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Rio Jaguari
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1590

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1º de 40 registros17 de março de , sábado
A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada
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1 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de pronto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revés e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens brancos e muitos índios christianisados e na qual também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como imediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate.

O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy. [p.30;31]

2 fonte - *“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 01/01/1957

Na vereança de 5 de dezembro de 1593, a Câmara de S. Paulo convocou os homens bons da vila e perante eles se leram as cartas (Vol. 1º, pág. 476) dessas duas Câmaras que entendiam “não dever se fazer tal guerra porque o gentio não nos dava opressão”. As Câmaras do litoral estavam longe, e só temiam os ataques dos piratas ingleses.

A Câmara de S. Paulo, para justificar a sua reclamação, fez vir alguns dos moradores da vila – Belchior Carneiro, Gregório Ramalho, filho de Vitorino Ramalho, e neto de João Ramalho, Manuel, índio cristão de S. Miguel, irmão de Fernão de Sousa, Gonçalo Camacho – que tinham feito parte da Companhia de Antônio de Macedo e de Domingos Luis Grou, restos da expedição, a fim de juramentados sobre um livro dos Santos Evangelhos, declarassem o que se passou com o gentio de Bongi que havia assaltado e desbaratado a Companhia de Macedo e de Grou.

Disseram eles que os "índios de Mongi, pelo rio abaixo de Anhembi, junto de um outro rio de Jaguari, esperaram toda a entrada, e foram dando, matando, desbaratando a uns e outros. Nesse transe “foram mortos Manuel Francisco, o francês Guilherme Navarro, e Diogo Dias; Francisco Correia, Gaspar Dias e João de Sales levaram um tiro; um moço branco cunhado de Pero Guedes, ou de sua casa, e Gabriel da Pena também foram mortos, fora Tamarutaca, do qual não havia notícia".

“Levaram cativas muitas pessoas e muita gente tupinaem, e apregoavam nova guerra por novos caminhos para novos ataques e depredações”, razão pela qual era necessário ir fazer-lhes a guerra e com toda a brevidade.

Era a confirmação dos ataques e assaltos mencionados na vereança de 17 de março de 1590. Em vista disso foi requerida a presença do Capitão Jorge Correia, que, vindo, ouviu a leitura das cartas escritas pelas Câmaras litorâneas, a refutação a elas pelos sobreviventes da Companhia de Macedo e de Grou, e os protestos da Câmara, que o responsabilizavam perante Deus, Sua Majestade e o senhor da terra, por todos os males que caíssem sobre a vila, visto estarem todos prontos com suas armas e sua gente a acompanhá-lo ao sertão.

Jorge Correia ainda procurou contemporizar dizendo ser necessário pedir socorro ao Rio de Janeiro, falou ainda nos perigos dos inimigos piratas que vinham por mar, a que primeiro se devia acudir, sendo talvez insuficiente a gente da capitania para as duas guerras.

Mas a Câmara insistiu declarando que “bastava a gente da capitania para a guerra do sertão contra o gentio de Bongi, que estava já entre mãos, e que se acudisse também ao mar e se lhe desse também o remédio possível e com a mesma gente do mar, pois que para tudo havia gente”.

O Capitão Jorge Correia prometeu que tudo proveria como era sua obrigação e que todos estivessem prestes para o seguir e o acompanhar (Atas – vol. 1º, págs. 477, 478 e 479). Entretanto os embargos opostos pela Câmara da vila de S. Paulo à provisão do capitão-mor e ouvidor da Capitania de S. Vicente, que ordenava a entrega aos padres da Companhia de Jesus das aldeias de índios, foram levados ao Governador-Geral na cidade do Salvador, na Bahia, por Atanázio da Motta e iriam lá encontrar favorável acolhimento por motivos que serão adiante explicados. Tais embargos não foram, porém, registrados nos livros da Câmara de S. Paulo, nem nos da sede da capitania, mas ainda que nesta...

3 fonte - *Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
Data: 01/01/1988

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Página 2]

4 fonte - *“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 01/01/2008

Em março de 1590, a população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada – João Vallenzuella, espanhol, e um índio cristão, tecelão que na região do rio Jaguari, um dos formadores do rio Paraíba, na tapera de Iaroubi [Jarobi] o grupo português havia sido atacado, morrendo Gregório Affonso, e que Cunhaqueba havia morto a Isaque Dias “e que fiquara [ficara] hu genro de Carobi, Jundiapoen e outros prezos pa os matarem e juntamente dizen q’ he toda gente da entrada morta e acabada”.

