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Balthazar Fernandes
Ano: 1611, 4 registros, 0 fontes


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   Balthazar Fernandes
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1611
Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral e Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega
•  Fontes (1)
  
  
  

Referências relacionadas: (1)
1º fonte
institutoespinhaco
História Viva - Conceição do Mato Dentro
28/06/2012

Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.

Obs. Versão de Américo de Moura. Silva Leme descreveu Maria de Torales como sendo nascida em Santa Ana de Parnaíba e filha de Baltazar Fernandes, por isso, apesar de não ter feito este Título, juntou a geração ao Título Fernandes Povoadores, Cap. 2o., Part. 1o.

Além dessas informações, no geral, os dados genealógicos brasileiros sobre Ponce de Leon não apresentam variações notáveis, inclusive nos estudos de Pedro Taques, um dos mais famosos genealogistas brasileiros, sobre Barnané de Contreras y Leon, também podemos encontrar referências esparsas a Ponce de Leon, que segue, como demonstrado antes, o itinerário de Fernão Dias Paes, que se empenhou na busca da Ilha Brasil e da lendárias Sabarabuçu. Referências mais completas sobre a genealogia da nobrezas espanhola são encontradas em sites de busca internacionais mais especializados sobre o tema.

Mas, apesar da escassez de dados, merece atenção a íntima ligação de Ponce de Leon com o Capitão Baltazar Fernandes, Povoador e Fundador de Sorocaba. Pois, a presença de castelhanos em São Paulo durante a União Ibérica (1580-1640) problematiza conexões dos moradores castelhanos com a Coroa Portuguesa (Vilardaga, 2008), mormente no tocante às rotas de escoamentos de minérios que se utilizavam para tanto do Caminho do Peabiru, trajeto também envolvido no mito do Eldorado.

A família Fernandes construiu vínculos bastante estreitos com o Paraguai, estabelecendo relações entre São Paulo e aquele país. O Capitão Baltazar (Vilardaga, ibidem), amigo e participe ativo na mítica Aclamação de Amador Bueno, parece intencionar construir, por intermédio de ligações familiares por casamento com outras famílias castelhanas poderosas e influentes, proveitosos laços que ultrapassam os vínculos familiares. Assim, o casamento de Ponce de Leon com a filha de Fernandes que, a princípio, poderia parecer singelo, evidencia uma arquitetura econômico-política de influentes famílias castelhanas do ovale paraibano, com repercussões em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. [Páginas 273 e 274]
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   Balthazar Fernandes
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11 de abril de 1611, segunda-feira
Despacho do Governador
  
  




   Balthazar Fernandes
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10 de junho de 1611, sexta-feira
O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil




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Referências relacionadas: (17)
1º fonte
institutoespinhaco
História Viva - Conceição do Mato Dentro
28/06/2012

Gabriel Ponce de Leon, n. Cidade Real de Guairá, Paraguai, fct. Parnaíba, 1655, filha do Capitão Barnabé de Contreras e Violante de Gúsman, casado no Paraguai com Maria de Zunega e Torales, filha de Pedro Fernandes ou Rodrigues Cabral ou do seu irmão Antonio Rodrigues Cabral, ambos paulistas, filhos de Bartolomeu Fernandes e de Ana Rodrigues (ou Fernandes), que em 1611 foram para o Guairá, num suposto primeiro casamento de um deles com Maria de Zunega, nascida em Vila Rica, naquele país, que depois foi a primeira esposa do Capitão Baltazar Fernandes, o Povoador, fundador de Sorocaba, e com este vieram para Parnaíba, acompanhados ainda do irmão de Maria de Zunega, Bartolomeu de Torales, este filho de outro Bartolomeu de Torales e Violante de Zunega (em Fernandes), e de sua primeira mulher Ana Rodrigues Cabral, falecida em Parnaíba em 1634 (em Raposos Góes, de Silva Leme), todos naturais de Vila Rica, esta filha de Antonio Rodrigues Cabral, já citado, e Joanna de Escobar.
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2º fonte
Luís Castanho de Almeida
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”
21/12/1964

Sabe-se que o pelourinho foi mudado concretamente (ou se erigiu outro, sendo simbólica a mudança), para o Itavuvú e por ordem de Dom Francisco de Souza, com certeza histórica indireta. Isto é, em 1661 Baltazar Fernandes requereu a mudança do pelourinho erigido por Dom Francisco de Souza a légua e meia da atual Sorocaba.

