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1607
Clemente Álvares (1569-1641)
1609
1610
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91
¨ RASUL


Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro”
05/02/1609
1 fontes

1° fonte: “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui.






“muita gente que se vinha para cá, por outro caminho (...) paragem chamada Atuahy (Itú), perto de Piassaba, e perto donde vivia Baltezar”: O relato de André da Aldeia do Forte
03/04/1609
3 fontes

1° fonte: Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
petição na qual me dizia que ele é (...) casado na terra com mulher e filhos e que não tinha terras para lavrar nem com que pudesse sustentar os ditos filhos pedindo-me que em nome do dito senhor Lopo de Sousa lhe fizesse mercê de lhe dar uma légua de terras no limite de Pirapetingy partindo (...) de Francisco Alvares Corrêa ao longo do (...)by para a banda do campo de Pirape(...) Gitahy o assu e porquanto na dita légua de terra se metem alguns cantos nos quais há alguns capões que vão ao longo do ribeiro (...) do Pirapetingy de uma banda e de outra (...) ribeiro até chegar ao dito Gitahy o assú (...)



2° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
As próprias Atas da Câmara falam da reunião de parentes e de índios que buscavam voluntariamente abrigo na vila, fosse porque fugiam de algo, fosse porque lhes haviam prometido algo. ACVSP de 03/04/1609, por exemplo, fala de carijós que, no caminho rumo a São Paulo, encontraram muitos outros que também iam para a vila, e que, ademais, estavam famintos e doentes. O depoimento de um dos índios ainda menciona como os espanhóis haviam tentado impedi- los e como portugueses tentaram escravizá- los pelo caminho, antes que chegassem à vila. [Página 159]



3° fonte: No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo
É ainda neste mesmo ano, no mês seguinte, que as Atas falam de “certos índios carijós” que tentavam vir a São Paulo, mas que eram impedidos pelos espanhóis. Assim mesmo, com a ajuda de um cacique, um grupo havia conseguido vir rio acima, mas numa paragem chamada “atuahi perto da piassaba” – provavelmente no salto Patuaí, perto de Itu –, alguns brancos portugueses “lhe tomaram por força toda a gente que traziam...”.

Na sessão ainda se alertava para o fato de que muitos destes índios vinham a São Paulo “faltos de mantimentos e ferramentas”, e que vários não conseguiam chegar. Pedia-se a providência de mandar “a seu caminho com socorro alguns homens da terra suficientes para isso ou fossem eles em pessoas para que viessem mais seguros...






D. Francisco registra nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil
03/11/1609
4 fontes

1° fonte: “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
D. Francisco chegou afinal à capitania de S. Vicente, trazendo em sua companhia dois filhos, D. Antônio, o mais velho e D. Luís, ainda menor. A 3 de novembro de 1609 fez registrar nos livros da Câmara quatorze provisões régias que lhe davam na Repartição do Sul poderes idênticos ao do Governador-Geral do Brasil, e mais os poderes de fazer fidalgos a quatro pessoas, a conceder o foro de cavaleiros da casa real a cem pessoas e o de moços da Câmara a outros cem, de conceder dezoito hábitos de Cristo, sendo doze com 20$000 de tença e seis com 50$000, podendo ainda nomear capitão e governador das minas, prover os ofícios de justiça, de provedor e tesoureiro, nomear mineiros e dar-lhes ordenado e ainda com ordem aos governadores do Rio da Prata e de Tucumã para o proverem de trigo e cevada.



2° fonte: “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”. Jesuíno Felicíssimo Junior
No seu segundo governo, D. Francisco de Souza esteve em São Paulo em novembro de 1609 para registrar um grande número de alvarás, provisões e ordens régias e seguiu logo para Araçoiaba, com o propósito de reanimar o empreendimento metalúrgico e mineiro alí em decadência. A povoação espontânea que começara a desenvolver-se junto ao morro foi incentivada por D. Francisco de Souza que, também, procurou incrementar a produção de ferro. Nessa sua viagem de volta e incursão, se fez acompanhar de Cornélio de Arzão, natural de Flanders, que veio com a missão especial de construir os engenhos das minas, mediante o salário anual de 200 cruzados.



3° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
“01/01/1657 - *A fundação da aldeia de Barueri por Francisco de Souza, bem como os indícios de que ele dispunha livremente dela estão em auto mandado fazer pelo Conde do Prado e Marquês das Minas, Francisco de Souza, neto do governador, em 1657, a respeito dos direitos dos herdeiros de Souza sobre a aldeia” [“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga. página 154]

Sabe-se que, natural de São Paulo, Clemente Alvares era homem empenhado e dedicado aos metais. Parceiro de Afonso Sardinha, o moço, durante suas empreitadas de pesquisa de minas, casou-se com a filha do castelhano Martim Rodrigues Tenório, um dos envolvidos no erguimento do engenho de ferro em Santo Amaro. Tornou-se, assim, cunhado do engenheiro flamengo Cornélio de Arzão, também envolvido, a partir de 1609, com a produção de ferro. Em 1600, ficou como guardião de certo metal que parecia prata, e foi responsável por fazer os testes adequados. As Atas da Câmara denunciam sua presença no sertão, com sua tenda de ferreiro, resgatando com os índios em pelo menos duas ocasiões. Em 1606 – estimada data da carta apócrifa - Clemente compareceu à Câmara de São Paulo para registrar algumas minas que tinha descoberto e, desse modo, não perder os direitos sobre elas, observando o que determinava o novo Regimento das Minas de São Paulo. É provavelmente deste ouro que nosso missivista em questão falava. Portanto, as notícias concretas destas riquezas minerais são mesmo esparsas e fragmentárias, mas ainda assim sugestivas. [“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da América portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)”, 2010. José Carlos Vilardaga. Página 178]



4° fonte: Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina
Barueri: Mas um dado para incrementar a tese do desenvolvimento articulado foi a criação do aldeamento de Barueri (Marueri), fundado pelo próprio Francisco de Souza e que seria de nativos aldeados sob controle direto do governador, em nome da Coroa, para servir nas minas.

Foi com este intuito que D. Francisco de Souza patrocina o aldeamento de Barueri, relativamente próximo das recém-descobertas minas de Jaraguá e Vuturuna. Quando D. Francisco morre em 1611 as bases da economia agrária eram bem presentes, e a presença deste aldeamento estimulou a produção e ocupação de novas terras além do rio Tietê e a oeste da Vila de São Paulo. [Página 47]






Petição que fez Clemente Alvarez, 05.12.1609
05/12/1609
1 fontes

1° fonte: Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga
petição na qual me dizia que ele é (...) casado na terra com mulher e filhos e que não tinha terras para lavrar nem com que pudesse sustentar os ditos filhos pedindo-me que em nome do dito senhor Lopo de Sousa lhe fizesse mercê de lhe dar uma légua de terras no limite de Pirapetingy partindo (...) de Francisco Alvares Corrêa ao longo do (...)by para a banda do campo de Pirape(...) Gitahy o assu e porquanto na dita légua de terra se metem alguns cantos nos quais há alguns capões que vão ao longo do ribeiro (...) do Pirapetingy de uma banda e de outra (...) ribeiro até chegar ao dito Gitahy o assú (...)






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