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Balthazar Fernandes
1577-1670

1611

 (23)

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Exibindo eventos registrados em 1611 e relacionados a Balthazar Fernandes.


total:4


1° de 4
Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega
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•  Fontes (1)
  
  
  

  1ª fonte  
  Data: 2012

História Viva - Conceição do Mato Dentro


Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. [Páginas 273 e 274]
[25087]


  2ª fonte  
  Data: 2025

Consulta em Genearc.com





2° de 4
Caciques aliciando índios
eysyte
•  Fontes (6)
  
  
  

 2° fonte   

Afonso d´Escragnolle Taunay: o “Na Era das Bandeiras”
1922

D. Luiz de Sousa, sucedendo a seu pai d. Francisco, encarregara a dous caciques das vizinhanças de S. Paulo de alliciarem os nativos do sertão do Guayrá, attrahindo-os á costa de S. Vicente, denunciavam os jesuítas do Paraguay, a 25 de Agosto de 1611.



 3° fonte   

“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
1924

Antonio Ruiz de Montoya relata em sua Conquista Espiritual uma série de cenas de superstição idolatra e de casos em que vê a mais flagrante intervenção diabólica, outros em que historia cenas comuns da catequese, no primeiro contato dos padres com os selvagens. Narra o martírio de neófitos, explica as razões que o levaram a afirmar a presença de Santo Thomé Apóstolo no Guayrá, e a luta que tiveram os loyolistas com os pagés, a quem sempre chama feiticeiros.

Já possuíam os jesuítas cinco reduções quando Montoya se aventurou a penetrar nas terras de Tayaoba, poderoso e prestigiosíssimo cacique, inimigo mortal dos espanhóis. Estes o haviam atraído a Vila Rica, posto a ferros e a mais três companheiros, declarando que só lhes restituiriam a liberdade se viessem muitos nativos de sua tribo entregar-se como escravizados. Preferiram os quatro nativos deixar-se morrer no cárcere onde sofreram pavorosos tratos. Três vieram a acabar de fome enquanto Tayaoba conseguia fugir. Tomado do mais justo rancor, convertera-se num inimigo furibundo dos espanhóis, distinguindo-se contra eles em diversas ações de guerra, a ponto de lhe valerem estas façanhas o apelido de Guassú, entre os nativos do Guayrá.



 5° fonte   

Guia de fuentes manuscritas para la historia de Brasil conservadas en Espana Guia de fontes
1 de de 2002, terça-feira

1611, agosto 25. Testimonio que dio Luis de Souza, gobernador de São Paulo, a los caciques de dicha aldea para que marchen al sertão de Guaira y ayuden a sus parientes en las minas que los portugueses tienen allí.



 6° fonte   

INVENTÁRIO DEDOCUMENTOS HISTÓRICOS BRASILEIROS
2005

Charcas 112 – 25 de agosto de 1611: “Testimonio y trasunto de la comision que D. Luis de Souza, Gobernador de San Pablo, dio a los caciques de las aldeas de dicha villa para que fuesen a costa del mismo gobernador, con los indios sujeitos a dichos caciques, a buscar a los parientes que tengan en el Certón del Guayra; para que ayuden a labrar en las minas que tienen los portugueses de dicha villa”. (Há um traslado do mesmo documento, datado de 12 de novembro de 1612). M. R. E. Argentina, P. Pastells e A. M. Paulista. [p. 203]






3° de 4
Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal*
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•  Fontes (4)
  
  

 1° fonte   

Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
1975

Um certo inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg e, em 29 de dezembro de 1613, por procuração, passou o que foi apurado a Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frederick Besselinck e Hermen Bettinck. No documento holandês relativo a essas transações, declara-se que Gerrit Bettinck vivia então “nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo”, como se pode ler na sua íntegra: “14 de dezembro de 1614. Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613, apresentada nesta secção, e têm (os procuradores) o poder – em conseqüência da procuração acima mencionada e entregue e transportada – para entregar e transportar, através dessa, às mãos de Johan van Ackeren, Udo Avincx e Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e os seus herdeiros, toda herança materna e paterna do principal Gerrit Bettinck, mencionado acima, depois de ter sido determinado um certo inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal. Em seguida, Wolter Schaep explicou, diante dos vereadores acima mencionados, que, caso os compradores acima mencionados possam provar que a assinatura de Gerrit Bettinck aqui mostrada é falsa, ele lhes restituirá as moedas pagas pela compra acima mencionada e, por meio desta, dá, como garantia, sua casa e terreno que possui aqui.” (Brandão, Um neerlandês em São Paulo, 765-776)



