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RASULDom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" 14/07/1601 7 fontes 1° fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Em documentos dos séculos XVI e XVII, lê-se quase sempre Biraçoyaba ou Byraçoyaba, nome tupi que tanto póde proceder de Ibiraçoyaba, significado de cobertura de madeira, como de Piraçoyaba, exprimindo chapéu de couro, talvez pela semelhança do perfil da montanha com a cópia de um chapéu.
Documento de 1601 dá notícia de que já em 1601 se intentava a exploração do ouro, prata e outros metais do vale do Sarapohy. É um requerimento de Francisco Rodrigues a d. Francisco de Souza, pedindo as terras desse rio.
2° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) No ano de 1601 Dom Francisco enviou moradores a Araçoiaba, dando-lhes terras "para lavrar mantimentos". Segundo ele, não foi preciso lotear as terras auríferas, não as havia, mas o povoamento da vila era útil como, em linguagem moderna, nova bôca de sertão.
Francisco Rodrigues "está a caminho para Biraçoiaba (outra forma do topônimo)" com outros que para lá vão "a 14 de julho daquela ano recebe uma légua de terra em quadra além da montanha, Sarapuí abaixo, ao sul, hoje território de Tatuí, por onde passa a estrada de rodagem".
Não se sabem os nomes de outros moradores, mas havia-os. Em julho de 1601 ainda estavam nas Furnas os mineiros, e Dom Francisco tinha esperanças, proibindo os moradores de entrar nas minas, menos os dois Afonso Sardinha. Nunca se corporificou na vila o símbolo do pelourinho.
3° fonte: “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
4° fonte: Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História, 1974 Em 1601 o governador geral envia habitantes para Araçoiaba ao povoado que também se denominou Ipanema. Alguns anos mais tarde, em 1611, o pelourinho foi mudado para a beira do rio Sorocaba, para Itavuvú, sob a invocação de São Filipe, em homenagem ao rei da Espanha.
5° fonte: Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí.
6° fonte: Geografia: espaço & memória (1994) 5o. Congresso Brasileiro de Geografia Sesmarias e Fazendas
A sesmaria foi um dos processos mais comuns de povoamento de São Paulo. Requeria-se uma sesmaria, alegando alguém não ter terras suficientes para manter a família, pretende ir povoar determinado lugar, etc. Assim Diogo de Unhatte em princípios do século XVII alegava, entre outras coisas, para obter sesmaria em São Sebastião, ter cinco filhos para casar. Francisco Rodrigues requer em 1601 que se lhe dê uma sesmaria perto de Sorocaba por estar a caminho desse
termo "a povoar e lavrar mantimentos". Uma vez concedida a terra mudava-se para ela o dono com sua família. É preciso considerar que quando se diz família nos primeiros séculos de nossa história, entende-se a "gens" toda, composta de toda a parentela e dos administradores. Era a tribo que se mudava e quando um paulista alegava que queria ir povoar com a família, povoava de fato. Estabelecia-se o povoador no lugar mais apropriado e começava a cultivar. Dessa fazenda é que vai nascer mais tarde o núcleo do povoamento. E preciso observar entretanto que nem sempre os povoadores se instalavam em terras cujas sesmarias já tinham obtido. Muitas vezes instalavam-se primeiro e, depois, de posse da terra, é que requeriam a sesmaria alegando serem "moradores antigos do lugar". Outras vezes o proprietário dava parte de suas terras. É o caso de André Fernandes proprietário de uma sesmaria que compreendia os atuais municípios de Paranaíba, São Roque, Itú e Sorocaba. André Fernandes dava terras "de amor em graça".
7° fonte: Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data) A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os nativos vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D.Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” estivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,e seriam usados como defesa militar e mão de obra.
Francisco Rodrigues recebeu de D. Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de “Ibapoara”, topônimo desconhecido 14/07/1601 4 fontes 1° fonte: Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho YBÁ-PAAR-A. Substantivo: lavoura, roça. = kó-piçaba. Verbo intransitivo: roçar.
YBY-AÇÓI-ABA (T-). Substantivo: campa, sepultura. [Página 301]
2° fonte: Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Aluísio de Almeida, Jahyra B. Arrua, Jair T. Veiga, Néglio F. Arruda e Oswaldo Cambiaghi Já desde 1601 Francisco Rodrigues recebeu de Dom Francisco de Souza uma sesmaria de uma légua em quadra, rio Sarapui abaixo, além do morro do Araçoiaba, desde a tapera de "Ibapoara", topônimo hoje desconhecido mas que corresponde a terras da confluência do Sorocaba e do Sarapuí. [p.12]
Hibapaára - Lugar á margem direita do rio Sarapuhy, no Estado de São Paulo, mencionado em um documento de 14 de julho de 1601 como tapera. "Hibapaára, diz o Dr. João Mendes de Almeida, corruptela de Ib-apá-á, ramo torcido e quebrado. De ib, árvore; apá, torcer, torcido; á, quebrar. Alusivo ao costume que os nativos tem de assinalar, por maio de ramos torcidos e quebrados, a rota que seguem nas matas, e mesmo nos campos, quando há árvores para isso; afim de que outros os possam seguir ou eles possam voltar ao mesmo lugar de onde saíram" [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba; 1660-1956 (1989) Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba p.12]
3° fonte: Geografia: espaço & memória (1994) 5o. Congresso Brasileiro de Geografia Sesmarias e Fazendas
A sesmaria foi um dos processos mais comuns de povoamento de São Paulo. Requeria-se uma sesmaria, alegando alguém não ter terras suficientes para manter a família, pretende ir povoar determinado lugar, etc.
Assim Diogo de Unhatte em princípios do século XVII alegava, entre outras coisas, para obter
sesmaria em São Sebastião, ter cinco filhos para casar.
Francisco Rodrigues requer em 1601 que se lhe dê uma sesmaria perto de Sorocaba por estar a caminho desse termo "a povoar e lavrar mantimentos". Uma vez concedida a terra mudava-se para ela o dono com sua família. É preciso considerar que quando se diz família nos primeiros séculos de nossa história, entende-se a "gens" toda, composta de toda a
parentela e dos administradores. Era a tribo que se mudava e quando um paulista
alegava que queria ir povoar com a família, povoava de fato.
Estabelecia-se o povoador no lugar mais apropriado e começava a cultivar.
Dessa fazenda é que vai nascer mais tarde o núcleo do povoamento.
E preciso observar entretanto que nem sempre os povoadores se instalavam
em terras cujas sesmarias já tinham obtido. Muitas vezes instalavam-se primeiro e,
depois, de posse da terra, é que requeriam a sesmaria alegando serem "moradores
antigos do lugar". Outras vezes o proprietário dava parte de suas terras. É o caso de André Fernandes proprietário de uma sesmaria que compreendia os atuais municípios de Paranaíba, São Roque, Itú e Sorocaba. André Fernandes dava terras "de amor em graça". [Geografia: espaço & memória (1994) 5o. Congresso Brasileiro de Geografia p.16,17]
4° fonte: Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data) A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os indígenas vencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para isto precisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D. Francisco de Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” e
vivessem em aldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas,
e seriam usados como defesa militar e mão de obra. [p.286]
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