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Rio de Janeiro/RJ

1660

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1° de 17
Calcula-se que viviam em terno de 6 mil pessoas, quase a população do Rio de Janeiro
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2° de 17
Documento
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Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
1917

Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIXO Procurador dos Índios Francisco Sodré Pereira por parente do General que foi desta Repartição Salvador Corrêa de Sá de 19 de janeiro; tem ordenado 35$000 rs., os quais vem na folha da Bahia. [p. 108]



3° de 17
Documento
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 1° fonte/1915   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Data: 1915

Meces desta mivha rezolução para que a tenhão attendido.Concideramos que na Eleição que se fez no anno de 1659 ( 2.º triennio de Pelouros depois do Alvará de providencia do Conde de Atouguia ) nào se gozou da paz dezejada, porque entre José Ortiz de Camargo, Fernão Dias Paes, e Henrique da Cunha Gago, se acendeo o fogo da discordia, tendo cada huma destas tres cabeças numerozo sequito e grande roda de parentes, da mais principal nobreza de S. Paulo, sendo Fernão Dias Paes protetor da familia dos Pires, cujo partido representava Henrique da Cunha Gago, legitimno descendente da familia deste apelido, por sua May Izabel Frz, que era filha de Salvador Pires e de sua mulher Mecia Frz, como temos escrito em tt. " de Cunha Gago, cap. 1. ° $ 1.º , e chegando a S. Paulo e Ou vidor Geral do Rio de Janeiro e repartição do Sul, o Dr. Pedro de Mustre Portugal en Dez. d4 1659, este fez Ja vrar o termo do theor seguinte:

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1660 annos a 25 dias do mez de Janeiro do dito anno nesta villa de S Paulo da Capitania de S. Vicente, na caza da morada do Ouvidor da Camora, os officiaes da Camara e Juiz de Orfãos, os Pre lados das Religioens a saber ; O M. R. P. Fr. Geraldo da Orde: 11 de S. Antonio, Vizitador desta Provincia do Brazil; o M. R. P. Reitor da Companhia de JESUS Manoel Pe drozo; o M. R. P. Fr. Angelo Prior do Convento de N. S. do Carino ; o Capm. Fernão Dias Paes, o Capm. José Ortiz de Camargo ; o Capm. Henrique da Cunha Gago, moradores desta Villa ; Logo pelo dito Ouvidor Geral , foi mandado a miin escrivão fazer este auto em como estando elle na ci dade do Rio de Janeiro cabeça de sua comarca ser indo e exercitando o cargo de Ouvidor Geral desta repartição do Sul, ora de proximo viera de Correição desta Villa de S. Paulo, por bem do seo cargo, e na forma do seo Regimento e achando os moradores della dezavidos e quebrados na paz e amizade em que antigamente se conservavão suas pessoas, cazas o familias ; e por razão de antigas inimizades e mal querencias muito antigas que entre si tinhã» ; por cuja causa de ordinario havião bandos, motins , e alterações neste povo, com tanio excesso que por varias vezes tivhão chegado arompimeito de que havião rezultado varias mortes, ferimentos insultos e, latrocinios, asim entre os mesmos moradores, como po gentio, que cada qual dos ditos bandos a si tinha agre gado ; e ultimamente achando-se esta Villa no mais mise ravel estado, que se poderia considerar ; porquanto a mayor parte dos moradores a tinhão dezamparådo e se hião me teado no çertão e matos, fazendo novas povoaçoens e domicilios, vivendo sem sucego muy atrazados e deminulos em seos cabedaer, e lavouras com o que o comercio e vendas de S. Magestade se perdião ; e originavão grandes desserviços a Deos e ao dito Spr. e o respeito e temor da justissa total mente se perdia . E excogitando elle dito Ouvidor Geral com madura consideração ( de hum mes a esta parte que eutrou nesta villa ) os meyos mais suaves para reduzir cos mua dores io vinculo da paz ; e união com que deantes se tra tavão, e comunicavào cousas tão convenientes ao serviço de Deus e de S. Magestade e ao bem comum e conservação desta Republica e seis moradores e de tanta utilidade a este E- tado do Brazil ; em cuja concideração elle dito Onvidris Gerrl trata logo com grande disvelo e zelio do serviço de S. Mag stade ) por sua pessoa e autoridade do cargº, que * ctualmente está carecendo e com ajuda e intervençàn dos Religiosos e pessoas mais nobres e autorizadas deste Povo de meter paz e união entre os ditos moradores e atalhar osdamnus futuros, que os ameação como a experiencia larga mente o hia mostrando, elle dito Ouvidor Gerai com o pa recer do dito Capm. Mór, Camara, Prelados e mais pessi as ,mandou vir ante si a os ditos Capitaens Fernão Dias Paes e José Ortiz de Camargo e Henrique da Cunha Grgo por serem as principaes pessoas e cabeças dos ditos baudos, e familias entre si oppostas e sendo prezentes logo pelo dito Ouvidor Geral lhe fry proposto o referido neste autto, requerendo -lhes da parte de S. Magestade e da sua pedindo -lhes muito por m . se reconciliassem, .. a paz, amizade, e união com que deantes se tratavår, e communicai ão pois dahi se seguia tão grande serviço de Deos e de S. Magestade e bem comun e geral a estes Povis ; e do coutr.° grandes damnos e juinas pro metendo lhes em come de S. Magestade o agradecimento epremio devido a tão leaes vassalos ; e o dito Snr. re haver em tudo por muito bem servido para cujo efeito lhe daria conta nas primeiras embarcaçoens; e o inesmo faria este se pado de sua relação deste estado, para assim o ter intendi do e do contrario ( o que delles não esperava ) se haver o dito Snr. por mal servido, e desde logo lhes escapava esta villa e todos os damnos, motivs, mortes, e outros máos suc cessos, que nella de hoje em diante succedessem , em comi nação, de serem outro sin , desnaturalizados deste Reinc , tdes e havidos, e reconhecidos por rebeldes, levantados, e inobedientes aos mandados de S. Magestade e preceitos da Justissa e das mais penas, que o dito Snr. for servido exe cutar em suas pessoas e fazendas, e logo pelos ditos capi tâes Fernào Dias Paes e José Ortiz de Camargo, e Henrique da Cunha Gago foi dito que elles por si e em nome de suas familias e parentes, amigos e aliados , prezentes e auzentes, se obrigavam por suas pessoas a estar por todo o conteúdo e declarado neste autto ; e de agora nem em tempo algum hirem contra elle, em tudo ou em parte ; antes como leaes vassalos de S. Magestade tratariam da firmeza e estabilidade [Página 695]


