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RASULFundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas 01/01/1589 15 fontes 1° fonte: Jornal O Paiz Essas minas foram descobertas em 1589, por Afonso Sardinha e se acham situadas á margem do riacho que lhe dá o nome (Ipanema).
2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua.
3° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de SP, vol. LVIII, 1958. Comissão de redação: Dácio Pires Correia, Nicolau Duarte Silva e Vinicio Stein de Campos Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba - O primeiro homem branco que construiu sua primeira casa na região de Sorocaba foi o paulista Afonso Sardinha que, em 1589, fundou um engenho de ferro no Vale das Furnas, morro do Araçoiaba e tirou algum ouro de lavagem nas adjacências. Trabalhavam com ele escraizados nativos, ou quase todos nativos. Há quem diga ter estado no Araçoiaba também Afonso Sardinha, o pai. No mesmo local, o Governador-Geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, fundou a vila de Nossa Senhora do Monte Serrate, em dezembro de 1599, com alguns mineradores brancos e nativos trazidos do Espirito Santo.
4° fonte: Jornal Correio Paulistano/SP Araçoiaba nasceu no Ipanema em 1589 pouco mais ou menos; o português Afonso Sardinha e o mameluco seu filho do mesmo nome descobriram as minas de ferro de Araçoiaba e ai fundaram o primeiro estabelecimento de brancos e nativos, mas não uma fábrica.
5° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) O primeiro branco era o português Afonso Sardinha, que depois de residir em Santos passou para São Paulo, erguendo •o seu solar no Butantã (hoje Casa do Bandeirante), onde tinha o seu trapiche, isto é, engenho de açúcar.
Foi entrando para o sertão, à procura de ouro e prata, pelo Tietê abaixo, tendo principiado no Jaraguá. Do Ibituruna (junto a Pirapora) obliquou para a serra do Piragibú tomando como referência um morrete isolado o Aputribú (Bairro de Aparecidinha).
Daí avistou a linda :montanha ao poente. Descendo pelo vale do Pirajibú ao campo de Pirapitinguí deixou, à direita o depois chamado bairro do Varejão (nome de família de um sitiante do século XVIII) no atual município de Itú, atravessou o rio Sorocaba, ou na atual rua 15 ou na barra de Pirajibú, e semente três léguas de campo o separavam do cobiçado morro coberto de, espêssa mataria.
Segundo Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), em 1589, Afonso Sardinha, fazendo roçar uma clareira no ribeiro, das Furnas que subiu até as fontes, deu a primeira martelada.
Em minério de ferro no. Brasil. Pelo costume; seus guias e companheiros índios conheciam os lugares e os nomes. O "mineiro" ou técnico de minas, que o acompanhava, era Clemente Álvares. Enfim, estava junto com êle o. filho natural, quase que certamente, Afonso Sardinha-o-Moço,. mesmo porque êle já estava sexagenário.
Ambos se dedicavam ao bandeirismo de mineração e de caça ao índio; sendo assinalada sua presença por êsses anos nesse imenso sertão que vai do Tietê a Paranaguá e ao Rio Paraná. Tendo "limpado" de índios as proximidades do Araçoiaba, e localizado as minas de ouro, prata e ferro, não fundaram propriamente um engenho ou forninho catalão ou "biscacinho", nem naquela data, nem depois, conforme repetiram os cronistas e historiadores duzentos anos por um equivoco de Pedro Taques.
Porém, nada mais çerto do que ser o Araçoiaba o marco n.° 1 da siderurgia nacional, pois o minério foi reconhecido antes do de Morro do Pilar (Minas Gerais) e, para isso era necessário, ao menos, uma pequena bigorna, fole e, talvez, um dos escravos africanos que o velho Sardinha foi o primeiro a introduzir em São Paulo. Na África o minério era trabalhado em instalações muito rudimentares. Aliás, ferro para comércio não foi produzido.
