Exibindo eventos registrados em 1600 e relacionados a São Paulo/SP.
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Peabiru
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Sardinha, o moço, ainda teria construído dois engenhos para fundição de ferro em Araçoiaba, sendo um deles doado ao próprio governador
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1ª fonte: Revista de Engenharia N° 147 Data: 1886
Sardinha, que era homem dotado de grande energia e genio emprehendedor, ahi estabeleceu logo duas forjas para o tratamen- to directo, fazendo presente dellas ao governador D. Francisco de Souza, quando no anno de 1600 visitava estes logares.
As difficuldades, que certamente surgiram a um modesto industrial em tal época e tão remotas paragens, tiveram como con- sequencia o abandono de taes trabalhos e até o esquecimento de quem os iniciou. [7014]
2ª fonte: “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) Data: 1901
ITAPEBOCÚ c. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo. [21917]
3ª fonte: Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo Data: 2012
A documentação da Câmara de São Paulo registra também a fabricação de ferro na regiãosul da atual cidade de São Paulo. No entanto, os relatos divergem sobre o número de fábricasinstaladas: uma ou duas. Consta que em 1600 foi construído um engenho de ferro na região doIbirapuera, o qual teve como sócios D. Francisco de Sousa e Afonso Sardinha, cuja escritura desociedade foi lavrada pelo tabelião Simão Borges de Cerqueira. O segundo engenho estariasupostamente instalado às margens do Rio Jurubatuba (atual Rio Pinheiros), nas proximidades doatual bairro de Santo Amaro. Essa dúvida é pertinente porque em 15 de agosto de 1606 a Câmarade São Paulo sabia que Diogo de Quadros resolveu abandonar os dois engenhos que construiupara capturar índios.
Eschwege, ao iniciar o capítulo sobre a história antiga do ferro no Brasil,colocou a existência de:
“(...) uma pequena fábrica de ferro, com forno de refino, situada na freguesia de Santo Amaro, à beira de umpequeno ribeirão, afluente do Rio Pinheiros, que é navegável, a uma distância de 2 léguas SE de São Paulo. Nasruínas dessa pequena fábrica ainda se podem ver a vala da roda, o lugar da oficina, os restos de um açude, assimcomo um monte de pesada escória de ferro”.105
Calógeras, por sua vez, ao comentar essa passagem, disse que Eschwege havia dado um infundado parecer.106 Enquanto não há qualquer vestígio dos engenhos do Ibirapuera, até mesmo pela sua localização, cujo terreno sofreu fortes transformações urbanas, somado ao fato de que esses engenhos tiveram pequena duração.
Já ao lado do morro Biraçoiaba, onde se encontrou ferro, também se instalou umapequena fábrica de ferro ao final do século XVI, sobre cuja data divergem todos os autores.Nesse local, que até pouco tempo atrás era local isolado e de difícil acesso, Afonso Sardinha –tanto o pai como o filho - teriam construído dois fornos, cuja localização se desconhecia. Por issoque Mario Neme chegou a levantar a tese de que as ruínas de Afonso Sardinha seriam umagrande ilusão, uma lenda. Como já mencionado na introdução deste trabalho, na década de 1980,a professora Margarida Davina Andreatta encontrou os dois fornos construídos à época.Anicleide Zequini, com base nos estudos arqueológicos realizados por Margarida [p. 43] [24423]
4ª fonte: Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos Data: 2015
Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.” [p. 271] [24327]
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São Paulo contava com um pouco mais de 170 moradores, portanto um acréscimo de 80% numa década
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D. Francisco enviou a Valladolid, onde estava instalada a corte de Felipe III, os mineiros Diogo de Quadros, Manuel João (o tal Morales, da carta), Martim Rodrigues de Godoy e Manoel Pinheiro (o Azurara)
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Pedro de Angelis
30 de Janeiro de 1951, domingo
“Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859) Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636
vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.
No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um enganooi...