 2° fonte/2024   

Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1593-1665), consulta em genearc.net
Data: 2024




[28394] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
01/01/1915

[4238] Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1593-1665), consulta em genearc.net
01/01/2024




4° de 17
Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara do Rio de Janeiro
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 1° fonte/1973   

BOXER. Charles. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686 (1973)
Data: 1973

Salvador Correia de Sá se dirigiu à Câmara e propôs a criação do primeiro imposto predial no Rio para levantar recursos e pagar os 350 praças da guarnição; seriam dois tostões pelos altos e outros dois pelos baixos das casas da rua Direita, mensalmente. Nas demais ruas, meia pataca e um tostão.

A Câmara convocou reunião, por achar a proposta prejudicial, com os Capitães Luís de Freitas Matoso, sargento-mor Rodrigo Pestana e Matias de Mendonça (pelos nobres); o Dr. Almada; os prelados de São Bento, Carmo e da Companhia de Jesus; e Antônio Fernandes Valongo e Pedro Pinto (pelo povo).

Entregaram uma contraproposta, sugerindo contribuição pessoal voluntária, restabelecimento da liberdade de comércio, taxa de 10$000 por pipa de aguardente, cuja indústria seria permitida, uma taxa sobre o preço da carne verde.

A surpresa foi que o governador aceitou. E nomeou o Capitão Francisco Monteiro Mendes, cristão novo de má reputação que tinha fama de intermediário de seus negócios escusos, para recebedor e administrador dos novos impostos.

Imediatamente, porém, percebeu que a resolução da Câmara que aprovara era uma violação dos privilégios da Companhia e anulou a aprovação, baixando em substituição severo regimento que instituiu um verdadeiro imposto de capitação, os mais ricos pagariam 8$000 e os demais de acordo com suas posses.

Houve profunda indignação entre o povo, pois Manuel Correia Vasqueanes conseguiu a aprovação da Câmara: surgiam os fermentos da revolta. A cidade estava em deplorável situação, o comércio paralisado, as tropas mal pagas, cofres públicos exaustos.

Salvador, como que desinteressado, ainda decidiu dedicar o governo à construção de galeões e às coisas do mar e resolveu construir o maior navio já saído de seu estaleiro na Ilha do Governador: o «Padre Eterno».

Para isso, convocou um mestre em consertos de navios e carpinteiros na Capital da Colônia. Os novos tributos descontentaram o povo, sendo necessário todo o prestígio de Salvador Correia para o manter na obediência. Enquanto isso, tinha que conter a guarnição local, mal paga e mal cuidada.

Assim, como não aceitaram sua taxa domiciliar para o pagamento da guarnição, e a Câmara propusera a contribuição voluntária acrescida de uma taxa sobre a venda de aguardente que ele recusou, acabou por impor a taxa por pessoa, de acordo com a posição social e os recursos de cada indivíduo.

