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Resposta á petição 21/04/1667 1 fontes 1° fonte: Dagoberto Mebius - A História de Sorocaba para crianças e alunos do Ensino Fundamental I Baltasar Fernandes morre aos 80 anos de idade, no dia 21 de abril de 1667. Como seus irmãos André e Domingos, Baltasar fundara também um arraial. A “Villa de Sorocaba”. [Página 16 do pdf]
Documento-petição elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara Municipal 04/06/1667 5 fontes 1° fonte: “Peregrinação pela Província de S. Paulo: 1860-1861”. Augusto Emílio Zaluar (1825-1882) Em 1665 começou a câmara a extorquis terrenos de São Bento para a povoação da vila, e em 1667 concedeu a primeira carta de data a Manoel Fernandes de Abreu, filho de Balthazar Fernandes, em 4 de junho de 1667.
2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV Estes fizeram as duas igrejas: a de Nossa Senhora da Ponte, que ficou pertencendo a São Bento em 21 de abril de 1660, e a matriz para a qual se mudou a mesma Senhora, e que, em 1667, segundo o documento da Câmara, de que tiramos estes informes, estava pronta, pelo menos coberta.
3° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Balthazar Fernandes já era falecido em 1667, éis tudo o que restou em documento por mão de seu filho Manuel Fernandes de Abreu. Como o seu inventário foi o primeiro aqui feito, seguindo- viu Silva Leme, a morte se deu mais perto de 1661 do quede 1667 e entre o jazigo, já, pronto, na igreja de São Bento, e a matriz em obras, a escolha da sepultura é tanto mais evidente quanto em São Bento os monges rezavam uma missa por mês por sua alma e, pelo costume, aspergiam (ou deviam fazê-lo) o túmulo real e não o simbólico do pano preto.
4° fonte: Sorocaba tenta recuperar igreja de 1783, Agência Estado cultura.estadao.com.br A catedral foi construída sobre o local que abrigava a igreja edificada pelo fundador de Sorocaba, o bandeirante Baltazar Fernandes, em 1667. A imagem da padroeira, em estilo barroco, é de 1771. As pinturas do interior são dos artistas sacros Ernesto Tomazzini (1930) e Bruno di Giusti (1949).
5° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador As obras de construção do mosteiro tiveram início em 1667 e foram concluídas ano ano seguinte. Ainda a respeito do documento de doação, o padre José Carlos Camorim Gatti, atual prior do mosteiro, comenta que alguns historiadores tem publicado que Balthazar Fernandes deixou como obrigação aos padres a celebração de uma missa todos os meses pela sua alma. "No documento original não existe nada a respeito" - afirma taxativo o padre. "Ao pedir a celebração da missa mensal, na capela de Nossa Senhora da Ponte, Balthazar queria garantir a presença constante do sacerdote na povoação". [Página 84]
Um documento-petição, elaborado pelo filho de Balthazar Fernandes, Manoel Fernandes de Abreu, e dirigido à Câmara em 4 de junho de 1667, requerendo a doação de 20 braças de chão para casas e quintais de seus filhos e filhas, contém informações valiosíssimas. Vejam o que diz o filho do fundador:
"Diz Manoel Fernandes de Abreu, morador nesta dita vila de Nossa Senhora da Ponte, que ele haverá doze anos, pouco mais ou menos em companhia de seu pai (QUE DEUS O TENHA EM SUA GLÓRIA), o capitão-mór Balthazar Fernandes começaram a fundar e povoar esta vila com suas pessoas e fazendas e fizeram as suas custas duas igrejas e casas do Conselho nesta vila..."
Na verdade Manoel estava fazendo uso do prestígio e dos empreendimentos do pai para conseguir o benefício de terras para a sua família, terras que já haviam sido doadas aos padres beneditinos. Manoel não se conformava com a decisão do seu pai de doar sua parte em terras aos padres. Ao assumir essa povoação, deixou para a posteridade importantes informações sobre os primeiros anos da história de Sorocaba, dos primeiros prédios - as duas igrejas, de São Bento e a matriz - e as casas do Conselho - Câmara e Cadeia.