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil As primeiras minas de prata haviam sido descobertas no Brasil por Gabriel Soares de Sousa, que morreu em 1592, cronista e explorador. Era primo de Belchior Dias Moréia, que com ele aprendeu a varar os sertões da Bahia e de Sergipe, em busca de ouro e prata, mas estava a serviço dos reis da Espanha. Atraiu com isso o interesse de Belchior, que veio se estabelecer na terra. Após dez anos de pesquisa, anunciou a descoberta das minas de prata. As supostas minas de Itabaiana jamais foram encontradas. Se foram descobertas, como afirmava ele, o segredo ficou guardado. Pedindo mercês em troca da inforoi...
Entre faisqueiras, catas e galerias: Exploração do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII (1702-1762), 2007. Flávia Maria da Mata Reis, Belo Horizonte, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG Além disso, outras três de suas disposições se debruçaram sobre a questão do trabalho indígena empregado nas minas. Grosso modo, o regimento determinava que os índios fossem repartidos entre os proprietários de minas que, por sua vez, deveriam ter todo o cuidado com estes trabalhadores, “não obrigando a trabalhar mais que ordinário e quando fizer a entrega dos ditos índios [o Provedor] lhes limitarão os dias que hão de andar no dito trabalho e ordenará o que lhes hão de pagar por dia [...]”97.
O Provedor deveria ainda visitar as minas para verificar se os proprietários “tratam mal aoi...
O Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1668) Novas Interpretações* O livro chegou a ser proibido pela Inquisição, mas foi depois retirado da lista.39 Se Kempis já buscara no livro a suprema felicidade, Granada também tinha uma visão livresca do mundo, já que considerava o livro uma metáfora da vida cristã. A criação e a existência deveriam ser lidas como se lê um livro. Este mesmo título aparece uma segunda vez entre peritos minerais. Manoel Pinheiro Azurara, conhecido de Clemente Alvarez, com quem deixara inclusive algumas amostras de prata certa ocasião, era português e vivera cerca de 30 anos em Nova Granada, onde tinha família. Chegou a São Paulo através oi...
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Wikipédia
30 de Setembro de 2022, domingo
Belchior Dias Moréia. Consulta e Wikipedia As primeiras minas de prata haviam sido descobertas no Brasil por Gabriel Soares de Sousa, que morreu em 1592, cronista e explorador. Era primo de Belchior Dias Moréia, que com ele aprendeu a varar os sertões da Bahia e de Sergipe, em busca de ouro e prata, mas estava a serviço dos reis da Espanha. Atraiu com isso o interesse de Belchior, que veio se estabelecer na terra. Após dez anos de pesquisa, anunciou a descoberta das minas de prata. As supostas minas de Itabaiana jamais foram encontradas. Se foram descobertas, como afirmava ele, o segredo ficou guardado. Pedindo mercês em troca da inforoi...
As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos
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Rafael Schunk
2013
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:
verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6)
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Mapa de Jodocus Hondius
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Chegou a São Paulo
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30 de Janeiro de 1975, domingo
Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão D. Francisco entregou-se às pesquisas de metais na região. Até julho de 1601 a comitiva governamental desceu à costa por três vezes, indo aos rios "Araçoiaba, Jaraguá, Ibituruna e a outros". "Acompanhou-o Geraldo Beting, esse fidalgo português em todas as expedições que partiram de São Paulo". Também conhecido como Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting. Natural de Doesburg, Geldrie, Holanda. Engenheiro, veio para o Brasil, na companhia do governador D. Francisco de Souza, posteriormente a 1591, para trabalhar em pesquisas minerais, vivendo na Bahia até o ano de 1600 e passando para São Paulo apóoi...
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30 de Janeiro de 2007, domingo
A REPRESENTAÇÃO DO IMIGRANTE ALEMÃO NO ROMANCE SUL-RIO-GRANDENSE: A DIVINA PASTORA, FRIDA MEYER, UM RIO IMITA O RENO, O TEMPO E O VENTO E A FERRO E FOGO
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“Os transportes em São Paulo no período colonial”
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“Todo o vasto interior do Brasil permanecia desconhecido”
Isso era a cidade de São Paulo, no princípio do século XVI. Falando da povoação vizinha, de São Paulo, diz o mesmo Jean de Laet, em 1630:
"Houve uma povoação chamada Piratininga, nos campos do Planalto, cerca de 12 léguas da vila de São Vicente. Em Piratininga residiram primeiramente os jesuítas (Antes da fundação de São Paulo), como eles contam, e essa povoação foi saqueada e arrasada no ano de 1600 pelos selvagens brasileiros."