Desaparecido o documento original, várias cópias existentes falam em "meia légua", mas é êrro de cópia. Quanto a êsse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema, que está a três léguas.

Se Dom Francisco veio pessoalmente a erigir o pelourinho, foi pouco antes de 11 de junho de 1611, dia de sua morte em São Paulo. E depois de 1609, quando chegou pela segunda vez a Piratininga, feito governador das capitanias do sul e administrador das minas. Vinha com a promessa do título de Marquês de Minas, que seus descendentes lograram, isto é, receberam, tão relacionado com a nossa história local.

O ano de 1611 é não só conveniente, mas muito plausível, por estar sob o nome São Filipe, no mais antigo mapa em que aparece a região de Sorocaba, do holandês João de Laet. O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira.

Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos. Outra curiosidade é que a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começo& â- ser povoada nesse mesmo ano, aparecendo por limite o caminho, parte do que já delineamos. Mas nem Parnaíba era vila. Era uma fazenda de Suzana Dias, viúva de Manuel Fernandes Mourão, os pais de três homens notáveis: André, Baltazar e Domingos, respectivamente fundadores de Parnaíba, Sorocaba e Itú. Ela casou-se pela segunda vez.

Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, uma das quais êle doou antes de 1648, ano de sua morte, a Baltazar. Em 1625 Parnaíba torna-se município e êsses moradores prestam-lhe obediência. No ano de 1646, segundo informaram em 1747 ao vigário Pedro Domingues Pais, já havia moradores em Sorocaba. Nesse interim, André Fernandes tornava-se um dos maiores bandeirantes da caça ao índio. Baltazar o acompanhara em mais de uma expedição. Na destruição do Guiará, terminada em 1629-1630, os paulistas e parnaibanos passaram por Sorocaba na ida e na volta, no atual rumo da estrada de ferro a Itararé e daí ao alto Tibagí, onde estavam as últimas povoações... [Páginas 340 e 341]
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3º fonte
Francisco de Assis Carvalho Franco
*“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
01/01/1954

O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido.

Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396]
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4º fonte
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
*Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
01/01/1698

Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas, e ainda há poucos anos algumas pessoas que existiam na Villa de S. Paulo davam notícia da prata que se fundio das cargas de pedra " [Páginas 197, 198 e 199]
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5º fonte
Basílio de Magalhães
*“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
01/01/1935

Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
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6º fonte
Paulo de Oliveira Leite Setúbal
*"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
01/01/1934

— Cuidado, D. Francisco de Sousa, cuidado! Todos os que, até hoje, tentaram desvendar a prata que o mato esconde, morreram... Não escapou um só!

... Não pôde o Administrador do Sul realizar aquelas acicalantes miras que o empolgavam: D. Francisco de Souza, ao chegar, é subitamente atacado de doença grave. E morre.

Assim, com tão inesperado desfecho, desapareceu do cenàrio das minas o càlido perseguidor da esquiva serra misteriosa. E tão desvalido desapareceu o homem que mais cuidara no Brasil da serra branca, dessa Sabarabuçu mal agourada, que — sarcàstico pormenor — "segundo me affirmou hum padre da Companhia, que se achava com elle à sua morte (conta-o frei Vicente), morreo Dom Francisco de Souza tam pobre, tam pobre, que nem sequer huma vela tinha para lhe metterem na mão". [p. 27]

Anda muito escrito por ai que foi D. Francisco de Sousa quem acompanhou Melchior Dias às minas. Outros dizem que D. Francisco de Sousa apenas se ajuntou a D. Luiz de Sousa para a famosa entrada. A respeito de tais fatos, eis o que esclarece Basílio Magalhães:

"Ha ahi alguns enganos que teem gerado erronias deploraveis por parte de historiadores modernos. Ao tempo em que esteve D. Luiz de Souza em Pernambuco, isto é, de 1612 a 1616, nem só Melchior Dias estava ainda cuidando directamente de receber da Metropole as desejadas mercês (do que é prova a sua carta de 9 de Julho de 1614 depois da qual, parece, foi que mandou à corte o seu sobrinho Domingos de Araujo) como tambem não era governador da Bahia nenhum D. Francisco de Souza, pois este, nomeado a 15 de Junho de 1608 administrador Geral da Repartição do Sul fallecera em São Paulo a 10 de Junho de 1611. Quem, ao tempo das negociações entre D. Luiz e Melchior podia estar no governo da Bahia era Gaspar de Souza que, segundo a Historia Militar do Brasil, de D. José de Mirales, exerceu aquellas funcções desde 1614 até 1617. Mas quando se deu a entrada do neto de Caramurú à Itabaiana jà era governador da Bahia o proprio D. Luiz de Souza, que succedendo a Gaspar de Souza, tomou posse do cargo em 1617 e nelle permaneceu até 12 de Outubro de 1621. Não foi, pois, nenhum Francisco de Souza, nem mesmo Gaspar de Souza, quem o acompanhou ao sertão sergipense. Foi, de facto, um seu collega de governo, isto é, o representante da Metropole na Repartição do Sul. A prova disto é fornecida por uma testemunha presencial do acontecimento: Salvador Correia de Sà e Benevides". Segue-se aí a transcrição do depoimento de Salvador Correia. [p. 47]
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7º fonte
Washington Luís Pereira de Sousa
*“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
01/01/1957

Em 1611, Pedro Vaz de Barros, comandando 32 homens,brancos e muitos índios tupis, em Guairá, teve “dares e tomares” com D.Antônio de Añasco, conforme este relata numa carta a Diego Marin Negron, a 14 de setembro do ano acima indicado (Anais do Museu de S.Paulo, vol. 1º, pág. 154). Pedro Vaz de Barros ia com um mandado de D. Luís de Sousa,filho menor de D. Francisco de Sousa, e que ficara governando a repartição do sul, por morte de seu pai e ausência de seu irmão D. Antônio de Sousa, para buscar índios para trabalho das minas. Este mandado está transcrito nos Anais do Museu Paulista (vol. 1º, pág. 148 e seguintes).
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8º fonte
Pedro Taques de Almeida Pais Leme
*História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
01/01/1755

Pois repetimos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) não alude a Vila. Cita apenas que D. Francisco levantou pelourinho e denominou as minas de Nossa Senhora do Monserrate. Um ou outro autor acrescentava Monte Serrate do Itapevussú, mas isso não aparece na obra de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). E ele continua sendo a melhor fonte de pesquisas para aquela época em Araçoiaba.

Então, segundo nos acode ao raciocínio, poderia, muito bem, em melhores casas, mais bem construídas, de Afonso Sardinha e seus principais auxiliares, no Itavuvú, ter ficado D. Francisco indo, diariamente, como o faria, nesta hipótese, o próprio Afonso Sardinha, para o local das minas e dos engenhos. [Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas, 58,59, 60 e 61]
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9º fonte
Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
04/09/2022

No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990, 283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote para os genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemão de Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa. Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisas com muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611. Isto mesmo!

Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.
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10º fonte
Francisco Adolfo de Varnhagen
*História geral do Brazil
01/01/1854

Pelos anos de 1611 excitaram-se grandes contendas entre os jesuítas e portugueses, moradores nesta Capitania, e as discórdias originadas da liberdade dos nativos que os padres defendiam, talvez com zelo excessivo, vieram produzir o seguinte atentado. [p. 367, 368 e 369]
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11º fonte
Instituto histórico e geográfico de São Paulo
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21
01/01/1918

