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Rodovia Raposo Tavares
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A expedição de Raposo Tavares percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento"
01/01/1626
5 fontes

1° fonte: Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo, seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava algures o rio Tibagy; e por este motivo se passou a dar ao Goayrá nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. (Revista do Instituto histórico e geografico de São Paulo, volume III, 1898. Página 35)



2° fonte: TRINDADE, Jaelson Bitran; URBAN, João. Tropeiros. Curitiba: INCEPA - Indústria Cerâmica Paraná S.A., 1992.
Em 1954, essa rodovia passou a ser administrada de forma independente do trecho que, de Itapetininga, prosseguia ao Paraná, e recebeu o nome de Raposo Tavares, em referência ao fato de que, em 1626, sua bandeira percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento".



3° fonte: Manual de Técnicas de Projetos Rodoviários, 2008
Os projetos e as obras foram levados a cabo a partir de 1963, visando a uma nova ligação da capital do Estado de São Paulo com a Região Oeste do estado - seu primeiro nome foi Estrada do Oeste, com diretriz entre a Rodovia Raposo Tavares e a Rodovia João Ribeiro de Barros, recebendo a denominação de Rodovia Presidente Castello Branco logo após a morte do presidente, em acidente aéreo. A primeira parte da rodovia, correspondente ao trecho São Paulo-Torre de Pedra, foi inaugurada em novembro de 1963, com extensão de 170 quilômetros e duas pistas de três faixas de tráfego cada uma. O segundo trecho, com 58 quilômetros de extensão, foi inaugurado em 1971, chegando até Avaré. Daí, a rodovia prosseguiu até a Estância de Águas de Santa Bárbara, com mais 74 quilômetros de extensão, No seu traçado, ao lado de cidades mais conhecidas como São Roque e Sorocaba, Tatuí e Itu, algumas cidades pouco conhecidas tiveram grande promoção como Bofete, Cesário Lange e a aldeia de Aputribu.



4° fonte: No tempo em que a Raposo passava por dentro da cidade
Esta foto reveladora da paisagem antiga de Sorocaba, meio chácara, meio cidade, encontrei no acervo do IBGE e resolvi compartilhar vocês. No acervo, a estrada que aparece é mencionada como Raposo Tavares.

A Raposo Tavares só deixou de passar por dentro de Sorocaba, no início dos anos 1960, quando a Variante Externa foi entregue.



5° fonte: Caminho da Tropas, wiki.pt-pt.nina.az/Caminho_das_Tropas.html
A Estrada São Paulo-Paraná foi construída pelo alargamento do antigo Caminho de Sorocaba, com retificação de alguns trechos e construção de pontes, sobre o mesmo tronco do Caminho das Tropas, que prosseguia para Itapetininga, Itapeva, Castro, Guarapuava e Lapa. Em 1954, essa rodovia passou a ser administrada de forma independente do trecho que, de Itapetininga, prosseguia ao Paraná, e recebeu o nome de Raposo Tavares, em referência ao fato de que, em 1626, sua bandeira percorreu esse caminho (que na época correspondia ao braço principal do antigo caminho indígena do Peabiru, que ligava a atual São Vicente ao Paraná e ao Paraguai), rumo às reduções jesuíticas do Guairá, com a finalidade de captura e escravização de índios, tipo de ação que os historiadores do século XIX passaram a denominar "desbravamento". Os trechos da Estrada São Paulo-Paraná que, de Itapetininga, prosseguiam no sentido sudoeste para Itapeva, Castro e Ponta Grossa foram convertidas nas atuais Rodovias SP-127, SP-258 e PR-151.






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