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RASULEstima-se que haviam 1.000 moradores em Sorocaba, sendo 300 “brancos” 01/01/1661 2 fontes 1° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Com Esteves e Moreira, passamos de Parnaíba a São Paulo donde eles vieram. Os Moreira estavam ligados aos Domingos, de Santo Amaro. Irmão de Pascoal, o alcaide-mor Jacinto Moreira Cabral. Já agora podemos dar não a máxima probabilidade, mas com um documento que, afirmando a presença de Jacinto em 1661, corrobora a dos outros. O alcaide-mor (título honorífico) Jacinto Moreira Cabral casado com Maria Leme da Silva, tia dos irmãos Leme, morava dentro de uma sesmaria de uma légua em quadra, a começar no Supirirí, e à qual servia o que se tornaria o Caminho Fundo. Talvez na Vila Barão.
Cláudio Furquim, nome resumido de Cláudio Furquim de Camargo, paulistano, casado com Catarina Colaço da Costa, era negociante e devia morar no centro da vila em 1661. O primeiro comerciante de Sorocaba. Pascoal Leite Pais, de identificação difícil porque não podia ser o velho irmão de Fernão Dias Pais, e logo morreu em Parnaíba.Domingos Garcia, que seria o filho solteiro de Garcia Rodrigues Velho ou o cunhado de Amador Bueno, ambos ligados por afinidade ao Fernandes. [Página 348]
Afonso d[ E.Taunay, na História antiga da Abadia de São Paulo, prefere 1660, copiando o texto de Marques. Este felizmente dá a fonte:Livro Ide Notas de Parnalba de 1660. Aliás, a crítica do texto é — 350 —décisiva. Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião éde Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661. []
Não se conhecem atas dêsse tempo. Sabe-se que o Fundador construiu a casa da Câmara e Cadeia, em frente da qual pôs o pelourinho, na esquina das atuais ruas de São Bento e Barão do Rio Branco, e pelo menos localizou e deixou bem adiantada a matriz. Nessa qualidade e como juiz presidente, sómente êle podia fazer armar a sua querida vila. Tanto a face da Câmara para a atual rua Barão do Rio Branco, como a fachada da matriz formam perpendiculares com a de São Bento, olhando para leste-nordeste, não inteiramente a leste ou nascente para seguirem a-direção longitudinal da lombada. São de 1661 a rua São Bento obtida com uma reta desde a igreja até a Câmara, então localizada, e a rua Barão do Rio Branco e a praça da matriz com a rua Dr. Braguinha até a primeira esquina. [Página 352]
2° fonte: Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini Dessa forma, verificamos que a partir dos croquis de 1661, apresentados na página a seguir, a estrutura urbana inicial de Sorocaba estava constituída. Como podemos notar, a partir da leitura de Baddini, nessa época foi aberta a rua Boa Vista, ligando a residência de Baltasar Fernandes à Igreja. Também foi construída a ponte de madeira sobre o rio Sorocaba, abaixo da foz do Ribeirão do Moinho e na direção da capela, a fim de estabelecer a comunicação com as vilas do planalto, como Parnaíba e São Paulo. Em 1750, ela serviria para definir a localização do Registro de Animais, que seria instalado na sua embocadura, na margem direita do rio, em direção da saída para São Paulo. (...) Da capela até a ponte foi aberto um caminho, cujo trecho inicial seguia em linha reta na direção do rio Sorocaba, desviando-se levemente à direita para compor um outro trecho que, também em linha reta, iria alcançar a ponte. Na parte alta, próximo ao Mosteiro, passou a ser conhecido como rua São Bento; a partir de seu desvio para a direita, em direção à ponte, como rua da Ponte. Desde os primórdios da ocupação local, essas duas ruas representaram o [início do] núcleo urbano, a partir do qual se estruturou o traçado da cidade. (Baddini, 2002, ps. 99, 100)
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