 2° fonte   

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
2010

De qualquer modo, o misterioso mineiro alemão parece ainda estar vivo depois da morte de Francisco de Souza, que ocorrera em junho daquele ano. [p. 181]



 4° fonte   

Geraldo Betting, "Gerrit Bettinck", "Gerhart Bettinck". Consulta em geni.com
23 de novembro de 2023, quinta-feira

Também conhecido como Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting. Natural de Doesburg, Geldrie, Holanda. Engenheiro, veio para o Brasil, na companhia do governador D. Francisco de Souza, posteriormente a 1591, para trabalhar em pesquisas minerais, vivendo na Bahia até o ano de 1600 e passando para São Paulo após essa data. Acompanhou o governador em suas incursões à costa, aos rios Araçoiba, Jaraguá e Ibituruna, acontecidas até julho de 1601. Em 1611, Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk” (Taunay, História geral das bandeiras paulistas, v. 1, p. 263). Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg e, em 29 de dezembro de 1613, por procuração, passou o que foi apurado a Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frederick Besselinck e Hermen Bettinck. No documento holandês relativo a essas transações, declara-se que Gerrit Bettinck vivia então “nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo”, como se pode ler na sua íntegra: “14 de dezembro de 1614. Perante os vereadores Johan Stendering Henrice e Adriaen Buickenvoert comparaceram os excelentíssimos senhores Johan Stendering Lamberss, Johan Dunsberch e Wolter Schaep, como procuradores de Gerhart Bettinck, vivo nas Índias Ocidentais, perto de São Vicente, numa pequena cidade chamada São Paulo, em conseqüência de uma procuração de São Paulo, escrita em português, datada de 29/12/1613, apresentada nesta secção, e têm (os procuradores) o poder – em conseqüência da procuração acima mencionada e entregue e transportada – para entregar e transportar, através dessa, às mãos de Johan van Ackeren, Udo Avincx e Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e os seus herdeiros, toda herança materna e paterna do principal Gerrit Bettinck, mencionado acima, depois de ter sido determinado um certo inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal. Em seguida, Wolter Schaep explicou, diante dos vereadores acima mencionados, que, caso os compradores acima mencionados possam provar que a assinatura de Gerrit Bettinck aqui mostrada é falsa, ele lhes restituirá as moedas pagas pela compra acima mencionada e, por meio desta, dá, como garantia, sua casa e terreno que possui aqui.”






4° de 4
Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
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•  Fontes (5)
  
  
  

Referências (4):

1° de 4 fontes
Afonso d´Escragnolle Taunay
30 de Janeiro de 1924, domingo
“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oaltoi...
Afonso d´Escragnolle Taunay
2° de 4 fontes
30 de Janeiro de 1928, domingo
Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oaltoi...
3° de 4 fontes
30 de Janeiro de 1975, domingo
Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
4° de 4 fontes
30 de Janeiro de 2015, domingo
A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto
Requerimento de Diogo de Quadros, ainda não assinado por ele. No entanto, o requerente recusou-se a assinar o documento que lhe cabia, abandonando bruscamente o prédio da Câmara, visivelmente contrariado por ter ouvido palavras de admoestação relativas à entrada que fizera ao sertão, em 1606, quando haviam morrido muitos brancos e índios. Além disso, Quadros ouviu dos presentes que sua expedição fora uma fraude, pois não tivera o objetivo de procurar metais — como havia sido claramente propalado —, mas sim o de ir atrás de índios:

[...] o dito capitão Diogo de Quadros não quis assinaroi...


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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.