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1610
Ouro
1611
1612
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¨ RASUL

Petição que fez Clemente Alvarez
29/01/1611
3 fontes

1° fonte: “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
"...porquanto Francisco Alvares Corrêa que está eleito por eleição para ser procurador é ido fóra da villa e não se sabe aonde, que se ajuntasse algumas pessoas da governança da terra para com eles ditos oficiais elegerem um procurador que sirva em sua ausência e assim acordaram; e outrossim mandaram uma provisão que éra vinda a esta vila do sr. Governador d. Francisco de Sousa sobre o ouro valer por trinta mil réis o marco, que se suspendesse o seu efeito até a vinda do senhor governador por estar de caminho para esta Capitania..."



2° fonte: Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Também conhecido como Gerhart Bettinck ou Geraldo Betting. Natural de Doesburg, Geldrie, Holanda. Engenheiro, veio para o Brasil, na companhia do governador D. Francisco de Souza, posteriormente a 1591, para trabalhar em pesquisas minerais, vivendo na Bahia até o ano de 1600 e passando para São Paulo após essa data. Acompanhou o governador em suas incursões à costa, aos rios Araçoiaba, Jaraguá e Ibituruna, acontecidas até julho de 1601. Em 1611, Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”.



3° fonte: “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias.






Epidemia que atingia a vila de São Paulo / D. Francisco está no Sertão
12/05/1611
2 fontes

1° fonte: “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Das atas seguintes se verifica que a 12 de Maio de 1611 d. Francisco ainda permanecia no sertão, em companhia de moradores de São Paulo e dos juízes Salvador Pires e Manuel Francisco e que a 5 de junho seguintes esses juízes já haviam regressado, não se falando de d. Francisco.



2° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
As Atas se calam. Por elas sequer sabemos quando exatamente ele morreu. E não sabemos, ainda hoje, onde foi enterrado. Por aproximação, estima-se que tenha morrido entre 10 e 11 de junho de 1611, em meio a uma epidemia que atingia a vila.







O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
10/06/1611
11 fontes

1° fonte: Carta de D. Antônio de Añasco a Diego Marin Negron



2° fonte: “Libro de los sucessos del ano de 1624”
Regimento surgiu depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Estes regimentos só reforçam as expectativas e os investimentos feitos em torno das supostas minas. Segundo nos diz Taunay, baseado numa consulta de Salvador Correia de Sá e Benevides realizada pelo Conselho Ultramarino em 1677, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.

Esta história do ouro do tamanho de uma cabeça de cavalo aparece em outro documento. No Libro de los sucessos del ano de 1624, alocado na BNE (MSS2355), fala-se deste mineiro alemão, só que teria sido assassinado a mando dos jesuítas, que temiam que a notícia da riqueza aumentasse a servidão dos gentios.

Conforme o manuscrito, o mineiro descobrira que poderia retirar “tan gran pedazo de oro como el cavallo en que estava”, e tal noticia alarmara tanto os padres, que, na mesma noite, o mineiro foi encontrado morto.

Apesar de o livro referenciar o ano de 1624, o documento é posterior a 1640, já que dá conta da Restauração(rebelión, conforme seu texto) que parecia ter ocorrido há pouco, e da expulsão dos jesuítas da vila, porque, segundo o manuscrito, não respeitavam os direitos dos moradores.

Menciona ainda que os jesuítas tiravam ouro de São Paulo e o enviavam ao Duque de Bragança, para financiar a revolta. O documento é do reinado de Felipe IV, já que nele se fala da prata que nunca foi retirada do Brasil no tempo de Felipe III, “ni en el de su majestade”.



3° fonte: Depoimento / Consulta por Salvador Correia de Sá realizada pelo Conselho Ultramarino



4° fonte: Carta sobre as minas: Birassinava



5° fonte: Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)
Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas, e ainda há poucos anos algumas pessoas que existiam na Villa de S. Paulo davam notícia da prata que se fundio das cargas de pedra " [Páginas 197, 198 e 199]



6° fonte: Apontamentos Históricos, Topográficos e Descritivos da Cidade de Paranaguá, 1863. Demetrio Acacio Fernandes da Cruz
De feito, empreendendo a viagem conseguiu a descoberta das minas de Jaraguape na vila de São Paulo em terras, que foram do Conselheiro da fazenda Antonio José da Franca e Horta e mais as de Varasoiaba no distrito de Sorocaba, e as que pertenceram á fábrica de ferro: ai morreu ele depois de ter superado tantos trabalhos e fadigas sem ter conseguido o título de Marques, que constituía o alvo de todas as suas ambições.



7° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV



8° fonte: “Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)



9° fonte: "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)



10° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga



11° fonte: “Boa Ventura! A Corrida Do Ouro No Brasil” (1697-1810). Lucas Figueiredo







Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”
11/09/1611
3 fontes

1° fonte: Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695)



2° fonte: Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quinto - Jornadas nos sertões bahianos - Os inventarios da selva - Primordios da mineração - O cyclo do ouro de lavagem - As esmeraldas e a prata, 1929. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Na sessão de 11 de setembro de 1611 se conta que certo Balthazar Gonçalves fora a Caativa com o alemão mineiro por ordem de Quadros declarando os vereadores que não interveriam no caso "por não ser de sua jurisdição". (Historia Geral das Bandeiras Paulistas, 1929. Affonso de E. Taunay. Página 168)



3° fonte: “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Por outro lado, nas Atas de 11/09/1611, Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro”, por ordem de Diogo de Quadros. A despeito da proibição dos moradores irem ao sertão, os oficiais dizem que “em matéria de minas não se metiam por não ser de sua jurisdição”, o que reforça a ideia da jurisdição paralela. De qualquer modo, o misterioso mineiro alemão parece ainda estar vivo depois da morte de Francisco de Souza, que ocorrera em junho daquele ano. [“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Página 181]








Balthazar Gonçalves declara que pretende ir às minas de Caativa com “o mineiro alemão Oalte ou Bettimk”. Ainda em 1611 Gerrit Bettinck autorizou a venda da herança de seus pais em Doesburg
11/12/1611
2 fontes

1° fonte: “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos. A tanto puzesse Sua Mercê cobro. Respondeu-lhe o capitão "assim o faria". Assim o faria, não duvidou afirmal-o para que dos livros constasse tão petulante resposta.



2° fonte: Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Quarto - Cyclo de caça ao indio - Luctas com os hespanhoes e os Jesuitas - Invasao do Paraguay - Occupação do Sul de Matto Grosso - Expedições á Bahia - Desbravamento do Piauhy (1651 - 1683)
A 11 de dezembro de 1611, declarava-se a Câmara impotente para impedir o movimento entradista. Muito gente de São Paulo, "vizinhos e moradores, brancos e negros iam ao sertão". Assim, para diminuir as responsabilidades pedia ao capitão-mór loco-tenente Gaspar Conqueiro que lhe viesse dar força. Compareceu o capitão-mór á sessão, combinando-se convidar a explicações Balthazar Gonçalves, o inveterado escravista que passava por ser um dos "leaders" das entradas. Respondeu este á intimação e negou que preparasse jornada ao sertão. Pretendia, apenas, ir á minas de Caativa, com o mineiro alemão Oalte ou Bettimk por ordem do provedor Quadros. E assim se desculpou. Esta ocasião aproveitou-a a Câmara para fazer saber a Conqueiro que atras dos índios carijós que o governador d. Luiz de Sousa mandara ao sertão iam muitos brancos e escravos.






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