E deixavam o recado: todo aquele que fosse ao Vale do Paraíba seria morto. O texto da ata não é claro, mas parece que um grupo, chefiado por Cajapitanga – que parece ser indígena de Piratininga – , estava colaborando com estes contrários. Por isso, a Câmara propunha fazer um devassa para apurar os fatos e caso fossem confirmadas as suspeitas, que fossem presos os traidores. E pedia que a população estivesse “prestes com armas e mãtimentos pa quando for tempo” para ir combater o grupo inimigo. Pedia-se igualmente que os muros da vila fossem reforçados.

O muro que protegia a vila já não era suficiente, pois havia o risco de indígenas que pudessem chegar pelo médio Tietê. Foi então construída uma fortificação na confluência do Tietê com o Jurubatuba (rio Pinheiros) 1395. Era a ambuaçava, que aparece nas atas da Câmara deste período e que era também conhecida como “o forte”.

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2º de 40 registros17 de maio de , quinta-feira
“Antonio Arenso chegou quinta-feira a sua fazendo fugindo do sertão”
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1 fonte - *Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
Data: 01/01/1988

Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram.

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí. [Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Página 2]

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3º de 40 registrosjunho de
Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*
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1 fonte - *Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Data: 01/01/1927

A coincidência dos três nomes não vem a ser de tal ordem que se mostre inaceitável mas num núcleo tão pequeno, como o de São Paulo seiscentista, torna-se realmente extraordinário que se possa admitir a coexistência dos dois Antonio Pereira de Azevedo. Na toponímia de São Paulo diversos Pirapitinguy ha.

Assim se chama um pequeno afluente do Parahyba, cuja foz se acha no município de Pindamonhangaba, um outro ribeirão, afluente do ainda pequeno Jaguary, no vale do Tietê, e um terceiro, afluente insignificante do próprio Tietê junto a Ytú. O único que apresenta afinidades com a geografia do bandeirismo é este. Em todo caso a sua barra é a montante do Salto, naquele trecho de corredeiras, tão lindo e abaixo da Cabreuva. [Página 314]

2 fonte - *“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 01/01/1940

Dous annos após ordenava Jeronymo Leitão, novamente, entradas contra o gentio tupynae e tupyniquim. O escolhido pare cabo foi o mameluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguio descel-os em bôa paz.

As necessidades obrigaram porem esse valente sertanejo a investir de prompto contra o gentio de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo soffrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta "homens brancos" e muitos "nativos cristianisados" também figurava Antonio de Macedo, filho de João Ramalho, que ia como immediato de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo no embate. O ultimo citado provinha pelo lado paterno da nobre familia dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber noticia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providencias ao capitão-mór Jeronymo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves.

3 fonte - *Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
Data: 01/01/1988

Mongi significa estronde de águas ou cachoeiras., Lê-se no memorável texto histórico que foi em “mongi” que nativos desbarataram a bandeira de Luiz Grou e massacraram seus seguidores, em 1590. Sobreviventes do morticínio “disseram que é verdade que o nativo de mongi rio abaixo do Anhemby perto de outro rio de Jaguary (...) no dito sitio foram dando neles e matando e desbarataram a uns e outros”. Contaram à Câmara da vila de São Paulo, em sessão, segundo a Ata de 5/12/1593, que voltavam dos lados do Paraíba para o Anhemby: "vinham para esta Capitania (São Paulo), quando os nativos atacaram.

O rio Jaguari, junto do qual foram dizimados, não é afluente do Rio Tietê, nem existem cachoeiras em Mogi ou nas suas redondezas, entre o Tietê e o vale do Paraíba. Documenta-se, em São José dos Campos, um rio chamado Jaguari e um lugar denominado "campos do Jaguari", à margem da vila D. Pedro I, nas cercanias de Jacareí.

4 fonte - *“Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640)”. Diana Magna da Costa
Data: 01/01/2021

As primeiras notícias que temos sobre a região de Mogi pelas atas da câmara referem-se a um período de conflitos entre os colonos e os indígenas que perduraram por alguns anos da década de 1590.

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