Esse documento também é o primeiro e, até agora, o único que faz referência à morte de Balthazar Fernandes (Que Deus o tenha...). Resta saber em que ano se deu a morte, se foi em 1667 ou no ano anterior. Para alguns historiadores, intérpretes da documentação histórica sorocabana, Balthazar morreu em 1666 ou 1667, pois o seu filho Manoel Fernandes de Abreu não esperaria tanto tempo para reivindicar as terras que tanto queria para a criação dos seus filhos. [Página 93]
Chega para tomar posse da igreja doada o Fr. Francisco da Visitação: “Orago da N.S. da Ponte transfere-se para a nova matriz, e a igreja beneditina, daí em diante muda a sua invocação para N.S. da Visitação” 04/07/1667 5 fontes 1° fonte: “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
2° fonte: Ofício do frei Pedro Nolasco da Sacra Família refutando as afirmações da Câmara Municipal de Sorocaba [1] Exm. Snr: - mais de uma vez se encontra em papéis antigos confrontações de semelhante natureza, porém, o Padre Fr. Anselmo da Annunciação que imediatamente foi tomar posse, por explicação do mesmo doador, sempre reconheceu por demarcação do terreno doado - da ponte velha, mais abaixo da existente, até o Rio dos Couros, na língua da terra, Ceopirira, hoje corrompido em Supiriri, e dai a sair ao campo, moradia do dito Braz Esteves, e da largura do Rio, indo contestar com Diogo do Rego e Mendonça até sair ao campo hoje conhecido de Itapiva.
3° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Em 1667 os Padres, que eram dois, às vezes três, moravam numa casa perto da sacristia, requerem à Câmara contra as datas de terra que ela fazia no patrimônio deles. O Provincial em visita, frei Francisco da Visitação, e frei Anselmo Batista, aqui residente desde 1660, vindo de Parnaíba, receberam como doação da Câmara uns pastos a começar na cruz de Nossa Senhora da Ponte, igreja que lhes pertencia e um capão de mato na outra banda do Supirirí.
Em compensação o Provincial prometeu, se construíssem o mosteiro ou se o abandonassem, entregar as esmolas colhidas entre o povo para a sacristia e fábrica (despêsas) da igreja e construção do convento e, acabado êste, com quatro ou cinco celas prontas, enviar um monge para ensinar o cantochão e outro, o latim, a todos os filhos dos moradores que quisessem.“ ”Era uma espécie de seminário menor porque só existia a carreira do sacerdócio, mas obrigatôriamente ensinavam ou melhoravam as primeiras letras. [Página 88]
4° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 Gozou este mosteiro de uma pequena trégua: quando, em 1667 estando de visita o Rev. Padre Provincial o Dr. Fr. Francisco da Visitação, no mesmo nosso Mosteiro, a Câmara fez a doação que apresenta do documento no. 2:
"A bem da Paz, e do sossego das consciências obrigaram ao Prelado maior aceitar como doação aquilo mesmo que era nosso! Pelo conteúdo da Escritura claramente se mostram quais foram as condições do contrato: Que eles oficiais da Câmara davam e doavam o terreno nela exarado com declaração e condição que - se os padres Provinciais tirassem daqui os religiosos, e desfizessem o Convento, voltaria todo o terreno doado, com as benfeitorias existentes para a Câmara.
É de notar que o padre Provincial, vendo talvez a boa ordem estabelecida, feita a paz entre a Câmara e o seu Presidente, cheio de prazer e contentamento, disse que, em gratificação, mandaria um ou dois Padres que ensinassem o canto e a gramática letina etc, etc.
5° fonte: O mosteiro de São Bento de Jundiaí e o culto e devoção à Santa Ana na vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro. Rogério Fernandes Calheiros Em 4 de julho de 1667 o Pe. Provincial Dr. Frei Francisco da Visitação tomou posse do mosteiro e de sua igreja, instituindo Frei Anselmo da Anunciação Como primeiro presidente do mosteiro, tendo por irmão conventual Frei Mauro da Trindade Vieira segundo Endres (1980).
Tendo servido de matriz provisória, com a construção definitiva de sua igreja levada a cabo em 1667 o título de Nossa Senhora da Ponte da antiga capela em posse dos beneditinos é transferido para a nova igreja e a igreja monacal passa a receber a invocação de Nossa Senhora da Visitação em referência ao abade provincial Frei Francisco Da Visitação, de acordo com artigo de Dom Martinho Johnson (1978) publicado em jornal sorocabano. [Página 54]
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