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RASULSorocaba é citada: as primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” de Suzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias 10/11/1609 4 fontes 1° fonte: Historia da America Portugueza de Sebastião da Rocha Pita (Pitta)
2° fonte: Mapa "Estrada de ferro de São Paulo a Santos", de Theodoro Fernandes Sampaio Ainda em 1919 o engenheiro, geógrafo, escritor e historiador brasileiro,Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937), chama a atual Rodovia Raposo Tavares de "Estrada ou Caminho para o Paraguay".
3° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXV, 1927 O mais remoto documento, que conseguimos descobrir, foi a carta de sesmaria concedida, em 10 de novembro de 1609 pelo Conde da Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aquele donatário da capitania de São Vicente. Essa concessão foi feita a João de Campos e ao seu genro Antonio Rodrigues e nela se lê:
- ... seis léguas de terras, no distrito de vila de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba) na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos os campos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatui-mirim até o Canguera, com a largura que tiver, com mais três léguas em quadra no Tauty-guassú e Canguary, três léguas para a banda do caminho de Intucatú, seis léguas correndo Paraguay abaixo para a parte do Paranapanema, com a condição de pagar os dízimos a Deus Nosso Senhor dos produtos que delas colherem".
Este precioso documento está registrado no livro do tombo do Hospício do Carmo de Itú, por apresentação de frei Pedro do Nascimento, como procurador da Província Carmelita, o que quer dizer que os frades de Itú houveram tais terras, assim como foi registrado no livro do respectivo cartório, em Sorocaba, folhas 36 e 37.
Compreende todas as terras do Paiol, assim denominado, posteriormente, porque era aqui o celeiro de todos os retiros que constituíam a vasta propriedade agrícola posteriormente.
Nos seus arredores estavam as sesmarias de Pederneiras Pretas, tirada por Antonio Bicudo de Barros, em 19 de julho de 1768, cuja carta assim começa: - "D. José, por graça de Deus El-rei de Portugal e dos Algarves d´aquem e d´além mar, em Africa, Senhor de Guiné e das Conquista, Navegação Comercio Etiopia, Arabias, Persia, e da India. Faço saber..." [Página 138]
4° fonte: Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4 Após a expedição de Grou-Macedo teve início, na vila de São Paulo, um imenso movimento de expedições em direção ao Sertão do Paraupava, o que é natural, considerando as notícias que foram trazidas à existência de ouro à esquerda dos Martírios, na hoje região de Serra Pelada, dominada pelos ferozes e guerreiros Bilreiros (hoje Caiapós). Houve até tentativa de famílias de São Paulo mudarem-se para lá, o que não se efetivou devido à belicosidade desses nativos.
Mas, após a expedição de Grou-Macedo (1590-1593), e até 1618, portanto durante 24 anos, dez expedições se dirigiram ao Sertão do Paraupava, explorando-o intensamente, chegando à conclusão de que a célebre Lagoa Paraupava não existia, era um mito nativo, e que os rios Paraguai, São Francisco e Paraupava (hoje Araguaia) não nasciam em lagoa alguma, tendo os três suas nascentes independentes entre sí.
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