6° fonte: Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP Da consulta aos Inventários e Testamentos, à Genealogia Paulistana de Silva Leme, aos Apontamentos Históricos de Azevedo Marques, à Nobiliarquia de Pedro Taques, às obras de Américo de Moura e de Carvalho Franco, estão identificados os seguintes filhos do casal Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, dos quinze filhos vivos em 1589:
1 - André Fernandes
2 - Balthazar Fernandes
3 - Domingos Fernandes
4 - Pedro Fernandes
5 - Custódia Dias
6 - Angela Fernandes
7 - Benta Dias
8 - Maria Machado
9 - Margarida Dias
10 - Catarina Dias
11 - Francisco Dias
12 - Paula Fernandes
13 - Agostinha Dias
7° fonte: Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi Tudo começou no Morro de Araçoiaba, a três quilômetros do ribeiro Ipanema. no seu tributário. riacho das Furnas, donde até o fim do século passado se retirava o minério de ferro à flor da terra. Cerca de dez anos antes de terminar o século 16, aí fundou Afonso Sardinha, natural de Santos, e filho de um homônimo português. um primitivo engenho e forja para a fundição do ferro. Provavelmente em 1589 descobriu também ouro.aí e nas imediações, em pequena quantidade.Em 1599-1600 Dom Francisco de Souza, Governador Geral do Brasil,foi pessoalmente ao Araçoiaba. sonhando com minas de ouro, e fundou uma vila sob a proteção de Nossa Senhora do Monte Serrat.
8° fonte: Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar Ora, pode-se concluir; se havia estado de guerra desde 3 anos, ou seja, desde 1589, não teria sido possível a Afonso Sardinha ter andado pelo interior na direção de Sorocaba (território dos Tupiniquins).
9° fonte: Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I Quando Pedro Álvares Cabral tomou posse das terras brasileiras em 1500, Portugal ainda não sabia o que havia por aqui. Tinham apenas uma vaga idéia do tamanho da posse que lhes cabia por ordem do tratado de Tordesilhas.
Em 1589, Afonso Sardinha, um português aventureiro, rico e vereador em São Paulo era dono de uma mina de “faiscar” ouro perto do morro do Jaraguá, veio juntamente com seu filho mameluco (filho de branco com índia), conhecido como “o mameluco do Afonso Sardinha” (mais tarde é que ele assume verdadeiramente o nome do pai).
Ambos vieram procurar riquezas nestas terras, porque alguns índios-escravos diziam: “além do Voturuna, depois do Araçaryguama, bem perto do rio que vem do Vuturaty, que passa pelo Itavuvu e chega ao Biraçoiava, há uma imensa “lagoa de ouro” guardada por “nhangá” e aquele que a ela chegar ficará muito rico.”
10° fonte: Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
11° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
12° fonte: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina Quando o marido de Suzana Dias falece em 1589 sua fazenda já estava bem desenvolvida e os laços de parentesco distribuídos em amplos territórios que devem ter contribuído muito para que a região aparecesse como produtora de trigo. À presença dos Fernandes de Santana do Parnaíba se estendem até Itu e Sorocaba. Itu é fundada em 1610 pelos bandeirantes Domingos Fernandes 10 e Cristóvão Diniz de onde os paulistas partiam em busca de ouro nas terras de Cuiabá. Sorocaba foi fundada pelo seu irmão Balthazar Fernandes em 1654.
13° fonte: “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa Em 1589, o minério de ferro no Morro Araçoiaba foi descoberto por Afonso Sardinha. No local o bandeirante construiu a primeira casa da região, que em 1599 deu origem à fundação da primeira vila da Região de Sorocaba, a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrat. No Morro do Araçoiaba, Afonso Sardinha instalou o primeiro empreendimento siderúrgico das Américas, durante a visita do governador geral do Brasil, Dom Francisco de Souza.
14° fonte: Atividade metalúrgica, 27.12.2016. Imprensa SMetal/Paulo Andrade
15° fonte: “15 de agosto é uma data para comemorar: Sorocaba surgiu em fins de 1654”, Jornal Diário de Sorocaba
Naquela época, o Morro de Araçoyaba era visto ao longe da Vila de São Paulo e, correndo a informação de que nos riachos e ribeirões de seus arredores existia muito ouro, Afonso Sardinha, pai e filho, e mais o técnico em minas Clemente Álvares não tiveram dúvidas em vir para a região e realizar ali as primeiras explorações.