Resolvido o problema da guarnição e estando o «Padre Eterno» em construção, deixou Tomé Correia de Alvarenga na governança e partiu para o sul em outubro. Suas constantes ausências serviram para estimular dissidências e criar revoltas, fomentadas pelo despeito em relação à dinastia dos Sás - seu tio, seus filhos, sobrinhos e primos. A insurreição rebentou.




[2838] BOXER. Charles. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola; 1602-1686 (1973)
01/01/1973




5° de 17
Salvador Correira solicita que partam ao descobrimento das minas
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 1° fonte/2009   

As Minas Imaginárias O maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América Portuguesa – séculos XVI a XIX, 2009. Marcelo Motta Delvaux
Data: 2009

Vale acrescentar que, do mesmo modo como ocorria com as presumidas minas de prata de Sorocaba e Paranaguá, a busca da Serra das Esmeraldas também levava à distribuição de cargos administrativos e militares, visando a conquista e a organização de algo só existente nas representações imaginárias sobre as riquezas do sertão.

Assim, Salvador Correia solicitou o posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro para seu filho João Correia de Sá ir ao descobrimento e entabulamento das minas da Serra das Esmeraldas. [p.160]


 2° fonte/2012   

A pesquisa mineral no século xvii: o mapa da baia de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653)Jefferson de Lima Picanço*
Data: 2012

Este artigo o mapa de baia de Paranaguá, de 1653, assim como recupera a carta que o descreve. Amplamente conhecido, foi anteriormente atribuído a Eleodoro Ébano Pereira por vários estudiosos. Demonstra-se que o mapa foi executado por Pedro de Souza Pereira, parente do Governador Geral Salvador Correa de Sá e Benevides, e é o mais antigo mapa de recursos minerais da colônia.

Nele estão descritos a baía, suas barras, as principais ilhas e 21 localizações de minas de ouro. Com este mapa, Pedro de Souza Pereira procura localizar as lavras e organizar a produção das catas de ouro aluvionar no período 1651-59. Esta organização seria importante para que Salvador Correa pudesse reivindicar privilégios reais como governador das minas. No entanto, o fraco rendimento destas minas e a oposição dos paulistas inviabilizam as lavras.

Com a revolta do Rio de Janeiro, em 1660, Salvador Correa perde seu poder na região, e as lavras voltam a ser exploradas sem controle real. As lavras paulistas, entre elas Paranaguá e Curitiba, tiveram uma capital importância na geração de recursos humanos que vieram a descobrir as lavras do século XVIII. [p.1 do pdf]




[26875] As Minas Imaginárias O maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América Portuguesa – séculos XVI a XIX, 2009. Marcelo Motta Delvaux
01/01/2009

[27924] A pesquisa mineral no século xvii: o mapa da baia de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653)Jefferson de Lima Picanço*
18/07/2012




6° de 17
Consulta do Conselho Ultramarino sobre a confirmação de João Corrêa de Sá no posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro
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 1° fonte/1917   

Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
Data: 1917

Consulta do Conselho Ultramarino sobre a confirmação de João Corrêa de Sá no posto de Mestre de Campo do Terço do Rio de Janeiro. [p. 91]




[26176] Annaes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXXIX
01/01/1917




7° de 17
Salvador manda abrir uma estrada para elaborar a repartição das minas
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8° de 17
Salvador Correia de Sá e Benevides partiu para São Paulo, foi em pessoa a Paranaguá e concluiu que as minas eram fantasia
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9° de 17
Conspiração no Rio, mais precisamente em São Gonçalo, propriedade dos Barbalho
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10° de 17
Povo requer aos oficiaes do Conselho que escrevessem ao dito Governador para que não viesse a esta villa; com protestação de que vindo, se poriam em defesa e não seriam incursos em pena alguma
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11° de 17
O capitão Jerônimo Barbalho Bezerra depõe o governador da capitania Agostinho Barbalho Bezerra, posto no governo por Salvador Correia de Sá e Benevides, como seu delegado
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12° de 17
Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
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1839

Revista do Instituto Histórico e Geográfico BrasileiroAntes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48]


1864

Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXVII


João Mendes de Almeida
1831-1898
1886

Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, tratando de Lourenço Castanho Taques — o velho, transcreveu a carta violenta de 16 de Novembro de 1660 dos offíciaes da camará do Rio de Janeiro aos da de S. Paulo, e a resposta frouxa dos desta aos daquella em 18 de Dezembro do mesmo ano. (...)

Lourenço Castanho Taques, usando de sua grande influencia em São Paulo, ainda fez com que os prelados das religiões ou mosteiros, os cidadãos de primeira nobreza, o senado da câmara e o povo, em carta, com o nome de El-Rei, ponderassem ao governador geral os perigos de sua resolução.

