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1570
Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541)
1592
1615
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56
¨ RASUL

Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
02/11/1592
2 fontes

1° fonte: Na Capitania de São Vicente
Vivia bem com os jesuítas, e havia resolvido, desde 2 de novembro de 1592, deixar-lhes por sua morte em testamento público todos os seus bens o que se realizou a 9 de julho de 1615 (Azevedo Marques, na sua Cronologia) mas votava com os colonos impedindo que as aldeias fossem entregues aos padres da Companhia de Jesus. Os jesuítas eram contrários às guerras contra os índios, e influíam sobre o capitão-mor Jorge Correia, para que as não fizesse (Azevedo Marques, Cronologia – Atas, vol. 1º, págs. 446-8). [Páginas 187 e 188]

Quando foi nomeado capitão para entrar ao sertão, em 1592, Afonso Sardinha, o velho, fez o seu extenso testamento lavrado por tabelião, a 2 de novembro desse ano, e nele declara que do seu casamento com Maria Gonçalves (Vide Azevedo Marques, Cronologia, Testamento de Afonso Sardinha, o velho) não houve filhos, não tendo ele herdeiros forçados, pois que Afonso Sardinha, o moço, seu filho, foi havido na constância do matrimônio. Era portanto adulterino, sem direito a herdar. [p. 189-192]

No seu testamento minucioso, feito a 2 de novembro de 1592, publicado por Azevedo Marques nos seus “Apontamentos” e já aqui referido, Afonso Sardinha declara que por seu filho natural, Afonso Sardinha, o moço, já havia feito o que devia, dando-lhe 500 cruzados nos quais entravam “as terras em que ele estava, em Amboaçava, as quais se estenderá da ribeira da aguada dos índios do forte até outra ribeira, que vem para Amboaçava, entrando pela mata adentro ali onde fiz minha demarcação”.

As terras doadas a Afonso Sardinha, o moço, estavam, pois, em Amboaçava e confrontavam com as do doador seu pai De fato, nesse lugar estavam como se vê na carta de data concedida a Estêvão Ribeiro, o moço, em 1609, cujas terras na Embiaçava, partiam da tapera de Afonso Sardinha, o moço, até a borda da capoeira de Afonso Sardinha, o velho, ao longo de uma lagoa que está correndo para o caminho do forte (Registro Geral, vol. 1º, pág. 162). [p. 193]



2° fonte: "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa a 2 de novembro de 1592 (ignora-se a data de abertura).Nesse ano, no posto de capitão, estava a caminho de uma guerra. Dispôs no testamento ser sepultado no Convento dos Padres Jesuítas, de S. Paulo, defronte ao altar de Nossa Senhora da Graça, e para isso tinha licença.

Fez donativos ao referido Convento, ao Convento de Nossa Senhora do Carmo, ao Santíssimo Sacramento, à confraria de Nossa Senhora do Rosário e à ermida de Santo Antônio e destinou seis cruzados para a celebração de missas por sua alma.

Pela muita confiança em sua mulher, Maria Gonçalves, a nomeava testamenteira de sua alma, tal como faria a ela, rogando-lhe, e para ajudante, seu irmão Baltazar Gonçalves, por confiar nele, pela muita amizade que com ele tinha. Destinou toda sua fazenda “a portas fechadas” à sua mulher e, por sua morte, passariam todos os bens ao altar de Nossa Senhora, da Casa dos Padres da Companhia de Jesus, aos quais fazia o pedido que, do rendimento, fossem celebradas missas todos os sábados e festas de Nossa Senhora, ou as mais que pudessem ser (...)






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