Por ai se verifica que São Paulo é o São Paulo de hoje e Piratininga foi outra povoação, que desapareceu do planalto em 1600, queimada pelos selvagens.
Houve, na segunda metade do século XVI, duas povoações no planalto da Serra do Mar, nos vastos campos onde deslisava um pequeno rio, ao qual os guaynazes deram o nome de Piratininga. E do nome do riacho surgiu o do planalto: Rio Piratininga - Campos do Piratininga.
Nessa parte da Capitania, as duas povoações viveram algum tempo em vizinhança, tendo uma o nome de São Paulo e outra o de Piratininga. Os nativos, em guerra com os colonos portugueses, atacaram esses povoados, conseguindo destruir um, que não resistiu aos ataques.
E no ano de 1600, a povoação de São Paulo, fundada pelos jesuítas, continuou a viver, enquanto a sua vizinha, Piratininga, era reduzida a cinzas pelos selvagens, que a tomaram e queimaram.
Piratininga foi uma cidadezinha que desapareceu e São Paulo, outra cidadezinha que cresceu, prospetou, agigantou-se e hoje é motivo de orgulho dos paulistas e dos brasileiros. Apesar disso, é comum a confusão que se faz entre esses dois nomes.
[21357] Mapas de Jean de Laet e de Jan Jansson 01/01/1630 [26843] “São Paulo e Piratininga”, Jornal Correio Paulistano, 16.11.940. Francisco de Assis Cintra (1897-1953) 16/11/1940
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Casamento de Isabel Fernandes (Ramalho) e Manoel Rodrigues de Góes, filho de Gaspar Rodrigues de Góes
Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro
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Carta dos camaristas de São Paulo
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D. Francisco nomeia Antonio de Proença
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Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba*
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Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1876
Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876 Alguns anos depois (1600) cedeu-a a D. Francisco de Sousa, governador geral das Capitanias do Sul, o qual, transportando-se á Araçoyaba, intentou levantar em suas imediações e fundou mesmo uma povoação, a que deu o nome de Itapeboçú, com o fito de facilitar e desenvolver a fabricação de ferro. A povoação não progrediu, e parte de seus habitantes foi se congregando tempos depois para o lugar em que se acha hoje a cidade de Sorocaba. D. Francisco de Sousa faleceu em São Paulo em 1611, e por sua morte passou a propriedade a seu filho D. Antonio, que associou-se em 1619 a Francisco Lopes Pinto e a Diogo de Quadros, para darem impulso ao que então chamava-se engenho de ferro; porém, passados dez anos, estes novos empresários tinham já abandonado o seu propósito.
Descobertas as minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, e reconhecidas pobres, voltaram-se as atenções para as de Araçoyaba, porque se dizia existirem ali veeiros de prata. Para o reconhecimento d´esta especialidade mandou o Governo da metrópole em 1681 a Fr. Pedro de Sousa [p. 136]
Fábrica de ferro em Santo Amaro - A existência outr´ora de uma fábrica de ferro nas imediações e meia légua distante a NE. da vila de Santo Amaro, na marge do rio Gerybatiba ou dos Pinheiros, é fato averiguado. Teve princípio em 1600, no lugar então chamado Ibirapoera, extinguindo-se em 1629 com a morte dos sócios, que foram o primeiro Marquês das Minas D. Francisco de Sousa, o provedor-mór da fazenda Diogo de Quadros e seu cunhado Francisco Lopes Pinto, os mesmos que também tiveram sociedade na fábrica de Ipanema. A escritura da sociedade foi passada em 1609 pelo tabelião Simão Borges Cerqueira. [p. 138]
Sorocaba - Povoação situada a Oeste da capital, da qual dista 18 léguas ou 100 quilômetros, á margem do rio que lhe dá o nome. Está a 23o 39´de latitude e 330o 25´de longitude da Ilha do Ferro.
