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RASULEstima-se que haviam 1.000 moradores em Sorocaba, sendo 300 “brancos” 01/01/1661 4 fontes 1° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXIV O Itavovú vegetou de 1611 a 1661. A historia emudece a seu respeito. Nunca foi vila nem paroquia. Tudo leva a crer que nenhuma das duas povoações de Dom Francisco tivesse vereadores. Vigários, nem se fala. O pelourinho, pois, foi apenas o companheiro temeroso de um governador-geral, um símbolo de sua autoridade.
2° fonte: “Sorocaba de ontem e de hoje”, jornal Correio Paulistano. Página 17 Existiam no Município 7.051 suínos, 1661 caprinos, 6735 bovinos, 2469 equinos e 2938 asininos. O número de prédios na cidade, atinge a 9.000, e nos distritos o total alcança 5.050.
3° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Com Esteves e Moreira, passamos de Parnaíba a São Paulo donde eles vieram. Os Moreira estavam ligados aos Domingos, de Santo Amaro. Irmão de Pascoal, o alcaide-mor Jacinto Moreira Cabral. Já agora podemos dar não a máxima probabilidade, mas com um documento que, afirmando a presença de Jacinto em 1661, corrobora a dos outros. O alcaide-mor (título honorífico) Jacinto Moreira Cabral casado com Maria Leme da Silva, tia dos irmãos Leme, morava dentro de uma sesmaria de uma légua em quadra, a começar no Supirirí, e à qual servia o que se tornaria o Caminho Fundo. Talvez na Vila Barão.
Cláudio Furquim, nome resumido de Cláudio Furquim de Camargo, paulistano, casado com Catarina Colaço da Costa, era negociante e devia morar no centro da vila em 1661. O primeiro comerciante de Sorocaba. Pascoal Leite Pais, de identificação difícil porque não podia ser o velho irmão de Fernão Dias Pais, e logo morreu em Parnaíba.Domingos Garcia, que seria o filho solteiro de Garcia Rodrigues Velho ou o cunhado de Amador Bueno, ambos ligados por afinidade ao Fernandes. [Página 348]
Afonso d[ E.Taunay, na História antiga da Abadia de São Paulo, prefere 1660, copiando o texto de Marques. Este felizmente dá a fonte:Livro Ide Notas de Parnalba de 1660. Aliás, a crítica do texto é — 350 —décisiva. Lá está paragem e não vila de Sorocaba. O tabelião éde Parnaíba, quando aqui já havia um, se fôsse em 1661. []
Não se conhecem atas dêsse tempo. Sabe-se que o Fundador construiu a casa da Câmara e Cadeia, em frente da qual pôs o pelourinho, na esquina das atuais ruas de São Bento e Barão do Rio Branco, e pelo menos localizou e deixou bem adiantada a matriz. Nessa qualidade e como juiz presidente, sómente êle podia fazer armar a sua querida vila. Tanto a face da Câmara para a atual rua Barão do Rio Branco, como a fachada da matriz formam perpendiculares com a de São Bento, olhando para leste-nordeste, não inteiramente a leste ou nascente para seguirem a-direção longitudinal da lombada. São de 1661 a rua São Bento obtida com uma reta desde a igreja até a Câmara, então localizada, e a rua Barão do Rio Branco e a praça da matriz com a rua Dr. Braguinha até a primeira esquina. [Página 352]
4° fonte: Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini Dessa forma, verificamos que a partir dos croquis de 1661, apresentados na página a seguir, a estrutura urbana inicial de Sorocaba estava constituída. Como podemos notar, a partir da leitura de Baddini, nessa época foi aberta a rua Boa Vista, ligando a residência de Baltasar Fernandes à Igreja. Também foi construída a ponte de madeira sobre o rio Sorocaba, abaixo da foz do Ribeirão do Moinho e na direção da capela, a fim de estabelecer a comunicação com as vilas do planalto, como Parnaíba e São Paulo. Em 1750, ela serviria para definir a localização do Registro de Animais, que seria instalado na sua embocadura, na margem direita do rio, em direção da saída para São Paulo. (...) Da capela até a ponte foi aberto um caminho, cujo trecho inicial seguia em linha reta na direção do rio Sorocaba, desviando-se levemente à direita para compor um outro trecho que, também em linha reta, iria alcançar a ponte. Na parte alta, próximo ao Mosteiro, passou a ser conhecido como rua São Bento; a partir de seu desvio para a direita, em direção à ponte, como rua da Ponte. Desde os primórdios da ocupação local, essas duas ruas representaram o [início do] núcleo urbano, a partir do qual se estruturou o traçado da cidade. (Baddini, 2002, ps. 99, 100)
O processo retorna com parecer favorável do ouvidor da Capitania de São Vicente sr. Antônio Lopes de Medeiros e o povoado ao redor da capela de Sorocaba foi elevado à categoria de vila 03/03/1661 4 fontes 1° fonte: Uma reportagem de "carioca" sobre Sorocaba - Revista Carioca Outro engano, esse "passável", embora não impedindo esclarecimento: Balthazar Fernandes, fundou Sorocaba em 1661 e não em 1654. A primitiva vila, denominada São Felipe, ficava no Itavuvú; nada tem com a cidade de Balthazar e foi começada, aliás, em 1610.
2° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) "Pro forma"- e agradando ao Ouvidor do Donatário, Salvador fê-lo verificar a verdade do requerimento e. autorizou a mudança real ou simbólica (podia-se fazer outro nôvo) a 3 de março de 1661, nomeando, os oficiais da Câmara.A primeira Câmara foi nomeada. [Página 350]
A Câmara Municipal de Sorocaba foi instalada. Eis os nomes dos primeiros vereadores: Baltazar Fernandes (juiz presidente). Pascoal Leite Pais. André de Zúnega. Cláudio Furquim e Domingos Garcia (vereador e procurador), o qual deve ter sido Diogo Domingues Garcia. Trata-se de possível engano de quem publicou o manuscrito. O escrivão era Francisco Sanches de Aguiar. professor de gramática.
No mesmo dia 3 de março de 1661 Salvador Correia de Sá e Benevides, amicíssimo dos Fernandes, nomeou juízes Balthazar e seu genro André de Zunega, vereadores Claúdio Furquim e Pascoal Leite Pais e procurador Domingos Garcia. [Página 351]
Não se conhecem atas dêsse tempo. Sabe-se que o Fundador construiu a casa da Câmara e Cadeia, em frente da qual pôs o pelourinho, na esquina das atuais ruas de São Bento e Barão do Rio Branco, e pelo menos localizou e deixou bem adiantada a matriz. Nessa qualidade e como juiz presidente, sómente êle podia fazer armar a sua querida vila. Tanto a face da Câmara para a atual rua Barão do Rio Branco, como a fachada da matriz formam perpendiculares com a de São Bento, olhando para leste nordeste, não inteiramente a leste ou nascente para seguirem a-direção longitudinal da lombada. São de 1661 a rua São Bento obtida com uma reta desde a igreja até a Câmara, então localizada, e a rua Barão do Rio Branco e a praça da matriz com a rua Dr. Braguinha até a primeira esquina. [Página 352]
"Salvador Correia, a quem se deve a oficialização dos esforços anteriores, tem retrato verdadeiro, mas não se pode reduzir a um esquema único o motivo da fundação de Sorocaba. 1. Não nasceu a atual cidade da mineração, que tinha acabado em nada. 2. Não nasceu da pecuária e lavoura de mantimentos em si, que eram pequenas e nunca foram grandes. 3. Não nasceu da feira, mas deu origem à feira de animais ou pecuária transportada. 4. Não nasceu da ponte, por uma parada obrigatória de viajantes ao transpor o rio, porque morava pouca gente além do mesmo. 5. Não veio do rio como caminho andante, navegação fluvial, inexistente antes de 1654. 6. Nem procedeu do desejo dos sertanistas de abandonarem as terras velhas para abrirem fazenda de lavoura na mata virgem.
Todos esses motivos influíram, alguns com sugestões para o futuro, como o caminho, a ponte e a pecuária."[Página 353]
3° fonte: Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar
4° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador O processo retorna à mãos do governador, que dá o despacho final em 3 de março de 1661:
"Vista a justificação feita pelo Ouvidor desta Capitania com alçada, Antonio Lopes de Medeiros, e a bem do dito Foral dos Donatários, e haver o meu antecessor D. Francisco de Sousa levantado pelourinho no dito distrito e ao presente a querem mudar dentro do mesmo termo. Mando se lhes faça provisão na forma que se pede. São Paulo, 3 de março de 1661".
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