Essa carta era assignada por todos os principais da villa, mesmo os que traziam conflitos entre si, como por exemplo os da família dos Pires e os da família dos Cantargos; pelo vigário da Igreja Domingos Gomes Albernaz; pelo ouvidor António Lopes de Medeiros c pelo juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza, que, como jà ficou referido, haviam sido suspensos pelo próprio governador geral em 15 de Novembro de 1660; por Lourenço Castanho Taques, pae e filho; pelo capitão-mór António Ribeiro de Moraes; e por Manoel Alves de Souza (*), e outros paulistas de veneração e respeito. Nessa mesma carta, o governador geral é convidado a vir á villa de S. Paulo, reconhecendo os assignatarios os seus grandes serviços e zelo pelo bem comum, e dando-lhe satisfação pela ofensa que lhe haviam feito em 1660.


João Mendes de Almeida
1831-1898
1901

Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico


João Mendes de Almeida
1831-1898
2003

“Entre a sombra e o sol. A Revolta da Cachaça, a freguesia de São Gonçalo e a crise política fluminense (Rio de Janeiro, 1640-1667)”. Antonio Filipe Pereira CaetanoDe volta à vila de São Paulo, os revoltosos fluminenses até que tentaram alertar os paulistas sobre os males causados pela administração de Salvador de Sá, quando em 16 de novembro de 1660 escreveram aos vizinhos:

são tantos os apertos, ou para melhor dizer, as tiranias, com que o mau governo de Salvador Correia de Sá e Benavides e seus parentes tem oprimido a toda a esta capitania, que não podendo já suportá -los (por mais o intentou), se resolveu a nobreza, clero e povo, unânimes e conformes a deitar de si carga, com que já não podia, fiados na justificação ante as razões pés de Sua Majestade das causas que tiveram e os moveram, em que se fundamentaram para depor ao dito Salvador Correia de Sá e Benavides (...)

Por trás da tentativa de alerta, os fluminenses visavam, além do esclarecimentosobre a morte do mineiro Jayme Commere, angariar o apoio dos paulistas frente ao domínio do luso-espanhol na repartição sul. Um mês e dois dias depois, a resposta dos paulistas deixaria os camareiros fluminenses perplexos:

em razão do general Salvador Correia de Sá nosso Governador, experimentamos tanto pelo contrário as mau fundadas queixar desse povo, que com todos os desse povo, que com todos os dessa capitania juntos e não deverão parte do muito que as estranham a novidade do sucesso, a que vos mercês devem acudir com remédio, para que Sua Majestade fique melhor servido, e nós não faltaremos a obrigação que temos de seus leais vassalos.

O apoio dos paulistas a Salvador de Sá para os fluminenses não correspondia aosacontecimentos de 1640, quando governador da repartição sul ficou ao lado doseclesiásticos nas restrições à escravização dos negros da terra. No entanto, oposicionamento dos paulistas relacionava-se muito mais aos benefícios imediatosempreendidos pelo governador nas regiões mineradoras, que se encontravam listadas nacarta que a câmara da vila de São Paulo escreveu a Salvador Correia de Sá declarando seu apoio:

(...) grandes benefícios nas estradas, nas passagens do rio naobservância da justiça, tendo-se nestas capitanias o que parecia impossívelem tão breve tempo, sobretudo a V.S. mandado fazer a estrada do mar deque posso mandar carros por elas, cortando serras, e passar por onde umapessoa passava mal (...), onde fizeram mais de setenta pontes, obra queainda é aos que a fizeram lhes parecem impossível.


João Mendes de Almeida
1831-1898
2017

Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)



13° de 17
Documento
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14° de 17
Auto que mandou fazer o Juiz Ordinário Diogo Lobo Pereira a requerimento dos procuradores do Povo da cidade do Rio de Janeiro, sobre a conjuração que se descobrira estar preparada no Convento de São Bento
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15° de 17
Resposta frouxa
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 Fontes (2)

 1° fonte/1839   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 1839

Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48]


 2° fonte/1864   

Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXVII
Data: 1864




[24677] Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
01/01/1839

[28395] Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXVII
01/01/1864




16° de 17
Autos que se processarão sobre a expulsão que fez o Povo do Rio de Janeiro do governo a Salvador Correa de Sá, Thomé Correa d´Alvarenga e nova eleição do Governador Agostinho Barbalho de Bezerra, prisão dos ditos, e do provedor da Fazenda Real Pedro de Sousa Pereira
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Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro, dirigida ao Rei, em que relatam minuciosamente o levantamento armado do povo daquela cidade e os fatos que o provocaram
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.