Vila de Sorocaba e as minas de BiraçoyabaA vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.Porém, no sítio chamado "Serra do Biraçoyaba", adiante desta vila, levantou pelourinho D. Francisco de Souza, por conta das minas de ouro, de prata e de ferro, que na dita Serra estavam descobertas pelo paulista Afonso Sardinha; e o mesmo D. Francisco de Souza lhe deu o nome de Minas de Nossa Senhora do Monteserrate: porém com sua ausência para o reino, saindo de São Paulo em junho de 1602, para embarcar no porto de Santos, a direitura cessou e com ela o labor das minas de Biraçoyaba, até que, em melhor sítio se fundou a vila que atualmente existe.São estas as palavras textuais da notícia que, sobre a fundação desta vila, escreve Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), na sua "História da Capitania de São Vicente". Nesta serra de Biraçoyaba (Ipanema), diz ainda o referido autor, houve um grande engenho de fundir ferro construído á custa do paulista Afonso Sardinha, cuja manobra teve grande calor pelos anos de 1609, em que voltou a São Paulo o mesmo D. Francisco de Souza, constituído governador e administrador das Minas descobertas e por descobrir, das três Capitanias, com mercê de "Marques das Minas", com trinta mil cruzados de juro e herdade, falecendo, porém, em São Paulo, o mesmo D. Francisco de Souza em junho de 1611.Com o decurso dos anos se extinguiu o labor da extração do ouro e da fundação de ferro. Nesta mesma serra de Biraçoyaba fundiu pedras e delas extraiu boa prata, Frei Pedro de Souza, religioso da Santíssima Trindade, quando para estes exames veio mandado pelo príncipe regente D. Pedro, em 1680 (...) [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21, 1918. Páginas 613 e 614 do pdf, 585 e 586]
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12º fonte
Salvador Correia de Sá e Benevides
Depoimento de Salvador Correia de Sá e Benevides (1594-1688) ao Conselho Ultramarino
03/05/1677

Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Esta história do ouro do tamanho de uma cabeça de cavalo aparece em outro documento. No Libro de los sucessos del ano de 1624, alocado na BNE (MSS2355), fala-se deste mineiro alemão, só que teria sido assassinado a mando dos jesuítas, que temiam que a notícia da riqueza aumentasse a servidão dos gentios.

Conforme o manuscrito, o mineiro descobrira que poderia retirar “tan gran pedazo de oro como el cavallo en que estava”, e tal noticia alarmara tanto os padres, que, na mesma noite, o mineiro foi encontrado morto.

Apesar de o livro referenciar o ano de 1624, o documento é posterior a 1640, já que dá conta da Restauração(rebelión, conforme seu texto) que parecia ter ocorrido há pouco, e da expulsão dos jesuítas da vila, porque, segundo o manuscrito, não respeitavam os direitos dos moradores.

Menciona ainda que os jesuítas tiravam ouro de São Paulo e o enviavam ao Duque de Bragança, para financiar a revolta. O documento é do reinado de Felipe IV, já que nele se fala da prata que nunca foi retirada do Brasil no tempo de Felipe III, “ni en el de su majestade”.
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13º fonte
Francisco de Assis Carvalho Franco
*“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
01/01/1929

Das atas seguintes se verifica que a 12 de maio do mesmo ano d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguinte esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco. A 12 de junho foi lavrado um termo em como d. Luis de Sousa se havia apresentado, com um codicilo e nomeação, que fizera d. Francisco de Sousa, e para o fim de assumir o governo das Capitanias do Sul.

Vê-se, pois, que, entre 5 e 12 de junho de 1611, d. Francisco de Sousa faleceu, afirmando Pedro Taques que foi a 11. Mas seu falecimento ter-se-ia dado na vila de São Paulo ou no sertão?
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fonte  
14º fonte
Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
*Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876
01/01/1876

Alguns anos depois (1600) cedeu-a a D. Francisco de Sousa, governador geral das Capitanias do Sul, o qual, transportando-se á Araçoyaba, intentou levantar em suas imediações e fundou mesmo uma povoação, a que deu o nome de Itapeboçú, com o fito de facilitar e desenvolver a fabricação de ferro. A povoação não progrediu, e parte de seus habitantes foi se congregando tempos depois para o lugar em que se acha hoje a cidade de Sorocaba. D. Francisco de Sousa faleceu em São Paulo em 1611, e por sua morte passou a propriedade a seu filho D. Antonio, que associou-se em 1619 a Francisco Lopes Pinto e a Diogo de Quadros, para darem impulso ao que então chamava-se engenho de ferro; porém, passados dez anos, estes novos empresários tinham já abandonado o seu propósito.

