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São Paulo/SP

1641

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Exibindo eventos registrados em 1641 e relacionados a São Paulo/SP.


total:23


1° de 23
Simão Machado, Dionizio da Costa – 1641, filhos e netos de conquistadores, terras junto a um braço do Icoabussu até Francisco Rodrigues velho até a serra adentro
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2° de 23
Duas “mulheres prejudicadas” foram mandadas embora de São Paulo
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  1ª fonte  
  Data: 08/02/2019
"Mulheres erradas": a história da prostituição em São Paulo. vice.com



No século seguinte, São Paulo seguiria cheia de gente disposta a trabalhar na prostituição. A Câmara, então, passou a punir prostitutas com a expulsão da vila. Um documento de 1641 diz que duas “mulheres prejudicadas” foram mandadas embora de São Paulo. “No relato, a informação é que ‘Mariana Lopes e Joelma Pereira, apesar de casadas, recebiam homens em suas casas sem a presença dos respectivos maridos’”, afirma o historiador. Sim, eufemismos de toda a sorte para descrever o comércio sexual. [3653]





3° de 23
Casamento de Estevão Furquim e Maria da Luz, filha de Bernardo da Motta e de Maria da Victória
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  1ª fonte  
  Data: 08/08/2023
Consulta em genearc.net


[3933]





4° de 23
Nossa Senhora do Rosário, uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista
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•  Imagens (1)
•  Fontes (1)
  
  
  



Rafael Schunk
2013

Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
Frei Agostinho de Jesus (1600/10-1661): Nossa Senhora do Rosário, com data naface posterior da peanha (1641), 24 cm de altura, terracota policromada. Uma das primeiras obras do escultor encontradas no Planalto Paulista. Pertcenceu à antiga coleção de Roberto Lemos Monteiro, São Paulo-SP. In: ETZEL, Eduardo. Arte Sacra Berço da Arte brasileira. São Paulo: Melhoramentos, EDUSP, 1984. Figura 241. Detalhe da peanha de Nossa Senhora do Rosário (1641). [p.206]



5° de 23
Lourenço Castanho Taques havia entendido que deveria retirar-se da vila de São Paulo, após o assassinato de seu irmão Pedro Taques, como o fizeram os outros irmãos
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6° de 23
Nascimento de Maria Pires, em São Paulo. Filha de João Pires e Mécia Rodrigues
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•  Fontes (2)
  
  

  1ª fonte  
  Data: 05/02/2023
Consulta em pt.wikipedia.org


[3903]


  2ª fonte  
  Data: 02/02/2024
Consulta em ancestors.familysearch.org


[4141]





7° de 23
Documento diz que duas “mulheres prejudicadas” foram mandadas embora de São Paulo
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8° de 23
Nascimento de Sebastiana de Unhate, em São Paulo/SP, filha de Antonio da Cunha Gago, o Gambeta e Martha de Miranda
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•  Fontes (1)
  
  


 Fontes (1)

 1° fonte/2025   

geneaminas.com.br
Data: 2025




[5647] geneaminas.com.br
08/05/2025




9° de 23
Bandeirantes são derrotados pelos nativos, liderados pelos Jesuítas, e voltam para São Paulo
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•  Imagens (19)
•  Fontes (5)
  
  
  

 1° fonte   

Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
1948

Qual teria sido a expedição paulista estacada no combate infeliz do M´Bororé? Até à década passada, nada se sabia em tôrno dêsse feito, no tocante à sua autoria. Quando publiquei a primeira edição do meu "O Bandeirismo", vistoriando a documentação paulista, levantei a probabilidade de haverem sido os paulistas chefiados por Jerônimo Pedroso de Barros. Mais tarde, ,,o insigne mestre e meu prezado amigo Professor Taunay, comentando a documentação espanhóla, obteve a confirmação absoluta de que, na verdade, se tratava de Jerônimo Pedroso de Barros ( O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, de minha autoria, e Taunay, "História Geral das Bandeiras Pauléstas", vol. II, pág. 302). Baseava-me eu, para chegar àquela conclusão, no fato de que, em 1641 , Jerônimo Pedroso se encontrava no sertão dos "índios Gonaiazes e do rio Grande. ("Inventários é Testamentos", vol. XI).

