bandeira rumou para o sertão dos carijós, deve ter seguido pelo vale do Ribeira. Teria ela atingido as cabeceiras do Paranapanema. O que nesse caso não parece provável é que, em buscas de tupinães, tenham descido também o Anhembi. Este ainda seria considerado "caminho de paz"...

O certo é que, depois de assolar o sertão durante nove meses voltou ela a povoado, deixando, talvez, alguns postos ocupados, como o em que ficou com forja o ferreiro Domingos Fernandes. Em 27 de junho de 1586, em São Paulo, Jerônimo Leitão nomeou Diogo Teixeira de Carvalho escrivão de campo. Estava terminada a guerra, a primeira guerra desse capitão governador.



2° fonte: A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto
Em 1585, Jerônimo Leitão não levou pouca gente para o sertão. Tanto é que na sessão da Câmara de 14 de junho do ano seguinte, deliberou-se:

[...] o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados, pois estavam danificados e tapados e era bem ordenado e os ditos oficiais responderam que os caminhos e pontes estavam repartidos para menor apreensão do povo e além disso que toda gente do povo estava ausente da capitania com o capitão Jerônimo Leitão, idos à guerra e não ficaram na vila senão mulheres e que por esta razão, por ora não se pode trabalhar nas pontes [...] (ACTAS DA CÂMARA, 1586, p. 297).

A costumeira preocupação dos paulistas com a limpeza dos caminhos e os reparos nas pontes momentaneamente inviabilizou-se devido à ausência massiva dos homens da vila, idos à guerra com o capitão Leitão, tendo ficado o povoado por conta senão de mulheres.






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