Descobertas as minas de ouro de Jaraguá, Apiahy e Paranapanema, e reconhecidas pobres, voltaram-se as atenções para as de Araçoyaba, porque se dizia existirem ali veeiros de prata. Para o reconhecimento d´esta especialidade mandou o Governo da metrópole em 1681 a Fr. Pedro de Sousa [p. 136]

É, pois, certo que o governador geral D. Francisco de Sousa (que faleceu em São Paulo em 1611) intentou fundar ali uma povoação e que chegou mesmo a estabelece-la pelos anos decorridos de 1600 a 1610, com o fim de dar desenvolvimento á exploração das minas; mas sobrevindo-lhe a morte, não progrediu a referida povoação, antes decaiu rapidamente até extinguir-se de todo; essa povoação chamou-se Itapeboçú. [p. 173]
Ver  
fonte  
15º fonte
Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
01/01/1894

Ora, em 1591, começava a governar na Baía o dr. Dom Francisco de Sousa, ou melhor, o Dom Francisco das "minas". Sua vida toda tivera um fito: alcançar o Eldorado misterioso e o título sonoro de Marquês das Minas. Este, ao menos, o aproveitaram os netos. Ele morreira pobre, em São Paulo, a 10 de junho de 1611.
Ver  
fonte  
16º fonte
D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
D. Francisco de Sousa experimenta as minas capixabas. morrodomoreno.com.br
12/06/2017

Teve ainda a promessa do título de marquês, quando as minas começassem a ser exploradas, no primeiro lugar que povoasse, recebendo um quinto dos rendimentos, título que não chegou a gozar por ter morrido, a 11 de Junho de 1611, na vila de São Paulo. Sucedeu-lhe no governo das capitanias do Sul, o filho D. Luís de Sousa, que governou até a Coroa unificar de novo a administração do Brasil na pessoa de Gaspar de Sousa.

Diz-se que morreu pobre, apesar de terem chegado à corte algumas reclamações de estar a servir os seus interesses próprios, tendo ficado conhecido por D. Francisco das Manhas
Ver  
fonte  
17º fonte
José Monteiro Salazar
*Araçoiaba & Ipanema
01/01/1997

Ver  
fonte  



   Balthazar Fernandes
eysyte
13 de agosto de 1611, sábado
Antonio Peres, genro de Hilaria Luiz, comparece em juízo para aceitar a penhora feita por Antonio Coresma, procurador de Jaques Felix
  




   Balthazar Fernandes
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17 de agosto de 1611, sexta-feira
Elevação à Vila de Santa Ana de Mogi Morim / Fundação de Mogi das Cruzes
•  Fontes (4)
  
  
  




   Balthazar Fernandes
eysyte
25 de agosto de 1611, sexta-feira
Caciques aliciando índios
•  Fontes (6)
  
  
  




   Balthazar Fernandes
eysyte
11 de setembro de 1611, domingo
Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”






   Balthazar Fernandes
eysyte
Outubro de 1611
Inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten; depois de ter sido lida em voz alta a procuração mencionada como feita nesta secção, deram os procuradores acima mencionados toda herança paterna e materna de Gerrit Bettinck, acima mencionado, em favor de Johan van Ackeren, Udo Avincx, Frerick Besselinck e Hermen Bettinck e seus herdeiros, com a palavra, mão e pena, como acontece num tribunal*
•  Fontes (4)
  
  

Referências relacionadas: (1)
1º fonte
*Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
*Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
01/01/1975

Um certo inventário que, em outubro do ano de 1611, foi vendido por Peter van Belheeim, em nome do mencionado Gerrit Bettinck, por uma certa soma de moedas entregues nas mãos de Art Baerken e Evert van Middachten.
Ver  
fonte  



   Balthazar Fernandes
eysyte
11 de dezembro de 1611, domingo
Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
•  Imagens (3)
•  Fontes (5)
  
  
  


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Referências relacionadas: (2)
1º fonte
Afonso d´Escragnolle Taunay
*“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
01/01/1924

A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos. A tanto puzesse Sua Mercê cobro. Respondeu-lhe o capitão "assim o faria". Assim o faria, não duvidou afirmal-o para que dos livros constasse tão petulante resposta.
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2º fonte
*Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
*Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão
01/01/1975

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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.