Ora, segundo o .mapa da época, do padre Nicolau Henard, de 1640, os índios gonaiazes localizavam-se precisamente na região serrana do Rio Grande do Sul. O mesmo afirma Teodoro Sampaio ("Revista do Instituto Histórico e Oeográf ico Brasileiro", tomo especial, vol. II, pág 593) sôbre os guanás, nome do qual gonaiazes é, evidentemente, uma corruptela ( 111 ). A êsse propósito, .v. ainda ;\urelio Porto,· loc. cit.

Graças ainda à documentação paulista que analisei, e que se consubstancia no inventário de Sebastião Gonçalves, podem ser identificados os seguintes nomes de sertanistas planaltinos que tomaram parte no combate:

cap. Jerônimo Pedroso de Barros (cabo da tropa) e seu irmão cap. Antônio Pedroso de Barros
cap. Antônio da Cunha· Gago (o Gambeta)
Baltasar Gonçalves
Bartolomeu Alvares
Sebastião Gonçalves (o falecido )
Antônio Rodrigues (?)
Clemente Alvares
Simão Borges, (o néto e1filho de Maria Borges e de Francisco Bar-reto?), João Leite, Matias Cardoso ( de Almeida?), Pero Nunes Dias
Domingos Furtado
Miguel Lopes
Mateus Alvares
Pero Lourenço
Amador Lourenço
João Pires Monteiro
Pedro Cabral, Domingos Pires Valadares
Sebastião Pedroso Baião
Antônio de Aguiar
Antônio Fernandes Sarzedas
Antônio Carvalhais e João de Pina. ("Inventários e Testamentos", vol.1 XI, págs. 500-507), (111-•). Essa bandeira, no sertão em setembro de 1641, só deveria ter chegado ao povoado paulistano, em agosto do ano seguinte, data em que, judicialmente, foi iniciado o inventário de Sebastião Gonçalves. Outros contingentes dessa bandeira·, derrotada em M´Bororé, chegaram em outras datas posteriores. [Alfredo Ellis Junior p.185, 186]



 2° fonte   

Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br
31 de março de 2000sexta-feira

A Batalha de M’bororé - Derrota freou expansão escravagista.

A maior derrota bandeirante aconteceu em 1641 no Rio M’bororé, afluente do Rio Uruguai. Um batalhão de guaranis e guaranis-itatim da Missão de São Francisco Xavier, hoje na província de Misiones, Argentina, enfrentou e venceu uma frota de 130 canoas, com 350 bandeirantes e 1200 índios. Os paulistas foram surpreendidos por 70 canoas armadas com arcabuzes e arcos. A luta durou seis dias. Foi o fim das expedições paulistas às missões espanholas.

Um barco com a imagem de S. Francisco Xavier e um canhão vinham à frente das canoas. Os guaranis das missões usavam armas de fogo. Nesta batalha, contaram com 57 arcabuzes. Um padre comandava o ataque. Os paulistas que escaparam da morte no rio foram massacrados pelos guaranis-itatim na margem.



 3° fonte   

Coleção Barão do Rio Branco
2012

Desse território hoje contestado, partiu, em março de 1641, descendo o Uruguai em 300 canoas, a expedição que, segundo os cronistas da Companhia de Jesus, se compunha de 400 paulistas e 2.700 índios aliados, e foi destroçada no ataque de Mbororé, onde os jesuítas a esperaram com um exército de 4.000 guaranis.188 Apesar, porém, da vitória, verdadeira ou suposta, os índios da missão de Asumpción de Mbororé abandonaram imediatamente esse lugar, como já haviam abandonado o Acaraguay, e foram incorporar-se aos da missão de Yapejú, a mais meridional das do Uruguai.Em 1657 deixaram Yapejú para ir fundar um pouco ao sul da foz do Aguapeí a povoação de La Cruz. No mesmo ano do combate de Mbororé, os jesuítas das missões entre o Uruguai e Paraná foram com os seus índios atacar dois fortes que os paulistas ocupavam, um no Tabati, outro no Apiterebi.O Tabati, onde antes estivera a missão de São Xavier, é o afluente da margem esquerda do Uruguai a que os jesuítas davam o nome de Yaguarape nos seus mapas de 1722 e 1732, e que em 1759, segundo os demarcadores portugueses e espanhóis, era conhecido por Itapuã. Hoje tem o nome de Camandaí.189






