1 fonte - *Historia de La Compañia de Jesús en La Provincia del Paraguay (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil). Según los documentos originales del Archivo general de Indias.Tomo I, 1912. R.P. Pablo Pastells Data: 01/01/1912
Segundo relatório do Governador do Río de La Plata Hernando Arias de Saavedra a S. M. na província de Viaza e porto de Santa Catalina, suas qualidades, disposição e naturalidade, conforme ordenado pelo Decreto Real de 5 de julho de 1608 Descreve os portos e povoados que existem desde o porto de Buenos Aires até o primeiro da costa do Brasil, as léguas e graus de sua altura, da maneira que atravessa o interior do Paraná ou do Rio da Prata, e as cidades dela, e léguas de uma ou de outra; a travessia de terra do referido rio para o mar; que seria conveniente construir uma vila entre Vera e Santa Catalina e por que razões; que há 100.000 nativos além dos de Guayrá e Uruguai; que saem continuamente para cativar os portugueses; que é conveniente despovoar a Cananea dos portugueses; então por estar na Coroa de Castela, como para poupar os nativos da escravidão, de sua capacidade de prestar contas e de que desejam ter alguém que os ensine; que é conveniente fundar duas cidades para que tudo seja pacificado e os meios para realizá-lo.
1 fonte - *“Razias”, Celso E Junko Sato Prado Data: 01/01/2020
Para o estudioso jesuíta, monsenhor Aluísio de Almeida, entre os anos 1608 e 1628 eram comuns as viagens subindo a Serra e daí ao baixo Paranapanema, tendo o rio Pardo como referência (Memória Histórica de Sorocaba - I, Revistas USP, 2016: 342). Também o estudioso, igualmente jesuíta, Luiz Gonzaga Cabral, ao mencionar Aleixo Garcia informa que os padres abriram estradas desde o litoral a São Paulo e outras rumo ao interior, inclusa aquela, que pela Serra Botucatu levava ao aldeamento no Paranapanema, com comunicação fluvial para o Paraná e Mato Grosso (Apud Donato, 1985: 35); sendo certo que os padres, no início colonial, foram usuários e reformadores de estradas e trilheiras nativas preexistentes, valendo-se de nativos pacificados que bem conheciam os feixes de caminhos, de onde saíam e para qual destino.
Aluísio de Almeida, explica o melhor curso deslocado da Peabiru, em Botucatu:
"A tal estrada subiu a serra, ganhou as cabeceiras do Pardo (Pardinho) antigo Espírito Santo do rio Pardo e desceu aquele rio até as alturas de Santa Cruz do rio Pardo, donde passou para o afluente Turvo e saiu nos Campos Novos do Paranapanema (nome mais novo)" - (O Vale do Paranapanema, Revista do Instituto Histórico e Geográfico - RJ, volume 247 - abril/junho de 1960: 41), sem prejuízos ao trecho prosseguinte ao Salto das Canoas (Paranan-Itu), desde onde possível a navegabilidade do Paranapanema em direção às Reduções Jesuíticas (1608/1628), e ao Rio Paraná.
Os autores, SatoPrado, apontam que o antigo caminho jesuítica, rumo aos aldeamentos no Paranapanema, era pelo Tietê desde onde a trilha rumo às cabeceiras do paulista Cuiabá (AESP, BDPI: Cart325602), daí a margeá-lo até o Paranapanema. Somente após 1620, com a expedição de Antonio Campos Bicudo no alto da serra e os detalhamentos das nascentes do rio Pardo, então Capirindiba, se fez comum o trecho desde a Serra ao Paranapanema, onde o Salto das Canoas (também Quebra Canoas, Paranitu, Yucumã e Salto do Dourado), em atual município Salto Grande, pela mesma cartografia, caminho dos expedicionários e sertanistas.
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