*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volumes 20-21 01/01/1918
A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que, pelos anos de 1670, fundou a paulista Balthazar Fernandes, irmãos dos povoadores da vila de Parnahyba e Itú, com seus genros André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella, e á custa da sua própria fazenda fizeram construir a Igreja matriz, casa de Conselho e Cadeia; e se aclamou vila por provisão do Capitão-mór loco-tenente do donatário de Itanhaém, Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.
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2º fonte
ALMANAK da Provincia de São Paulo
*ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1 01/01/1873
A cidade de Sorocaba, ereta Villa em 1670 pelo paulista Balthazar Fernandes Mourão com seus genros, cavalheiros castelhanos, André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, teve foral e foi aclamada Villa pela provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Souza, Conde da Ilha do Príncipe, com denominação de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.
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Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro
*Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil 01/01/1861
A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é sertão da costa da vila de Itanhaém, foi ereta em 1670 pelo paulista Bartholomeu Fernandes com seus genros os cavalheiros Castelhanos André de Zunega e Bartholomeu de Zunega; e foi aclamada em vila por provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Sousa, conde da Ilha do Príncipe. No termo desta vila há minas de ouro, prata e ferro.
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Milliet de Saint Adolphe
*“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França 01/01/1845
Sorocába - Nova cidade e antiga vila da província de São Paulo, na margem do rio do mesmo nome, 20 léguas ao sudoeste da cidade de São Paulo, em 23 graus e 39 minutos de latitude. Foi fundada em 1670 por D. Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe, e começou-se a aumentar sensivelmente no cabo de vinte para trinta anos, quando Afonso Sardinha, já residia em Jaraguá, descobriu minas de ferro (em São João de Hipanema) e de prata, que foram desemparadas por causa das minas de ouro de Mato Groso e de Goyáz. Acha-se esta vila entre a província de São Pedro do Rio Grande e a do Rio de Janeiro, situação de grande vantagem para o comércio do gado vacum, cavalar e muár, e consta de mais de 1000 casas todas térreas. A rua principal é calçada, mas não assim as demais. Tem cadeira de latim e duas escolas de primeiras letras. Os edifícios mais notáveis são um hospício de Bentos, e igreja matriz, de que é padroeira N. S. da Ponte, com mais duas, uma de invocação de N. S. do Rosário, e outra da de Santo Antônio, e um recolhimento. Na feira que ali se faz todos os anos vendem-se a dinheiro contado ou em letras, sobre os melhores negociantes da província, 15.000 cabeças de gado de toda espécie, e os direitos que o governo recebe por estas vendas andam por perto de 15 contos de réis. O distrito da vila de Sorocaba é vasto, fértil, temperado e sadio; porém os habitantes que moram nas serras são sujeitos boeios. Em 1810 a população era de 10.181 habitantes, e atualmente passam de 12.000, sendo as duas terças partes deles brancos. Lavra-se neste distrito canas, milhos e mais viveres; colhe-se bastante algodão de que se faz pano um pouco grosseiro que serve para os escravizados, e que também se exporta para o Rio de Janeiro: encontram-se nele minas de ferro abundosas, pedra de cal e pederneiras, e em suas terras invernam as boiadas que vem de Curitiba e de São Pedro do Rio Grande. Se se fizesse uma estrada em direitura da vila de Sorocaba até o ponto em que o rio Iguape começa a navegação, o comércio da vila deste nome se aumentaria, e a cultura do café e do tabaco faria grandes progressos nas terras de seu distrito que são para ótimas.
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5º fonte
Daniel Pedro Müller
*Ensaio d´um quadro estatístico da Província de São Paulo 01/01/1838
Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em Vila. É considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata de negociações dos animais cavalares, muares, e vaccum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem; como por estar perto da mesma a Fábrica de Ferro, edificada nas fraldas do Monte de Arassoiava.
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Pedro Taques de Almeida Pais Leme
*História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) 01/01/1755
Sorocaba foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe.
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Francisco Luiz d´Abreu Medeiros
“Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo 06/10/1865
Acerca de sua fundação diz o Ensaio de um quadro estatístico da província de São Paulo, publicado em 1839:
Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em vila. E considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata negociações dos animais cavalares, muares e vacum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem, como também por estar perto da mesma, a fábrica de ferro das faldas do monte de Arassayava.
O Sr. Varnhagen, na sua História do Brasil, diz o seguinte: "D. Francisco de Souza indo em 1610 á Biraçoiava (Ypanema), e vedo que não prosperava ali a vila que dez anos antes criara, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam agrupando muitos moradores três léguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Beneditinos levantavam já um hospício, transferiu para alí o pelourinho, com ideias, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de São Felipe por gratidão ao soberano, que pouco antes o agraciara.
Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá.
(...) Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.
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Sérgio Coelho de Oliveira
*“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 01/01/2014
“Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu de "bandeja", com a visita do Governador a pronvíncia de São Paulo (Benevides era governador da província do Rio de Janeiro); (..) se Balthazar não foi pessoalmente (já possuiía mais de 80 anos) enviou seus assessores.” (“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira)
A nossa história, oficial e acadêmica, trabalha com probabilidades, quando se trata de Balthazar Fernandes. Aliás, nem se sabe ao certo a grafia do seu nome, se é Baltasar ou Baltasar, se é Balthazar ou Balthezar, tal é a diversidade das informações contidas nos documentos. Apesar do "fundador" de Sorocaba ter sido um cidadão ilustre, na sua época, nem se sabe quando ele nasceu, nem o dia nem o ano, como também não se sabe quando ele morreu.Não se sabe, com certeza, quando ele se casou, nem a primeira e nem a segunda vez. Sempre as datas são acompanhadas do clássico "por volta de". Também, não se sabe se a sua primeira filha, única do primeiro casamento, Maria de Torales, era sua filha biológica ou adotiva.(...) os historiadores divergem quanto à data da chegada do “fundador” a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670.
20 de julho de 1670, domingo Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) faz seu testamento na vila de São Paulo
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.