10° de 23
Os chefes paulistas vendo a situação precária em que se achavam resolveram a parlamentar
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11° de 23
Aclamação de Amador Bueno
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•  Imagens (4)
•  Fontes (3)
  
  
  


 Fontes (5)

 1° fonte/1797   

“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
Data: 1797


 2° fonte/1924   

“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 1924

Tornou-se personagem importante do Brasil Colonial ao ser aclamado rei de São Paulo em 1641 pela população pró-castelhana como reação ao fim da união dinástica entre Portugal e Espanha. Amador Bueno prontamente recusou a aclamação dando vivas ao rei D. João IV de Portugal.


 3° fonte/1986   

O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
Data: 1986


 4° fonte/2012   

História Viva - Conceição do Mato Dentro
Data: 2012


 5° fonte/2015   

Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos
Data: 2015




[22667] “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
01/01/1797

[22681] “História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
01/01/1924

[28327] O extremo oeste, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
01/01/1986

[25087] História Viva - Conceição do Mato Dentro
28/06/2012

[24327] Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos
01/01/2015




12° de 23
D. João IV foi reconhecido soberano em São Paulo
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•  Fontes (3)
  
  
  


 Fontes (3)

 1° fonte/1797   

“Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
Data: 1797

Amador Bueno ponderou mas rejeitou a proposta, mais por temor das consequências sobre seus negócios do que por fidelidade aos portugueses e seu rei. Dizem que foi até ameaçado de morte caso não quisesse empunhar o cetro tendo que sair de casa fugido para esconder-se no Mosteiro de São Bento. Porém, depois de intensas negociações os castelhanos e apoiadores da proposta tiveram garantias de que seus negócios não seriam afetados por Portugal e assim declararam e prestaram juramento ao rei D. João IV.


 2° fonte/1934   

“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
Data: 1934

No volume VII, Suplemento do "Registro Geral", página 251, vem impresso esse auto de aclamação, com a respectiva certidão, com a data de três de abril, provando que o fato, em absoluto, não teve lugar em maio, nem em outra data qualquer. Assim dizem os documentos:

"... o vereador mais velho Paulo do Amaral arvorou o dito pendão por três vezes dizendo em cada uma Real Real Real por El Rei dom João IV de Portugal respondendo a cada uma destas vezes todos os circunstantes com mil vivas e júbilos em o dito altar que estava preparado em o qual assistia o reverendo padre vigário revestido com o sobre peliz e estola em um livro dos Santos Evangelhos ou missal jurou nele o dito capitão mór João Luiz Mafra de conhecer e manter por estes reinos de Portugal o senhor dom João o IV rei de Portugal prometendo-lhe a menagem desta capitania e que a não entregaria senão a sua real majestade ou a seu certo recado e acabado tornou o dito vereador a tremular o dito pendão três vezes dizendo Real Real por El Rei dom João IV de Portugal a quem seguiam os vivas e júbilos dos mais circunstantes e saindo da dita procissão a casa do conselho donde havia de ficar o dito pendão por remate de tudo antes de se recolher o dito vereador fez as ditas cerimônias arvorando três vezes o dito pendão ao que seguiu a acostumada e aprazível voz de todos com mil vivas e júbilos por aqui se deu fim a esta tão festejada como alegre cerimônia de que mandaram fazer este auto de juramento e obediência e eterna na vassalagem e sujeição ao dito senhor rei dom João IV de Portugal em que assinara e eu Manoel Coelho escrevi. João Luiz Mafra, Antonio Raposo Tavares, Francisco Pinheiro Raposo, João Fernandes de Saavedra, Paulo do Amaral, João Martins de Heredia, ... Miguel Garcia Carrasco ..., frei João da Graça, dom abade de São Bento frei Manuel de Santa Maria ... Custódio, frei Francisco dos Santos guardião ambos de São, Fernão Dias Paes, Antonio Pompeu de Almeida, Francisco Rodrigues da Guerra, O licenciado Francisco de Chaves, o vigário Manuel Nunes, Francisco Velho de Moraes, João Ferreira Coutinho, Lourenço Castanho Taques, Victor Antonio e Castro Novo, padre Manuel Madureira Bernardo de Quadros, dom Francisco de Lemos, Manuel Lourenço de Andrade, Luiz Rodrigues Cavalheiro, Balthazar de Godoy, Claudio Furquim, Manuel Mourato Coelho, Domingos da Rocha, frei Vicente de Brito, frei Antonio de Santo Estevam, frei Domingos da Luz, frei Domingos da Encarnação, Antonio Pedroso de Alvarenga, Antonio Ribeiro de Moraes, Ascenso Ribeiro, João Raposo Bocarro, Francisco da Fonseca Prado Falcão, Gregório Fernandes, Francisco Martins. [Páginas 121, 122 e 123]