Ácerca de sua fundação ha o seguinte: Em 1600 o governador geral das minas D. Francisco de Sousa, em resultado das explorações que fez na Capitania de São Vicente e nas minas de Araçoyaba, resolveu fundar uma povoação nas vizinhanças da ditas minas. Este fato comprova, além de outros fundamentos históricos, com o documento que abaixo transcrevemos e consta do livro 3o. de sesmarias existente no cartório da Tesouraria de Fazenda:
"Illm. Sr. governador feral - Diz Francisco Rodrigues que ele é morador na vila de São Paulo e que está de caminho para o termo de Byraçoyaba, a povoar e lavrar mantimentos como outros moradores que lá vão, e porquanto não tem terras por serem já todas dadas pelos capitães passados, por isso pede uma légua de terra em quadra pela ribeira de Carapoy, começando a dita data da tapera de Hibapaara, rio abaixo de Carapoy, ressalvando as pontas e voltas que o rio fizer, ficando a dita data da banda do Sul do dito rio, visto ter muitos filhos e filhas para agasalhar, e haver muitos anos que está na terra, achando-se nela em todos os rebates e guerras que n´ela se fizeram, á sua custa, e demais resultar com a sua povoação muito serviço á Sua Majestade e ao descobrimento das minas de ouro e prata e mais que por V. S. serão, com ajuda de Deus, descobertas."
Despacho: "Dou ao suplicante as terras que pede. São Paulo, 14 de julho de 1601 - D. Francisco de Sousa."
É, pois, certo que o governador geral D. Francisco de Sousa (que faleceu em São Paulo em 1611) intentou fundar ali uma povoação e que chegou mesmo a estabelece-la pelos anos decorridos de 1600 a 1610, com o fim de dar desenvolvimento á exploração das minas; mas sobrevindo-lhe a morte, não progrediu a referida povoação, antes decaiu rapidamente até extinguir-se de todo; essa povoação chamou-se Itapeboçú. [p. 173]
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
30 de Outubro de 1886, domingo
“Memória sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema”. Revista de Engenharia/RJEm 1590, foram descobertas as jazidas de minério de ferro do morro Araçoyaba, pelo paulista Afonso de Sardinha, que percorria os sertões da província em procura de minas de ouro. Sardinha, que era homem dotado de grande energia e gênio empreendedor, ai estabeleceu duas forjas para o tratamento direto, fazendo presente delas ao governador D. Francisco de Souza, quando no ano de 1600 visitava estes lugares.
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1901
“O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)ITAAPEBOÇÚ e. Itapeb-uçú, a laje grande; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba, em 1600. São Paulo.
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1933
Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
1998
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São PauloJá em 1°. de outubro estava ele em São Paulo, onde datou uma provisão alterando de 100$ para 200$ o ordenado do Capitão Diogo Gonçalves Laço, e só voltou ás jazidas em 11 de fevereiro de 1601. É pois inexata a afirmação das memórias de Frei Gaspar da Madre de Deus quando dá a D. Francisco como presente em Biraçoyaba em 1600.
Desta segunda viagem voltou ele para São Paulo antes de junho, pois em 19 de julho já nesta vila ele expedia instruções a André de Leão que ia fazer uma expedição pelo sertão á procura da prata. Registrada a doação do engenho de ferro de Afonso Sardinha a El-Rei no primeiro livro de regimentos de 1600, no Archivo da Câmara de São Paulo, como afirmam as Notas Genealógicas citadas por Vergueiro, parece razoável supor ter se dado a transferência no ano anterior.
Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
1825-1878
30 de Agosto de 2011, domingo
Ruínas podem alterar a história de Sorocaba. Giuliano Bonamim (Jornal Cruzeiro do Sul)
1º de abril de 1600 não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador, Atas, 2, 76. Fica assim determinada aproximadamente a cronologia das três descidas à marinha.
É difícil reconstituir-lhe os pagos em São Paulo. Em 24 de março de 1600 e a 27 de julho de 1601 estava em Santos. Em 26 de junho de 1600, armando cavaleiro Sebastião de Freitas, fala na minas de Biraçoyava e outras por onde andou e na ilha de Santos por ter novas de andarem por São Sebastião quatro velas inimigas.