Assim, por volta de 1589, deixaram São Paulo, atravessaram Sorocaba (construindo até uma primitiva ponte sobre o rio Sorocaba, nas imediações da atual rua XV de Novembro) e, em seguida, alcançaram o Araçoyaba. Logo que chegaram às imediações do Morro do Araçoyaba, os três batearam algum ouro que até o século passado ainda era encontrado, embora em pequena quantidade, em muitos rios e riachos secundários da região. Viram também um mineiro que, em reflexo metálico, parecia-se mais com a prata e, enfim, "fazendo roçar uma clareira em meio ao ribeirão das Furnas, subiram até as fontes e Afonso Sardinha deu a primeira martelada em minério de ferro no Brasil.Descobertas as minas, pela legisla
“Manoel Fernandes falecido (...) requerimento do procurador do conselho Gonçalo Madeira que se fizesse a ponte grande que esta caminho de tejuguasu e que se consertassem todas as mais pontes e caminhos de Ipiranga, Birapoeira, Pinheiros e da Ambuasava” [Atas da Câmara de São Paulo (7.12.1589) p. 374 e 275] 07/12/1589 8 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXII, 1937. Diretor: Paulo Duarte. Textos: Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) Casou com D. Maria Garcia Rodrigues Velho, filha de Garcia Rodrigues Velho e de s. mer. D. Maria Biting, aquele fo. de Garcia Rodrigues e de D. Isabel Velho nes. e vindos da cidade do Porto, nobres povoadores de São Paulo: a esta de Giraldo Biting. Alemão que passou na companhia d Armada de Martim Afonso, e de s. mer. Custódia Dias, que foi filha de João Ramalho, primeiro europeu que pisou naquelas terras por um naufrágio.
Ps. Custodia Dias acima referida era filha de Manoel Fernandes Ramos, natural de Moura em Alentejo e Guardador da Capela de Santa Anna de Parnaíba, que depois vigairaria, é hoje vila, e de s. mer. Suzana Dias filha do referido João Ramalho, e de sua mer. Beatris Dias, filha do Cacique Teberisa, que batizando-se se chamou Martim Affonso.
2° fonte: Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP Da consulta aos Inventários e Testamentos, à Genealogia Paulistana de Luís Gonzaga da Silva Leme (1852-1919), aos Apontamentos Históricos de Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), à Nobiliarquia de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), às obras de Américo de Moura (1881-1953) e de Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953), estão identificados os seguintes filhos do casal Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, dos quinze filhos vivos em 1589:
1 - André Fernandes
2 - Balthazar Fernandes
3 - Domingos Fernandes
4 - Pedro Fernandes
5 - Custódia Dias, casou com Geraldo Beting (1585-1611)
6 - Angela Fernandes
7 - Benta Dias
8 - Maria Machado
9 - Margarida Dias
10 - Catarina Dias
11 - Francisco Dias
12 - Paula Fernandes
13 - Agostinha Dias
Dessa maneira, embora não se sabia a idade exata de cada um deles, ficam identificado treze, dos quinze filhos a que se refere Suzana Dias em seu testamento datado de 1628, ditado na casa de Baltazar Fernandes Alvarenga, como testamenteiro de sua mãe, em Santa Ana de Parnaíba. [Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP, 1969. Página 174]
3° fonte: Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão Era Custódia filha de Manoel Fernandes Ramos,
"natural de Moura, que em 1564 encontramos como escrivão da Câmara de Piratininga, tendo uma fazenda dos lados de Ibirapuera. De 1575 a 1589 exerceu mais os cargos de juiz ordinário, almotacel, ouvidor eclesiástico e vereador. Tomou parte nos primeiros encontros com o gentío hostil, tendo seguido na expedição de Jerônimo Leitão, a Paranaguá, em 1585. Faleceu nos últimos meses de 1589, tendo tido de seu casamento 17 filhos, dos quais por dua morte ficaram 15 vivos".
Por sua mãe, Suzana Dias, era Custódia neta de Lopo Dias e de sua mulher Beatriz Ramalho (ou Dias). Beatriz era filha de João Ramalho e da nativa Bartira, batizada com o nome de Isabel Dias, filha do cacique Tibiriçá. [Página 7 do pdf]
4° fonte: Novos elementos para a história de São Paulo Paulistas cristãos-novos contra os jesuítas - Anita Novinsky Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
5° fonte: Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk Provavelmente em 1578 nasce André Fernandes o filho primogênito de Manuel Fernandes e Suzana Dias. Ainda em 1588, apesar da saúde frágil, Manuel Fernandes Ramos continuava exercendo atividades como vereador na Câmara de São Paulo, falecendo em 1589. Após sua morte, as terras de Parnaíba são transferidas por herança ao primogênito André Fernandes, que por ser menor deidade, passam a ser administradas sob tutela da matriarca Suzana Dias.
6° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador O pai de Baltazar, Manoel Fernandes, faleceu em 1589 e, em 1608, a mãe Suzana Dias, casada pela segunda vez com Belchior da Costa, já havia deixado São Paulo, residindo então na sua fazenda, às margens do rio Tietê, em Santa Ana de Parnaíba. Não há data precisa para essa mudança, foi depois de 1593 e antes de 1608, conforme atesta a documentação da época (...)
7° fonte: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina
8° fonte: Biografia de André Fernandes, consultado em Wikipedia Órfão de pai em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610.
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