Veio, pois, como se vê, a descoberta destes dois documentos de publicação oficial desfazer uma dúvida e um erro que se acentuavam na nossa história: pois a já mencionada obra de Ermelino de Leão, recentissimamente saída a lume, muito convictamente afirma: não haver documentos que provem as aclamações tido lugar nos primórdios de abril. É que o escritor paranaense não teve a necessária argucia de proceder á devassa da documentação impressa, deixando de compulsar os volumes do "Registro Municipal".

A causa, porém, desse erro que ameaçava se enraizar nas páginas história, está no pouco cuidado dos que a tem estudado se limitando a copiar o já impresso, abstendo-se das pesquisas originais, pois que chegam muitos historiadores a ignorar o nome do próprio governador da capitania nesse ano de 1641!!! Parece incrível que se tenha afirmado ter sido o capitão-mór nessa época um tal de Luiz Leme (talvez atribuindo a Luiz Dias Paes Leme, o sertanista, já nosso conhecido), quando é certo não figurar nos documentos esse nome como exercendo o mencionado cargo da governança! Ermelino de Leão, corrigindo esta asserção, diz que o capitão mór na ocasião foi Francisco Pinheiro Raposo e, naturalmente, o mesmo signatário do auto de aclamação de dom João IV, como vimos acima.

A emenda nos parece tão errada quanto o soneto, pois o capitão mór era João Luiz Mafra, como se vê dos documentos impressos, estando de acordo com a verdade do saudosíssimo João Mendes, que isso afirmava.

Reintegrada, pois, a verdade histórica e banida qualquer dúvida existente sobre a verdadeira data das aclamações, com elementos irrefutáveis, como os que estampamos acima, estão elas definitivamente perpetuadas na nossa história, marcando os episódios, que tanto enobreceram o caráter paulista. [Páginas 125 e 126]


 3° fonte/2013   

Hdhd
Data: 2013




[22667] “Memórias Para a História da Capitania de São Vicente”, Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800)
01/01/1797

[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
01/01/1934

[5289] Hdhd
02/06/2013




13° de 23
Nascimento de Ana de Alarcão Matheus Rendon e Luna, em São Paulo/SP. Filha de João Matheus Rendon de Quebedo e Luna (1605-1676) e Marianna Bueno de Ribeira (1620-1687)
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•  Imagens (19)
  
  
  

  1ª fonte  
  Data: 03/02/2024
Consulta em gw.geneanet.org


[4150]





14° de 23
Á sessão de 18 de maio compareceu o ouvidor da Capitania Francisco Pinheiro Raposo trazendo uma mensagem da Câmara de São Vicente determinada "pela incomodidades da capitania na impossibilidade que se opunham aos negócios dela, moléstia e prisões que se padeciam os moradores". Era um meio rudimentar de dizer que havia grave e geral crise política
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15° de 23
Câmara de São Paulo cedeu
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•  Fontes (1)
  
  
  