[20761] “História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639) 01/01/1627 [27818] Vultos e episódios do Brasil, 1932. Baptista Ferreira 01/01/1932
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Clemente Álvares comparece em casa de Bernardo de Quadros
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Não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador
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Data: 01/01/1627
“História do Brasil”, Frei Vicente do Salvador (1564-1639)
Não houve câmara em São Paulo, porque os oficiais e os procuradores foram ao mar com o governador. [20761]
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A Câmara resolve que os escravos e os moradores começarão as taipas da igreja, com pena de dois mil réis
Gaspar Fernandes declarou ser antigo morador da capitania, desde cerca 1561 (Registro, I, 42; VII, 107). Desde 1583 já estava estabelecido na vila de São Paulo, para a banda de Pinheiros. De 1584 a 1587 foi escrivão do campo. Em 1590 esteve na guerra com o Capitão Mor Jerônimo Leitão. Foi ainda procurador do concelho no ano de 1591 e vereador no ano de 1595. Gaspar Fernandes fez testamento (Inventários e Testamentos, I, p. 373) a 13 de março de 1600 na vila de São Paulo, estando doente de cama. Deixava por herdeira da terça sua mulher, a quem nomeou por testamenteira; declarou ser casado com Domingas Antunes, filha de Antônio Preto. Por sua morte se fez auto de inventário a 17 de abril de 1600 no termo da vila de São Paulo, na paragem chamada Imbiassava.
[28191] ANTIGOS SESMEIROS DE PIRACICABA, Marcelo Meira Amaral Bogaciovas. Consultado em 23/01/2023
[23985] S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 01/01/1920
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Miguel Alvarez foi nomeado como meirinho do campo
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João Soares foi nomeado como capitão da aldeia de São Miguel
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Geraldo Correa foi nomeado como avaliador e medidor
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Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja
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Data: 01/01/1920
S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
A 3 de junho denunciava este oficial o impatriotismo de vários moradores abastados que haviam sido "reveis", não mandando trabalhar nas taipas paroquiais os seus escravos. Assim requeria e obtinha a condenação de "Gaspar Conqueiro y João Roiz e seu genro e Clemente Alves, Diogo Muniz Malheto y Custodio dagiar y sua sogra". [p. 54] [23985]
2ª fonte
Data: 01/01/1939
No tempo dos bandeirantes. Benedito Carneiro Bastos Barreto, "Belmonte" (1896-1947)
É difícil reconstituir-lhe os pagos em São Paulo. Em 24 de março de 1600 e a 27 de julho de 1601 estava em Santos. Em 26 de junho de 1600, armando cavaleiro Sebastião de Freitas, fala na minas de Biraçoyava e outras por onde andou e na ilha de Santos por ter novas de andarem por São Sebastião quatro velas inimigas.
-503-DOCUMENTO N. 1Archivo da Comarca de S. Paulo, Livro n. 55- fls. 33Dom Francisco de Souza, do conselho del rei nosso senhor, governador geral deste Estado do Brasil. etc. Faço saber aos que este meu alvará for apresentado e o conhecimento dele com direito pertencer que Antonio Raposo morador nesta villa de São Paulo me fez petição em que me pedia o armasse cavalleiro com a qual apresentou certidões e papeis dos serviços que a S. M. nestas partes tinha feito pelos quaes mostra? ter vindo de Hespanha na armada real que ia para o estreito de Magalhães na qual vinha por general della Diogo Flores de Valdez e nella veio até esta capitania de São Vicente e depois disto esteve em o forte que está situado na barra desta capitania a sua custa sem receber soldo e depois disto vindo eu a esta capitania ao descobrimento destas minas de ouro e prata e mais mestres me acompanhou o dito Antonio Raposo a serra de Biraçoiaba e Caativa, e Bituruna com sua pessoa e escravos e depois disto me acompanhou ás minas de ouro de Jaraguá e depois disto tendo eu aviso que na barra desta capitania andavam alguns inimigos corsários e indo eu de socorro ao porto e villa de Santos me acompanhou sempre com sua pessoa e armas, e escravos e tor- nando eu outra vez de socorro a tomar uma urca de hollandezes e irlandezes que no dito porto estava me acompanhou sempre na dita tomada e outrosi quando voltei terceira vez a fortificar o porto e villa de Santos entre estas e outras vezes ? sempre me acompanhou até eu tornar a esta villa de São Paulo e havendo respeito aos ditos serviços que o supplicante fez a S. M. e ser pessoa que merece hei por bem e serviço do dito senhor armal-o cavalleiro por virtude do capitulo do regimento que de S. M. tenho... as ceremonias em tal caso acostumadas, o qual traslado é o seguinte:
