| | | Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616) | 1615 | | | |
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RASUL
Fazenda de Carapicuíba foi doada aos jesuítas 09/06/1615 1 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX A insistência com que Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) o chama de paulista leva a crer ter nascido Sardinha na Capitania, lá por volta de 1531, o que lhe daria 25 anos apenas na época em que o elegeram vereador da vila de Santos. Por outro lado existe uma escritura de 9 de junho de 1615, pela qual ele e sua mulher D. Maria Gonçalves fazem uma doação aos Jesuítas. Isto lhe daria uma existência mínima de 85 anos, e 66 teria ele ao descobrir o ouro na Mantiqueira.
Nenhuma dessas conclusões é difícil de admitir-se, nem mesmo a pouca idade com que foi membro da administração local, pois a lei única da Capitania era a vontade do donatário ou de seu representante, não vigorando Ordenações em virtude do próprio sistema de colonização adotado por Portugal.
Traz, porém, esse modo de encarar o problema uma dificuldade suplementar, o saber de quem Sardinha teria obtido os conhecimentos precisos para se tornar perito em distinguir os minérios de ferro e sua metalurgia rudimentar.
É possível que somente um após o outro lhe tenham sido ministrados esses elementos técnicos. Dos seus progenitores teria aprendido a conhecer os óxidos de ferro, o que daria áqueles, como berço provável, o norte de Portugal, onde mais facilmente eram conhecidos os minérios biscainhos.
Nesta faze teria descoberto a jazida de baixo teor metálico do Rio dos Pinheiros. Com o afluxo de novo pessoal, trazidos pelas náos vindas do Reino, ou desembarcado de bordo de corsários e piratas que infestavam a costa brasileira, é possível tivesse chegado a São Vicente algum fundidor espanhol ou francês, ao qual Sardinha viesse a dever sua instrução metalúrgica.
Essa hipótese explica satisfatoriamente dois fatos, um dos quais, sem ela, é problema insolúvel: é este a impossibilidade de ter aquele paulista, isto é, nascido na Capitania, feito sua educação profissional com recursos puramente locais; o segundo fato, é justificar respeitando todas as nossas deduções anteriores, o largo prazo decorrido dentre a descoberta do depósito do rio dos Pinheiros e sua utilização, não por Sardinha, mas por uma sociedade de que mais adiante falaremos. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX, 1904. Páginas 25, 26 e 27]
Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves 09/07/1615 2 fontes 1° fonte: Na Capitania de São Vicente
2° fonte: "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em A 9 de julho de 1615, com a mulher, confirmou pelo tabelião de S. Paulo a doação das terras de Carapicuíba e de todos seus bens à Capela de Nossa Senhora da Graça. Seriam excluídas quinhentas braças de terras, destinadas ao dote de uma neta, casada com Pedro da Silva, e umas casas na vila de Santos, doadas ao sobrinho Gregório Fernandes (ou Fagundes?) pelas boas obras dele recebidas (Doc. Int., vol. 44, p. 360).
Afonso Sardinha e sua mulher fizeram doação de todos os seus bens à Companhia de Jesus 15/07/1615 2 fontes 1° fonte: Na Capitania de São Vicente Cumprindo o prometido no testamento, Afonso Sardinha e sua mulher, em 15 de julho de 1615, fizeram doação de todos os seus bens à Companhia de Jesus, segundo a Cronologia de Azevedo Marques, o que está confirmado na escritura pública dessa data, publicada no vol. 44, fls. 360 dos “Documentos Interessantes”.
2° fonte: Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História (...) A indicação desse arrolamento de legados feitos aos jesuítas e incluído no auto de sequestro e confisco dos bens da Companhia de Jesus, é secundada pelo próprio testamento de Afonso Sardinha e de sua mulher, feito em 13 de novembro de 1592 e pela doação de "... toda a sua fazenda à Capela de Nossa Senhora da Graça do Colégio e Igreja de São Paulo..." em 15 de julho de 1615.
Manuel Preto consegue terras 29/09/1615 1 fontes 1° fonte: “São Paulo no século XVI”, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958). Correio Paulistano. Página 1
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