João Mendes de Almeida
1831-1898
1886

Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Depois seguio-se uma pendência, até 1653, para a readmissão dos jesuitas; porque o governo de Portugal, o governador no Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sà e Benevides, e as autoridades em geral, reclamavam isso, e traziam os implicados sob a pressão de processos, de perse- guições e de prisões, além das excommunhões incorridas. Em vão o supra-referido governador do Rio de Janeiro tentou visitar a villa de S. Paulo, a fim de pacificar os ânimos; os revoltados cortaram a estrada, e em outros pontos da mesma estrada levantaram paliçadas, para obstarem- Ihe a viagem. A camará de S. Vicente, porém, estava de melhor accôrdo; e convidara mesmo a de S. Paulo a reflectir sobre o assumpto, porque fora violento o acto da expulsão dos padres em 1640, e continuariam as devassas e os processos. A camará de S. Paulo cedeu; e disso tomou assento no dia T8 de Maio de 1641, comtanto que os padres da Companhia aceitassem certas condições: no dia seguinte, porém, nova desordem popular, para obrigar a camará a revogar o assento anterior ! (*) Nova resistência fez ainda o então denominado povo á execução do alvará de 3 de Outubro de 1642, de D. João IV, para que os padres expulsos fossem restituidos ao seu CoUegio em S. Paulo! [p. 112]



16° de 23
Fechamento do caminho do mar
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•  Fontes (2)
  
  
  



João Mendes de Almeida
1886

Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Depois seguio-se uma pendência, até 1653, para a readmissão dos jesuitas; porque o governo de Portugal, o governador no Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sà e Benevides, e as autoridades em geral, reclamavam isso, e traziam os implicados sob a pressão de processos, de perseguições e de prisões, além das excommunhões incorridas.

Em vão o supra-referido governador do Rio de Janeiro tentou visitar a villa de S. Paulo, a fim de pacificar os ânimos; os revoltados cortaram a estrada, e em outros pontos da mesma estrada levantaram paliçadas, para obstarem-lhe a viagem.

A camara de S. Vicente, porém, estava de melhor acordo; e convidara mesmo a de S. Paulo a reflectir sobre o assunto, porque fora violento o acto da expulsão dos padres em 1640, e continuariam as devassas e os processos. A camara de S. Paulo cedeu; e disso tomou assento no dia 18 de Maio de 1641, contanto que os padres da Companhia aceitassem certas condições: no dia seguinte, porém, nova desordem popular, para obrigar a camará a revogar o assento anterior!

Nova resistência fez ainda o então denominado povo á execução do alvará de 3 de Outubro de 1642, de D. João IV, para que os padres expulsos fossem restituidos ao seu Colegio em S. Paulo!


Afonso d´Escragnolle Taunay
1924

“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhois e portugueses”, Tomo I. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
No dia seguinte se deu o comício. Estavam oficiais reunidos na casa do juiz João Fernandes de Saavedra, quando a eles vieram, em atitude violenta, os homens bons da terra.

"Veio a ela todo o povo e com grandes clamores, e requerimentos disseram uma e muitas vezes, em voz alta, que com os Reverendos padres da companhia não queriam consertos alguns e todos os que a dita câmara e homens atrás tinham tratado e assentado de fazer reclamavam e por nenhum via queria estar por eles porque confiam na clemência de sua real majestade e em sua santidade e no senhor marques vizo Rey que os havia de ouvir de sua justiça e admitidos a sua razões pois as tinham bastantes e causas muito legítimas para não aceitarem nem receberem os ditos padres pelo que requeriam ao dito juiz e mais oficiais da Câmara viessem a casa do conselho logo e desfizessem os termos que estavam feitos sobre a matéria dos consertos e quando o que não quisesse fazer lhes tirariam a vara pois ele era feito pelo dito povo o qual pegando no dito juiz e mais oficiais da câmara os trouxeram em sua companhia a esta dita casa do conselho aonde mandaram se riscasse o termo atraz e rompessem os mais papéis que sobre a matéria estivesse feito e visto os clamores e requerimentos dos dito povo prometeram os ditos oficiais de se não proceder em coisa alguma nem darem a enxecuçam nada sem se lhe dar vista o que os ditos oficiais assim fizeram por verem a deliberação de todo este povo se fez este auto em que todos assinaram Manoel Coelho escrivão da Câmara o escrevi".