Hei por bem e meu serviço que as pessoas que nos navios armardes cavalleiros ou em terra em algum acto militar servirem de maneira que vos pareça serem feitas cavalleiros vós as possaes fazer encommendo-vos que os que assim fizerdes sejam taes que o mereçam assim pela qualidade do serviço como porque além de assim haver de ser quanto mais exame nisso fizerdes tanto mais estimação terão? os que forem e os que não forem procurarão fazer por onde o mereçam e os que assim fizerdes cavalleiros passareis vossa provisão para sua guarda na qual será declarada e causa porque mereçam ser fei- tos cavalleiros e de como os fizer por bem deste capitulo-r Pelo que notifico a todas as justiças e pessoas a que este fo.·-504-apresentado o conheçam por tal e lhe guardem seus privilegios de cavalleiro por firmeza do que lhe mandei passar o presente: -Dada nesta villa de São Paulo sob meu signal e sello - Pedro Taques a faz por Antonio Coelho, escrivão de minha camara aos vinte dias do mes de Junho de mil e seiscentos anos, eu Antonio Coelho a fiz escrever e a subscrevi. O governador Don Franscisco de Sousa.DOCUMENTO N. 1-
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As obras, então, vão adiantadas porque, a 15 de Julho, o procurador do Conselho requer que se procure um homem para serrar a madeira para o arco da igreja
Em 1600 foi nomeado capitão dos índios da aldeia de São Miguel, e mais tarde da aldeia de Guarapiranga.
RGCSP – I, 83- Provisão de Capitão dos índios de S Miguel
Dom Francisco de Souza do conselho de el-rei....por confiar de João Soares morador nesta villa de sam paulo... o encarrego ora de capitão da Aldeia de S Miguel dos índios forros... a qual provisão aqui trasladei hoje oito de agosto de mil e seiscentos anos Belchior da Costa o escreví.
[4104] Consulta em projeto compartilhar 13/01/2024
Longos anos permaneceu internada no sertão a expedição de Domingos Rodrigues, pois tendo partido de São Paulo como parte integrante da expedição de João Pereira de Sousa Botafogo, como dissemos acima, em outubro de 1596, somente chegou a São Paulo em 23 de dezembro de 1600, isto é, mais de quatro anos depois. É o que nos demonstra o inventário de Francisco da Gama, um dos expedicionários, que faleceu em fevereiro de 1600, ainda no sertão, onde o capitão Domingos Rodrigues procedeu ao arrolamento dos bens, que o falecido trazia consigo ("Inventários e testamentos", v. I.o., 339). Só foi iniciado judicialmente em São Paulo esse inventário a 23 de dezembro do mesmo 1600, pela volta da expedição. ("Inventários e testamentos", I.o., 335).
[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 01/01/1934
34° de 35
Bandeira liderada por André Leão parte de SP com autorização de D. Francisco*
eysyte
Referências (3):
1° de 3 fontes
30 de Fevereiro de 1930, domingo
Jornal do Brasil
2° de 3 fontes
Paulo de Oliveira Leite Setúbal
30 de Janeiro de 1934, domingo
"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) A notícia de que havia ouro e prata na América Espanhola e a união das duas Coroas, a Espanhola e a Portuguesa, conhecida como União Ibérica
Essa diligencia foi chefiada por Nicolau Barreto, tendo sabido no ano seguinte, com amostras da descoberta de minas de prata, ouro e outros metais. Entendemos que Affonso Sardinha, o moço pereceu nessajornada, quando já de regresso, conforme já expuzemos algures.Esse pesquisador de minas teve como constante companheiro a Clemente Alvares, mineiro pratico, morador em Santo Amaro e que até 1606 havia registado na camara de São Paulo cerca de quatorzeoi...
Sebastião de Freitas, muitos filhos e filhas, sem chãos, genro de Antonio Rodrigues. Quer mais terras no caminho dêle mesmo vindo para a vila, até a encruzilhada de Garcia Rodrigues. Recebe 300 braças
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.