Era o furor do povo extremo. Assumia ele toda a responsabilidade do ato desculpando os seus edis. Assim proibiu a remessa de mantimentos ao Rio de Janeiro, mandou trancar o caminho do mar, nele por guardas no Rio Pequeno, intimou aos moageiros que não moessem para Santos, instituiu passaportes para quem quisesse ir ao litoral e determinou que se pedissem providências idênticas ás câmaras de Parnayba e Mogy das Cruzes. Parece-nos que estas medidas visavam sobretudo a pessoa de Salvador Correia de Sá, pois o governador fluminense tomara partido, decisivamente, em pról dos ignacinos.



17° de 23
Bandeirantes retornam á São Paulo*
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•  Fontes (3)
  
  



[24624] Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
01/01/1948

[28290] Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”
03/04/2019

[4849] Consulta em genearc.net - Capitão Diogo Domingues de Faria
30/12/2024




18° de 23
Curiosidade no testamento no testameto de Sebastião Gonçalves*
eysyte
•  Fontes (1)
  
  


 Fontes (1)

 1° fonte/1948   

Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
Data: 1948




[24624] Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr.
01/01/1948




19° de 23
Balthazar Fernandes está em São Vicente como representante de Parnaíba na reunião que trata a representação paulista na coroação de D. João IV
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•  Fontes (1)
  
  
  

  1ª fonte  
  Data: 1915

Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas





20° de 23
Batizado de Maria de Zunega Riquelme de Guzman, em São Paulo/SP
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•  Fontes (1)
  
  

  1ª fonte  
  Data: 24/02/2024
Gabriel Ponce de Léon, consulta em genearc.net


[4201]





21° de 23
Paulistas estariam no "sertão"*
eysyte
•  Fontes (2)
  
  



[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
01/01/1934

[28290] Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”
03/04/2019




22° de 23
Na sessão da Camara de São Paulo, de 28 de setembro de 1641, declarava o procurador do conselho Miguel Carrasco, aos seus pares, que "a sua notícia era vindo que se aviaram desta vila mais de setenta moradores dele para irem ao sertão contra as leis provisões e proibições de Sua Majestade"
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•  Fontes (2)
  
  



Afonso d´Escragnolle Taunay
1876-1958
1927

Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Na sessão da Camara de São Paulo, de 28 de setembro de 1641, declarava o procurador do conselho Miguel Carrasco, aos seus pares, que "a sua notícia era vindo que se aviaram desta vila mais de setenta moradores dele para irem ao sertão contra as leis provisões e proibições de Sua Majestade".

Requeria providências as mais severas por parte dos juízes ordinários para que não se efetuasse tão grande deserviço a Sua Majestade, inclusive a expedição de precatórias aos capitão-mor e ouvidor da Capitania vizinha, repartição da Condessa de Vimieiro.Assim procedesse o confisco dos bens dos futuros sertanistas, sobretudo de seus nativos. Bem sabia que no ano seguinte o seu sucessor estaria requerendo as mesmas coisas agora quiçá contra ele próprio Carrasco, em vésperas de partir para a selva em armação de descimento para ali "procurar o seu remédio".

Mas o respeito á palavra escrita, o temor vago, a aprensão das responsabilidades o levaram a que querer acumular termos sobre termos abonadores do seu respeito ás leis de S. Majestade. E era Paulo do Amaral, Paulo do Amaral! Leia-se-lhe bem o nome! Quem mais barulho fazia nesta memorável sessão, "requereu da parte de Sua Majestade que os juízes logo fossem prender, arestar e proceder com todo o rigor contra as pessoas "dos sertanistas pondo-lhes, suas peças em aldeias".Se o não fizessem, ele, Paulo do Amara, Paulo do Amaral! Denunciaria o caso ao Governador Geral do Brasil. Impagável atitude. [p. 92]


Alfredo Ellis Júnior
1896-1974
1934

“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)



23° de 23
Assassinato de Pedro Taques de Almeida em S. Paulo/SP
eysyte
  
  

  1ª fonte  
  Data: 23/02/2025
Consulta em geneaminas.com.br


[4863]




FLZ: 121503312311122

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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.