1Carta do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira para o Rei Pedro II de Portugal 22/05/1687
1.1 Bento do Amaral da Silva, consulta em Wikipédia Data: 05/11/2023
Em 1687, o Capitão Bento, e seu irmão Francisco Nunes do Amaral (que também assinava como Francisco Gurgel do Amaral), e seu primo Dr. Cláudio Gurgel do Amaral foram acusados pela morte do Provedor da Fazenda Real, Pedro de Souza Correia (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Pereira), conforme consta numa carta do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira enviada para o Rei D. Pedro II de Portugal.
(...) Uma carta de 22 de maio de 1687 do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira para o Rei D. João V de Portugal, menciona os nomes de Bento do Amaral (da Silva), do Dr. Cláudio Gurgel do Amaral e Francisco do Amaral (Gurgel), como uns dos responsáveis pela morte de Pedro de Souza Correia (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Pereira). Em tal carta é mencionada a idade dos acusados, que contavam na ocasião com as seguintes idades: 33 (Cláudio), 40 (Bento) e 18 (Francisco). Os três se envolveram em outros episódios polêmicos em outros momentos. Bento do Amaral Coutinho possuía apenas 5 anos na ocasião da acusação;[6]Bento Coutinho pereceu jovem no combate contra os franceses;
Em 1687, Cláudio e seus dois primos, os capitães Bento do Amaral da Silva e Francisco Nunes do Amaral (que também assinava como Francisco Gurgel do Amaral, irmão de Bento) foram acusados pela morte de Pedro de Souza Pereira (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Correia),conforme consta numa carta do ouvidor-geral Thomé de Almeida e Oliveira enviada para o Rei D. Pedro II de Portugal.[23]Em 1693, o Governador-Geral do Brasil, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho escreveu uma carta para o Rei D. Pedro II de Portugal, pedindo detalhes sobre o andamento do processo a respeito do assassinato de Pedro de Souza Pereira.
Em resposta recebeu a sentença pelo tribunal baiano que declarava Bento do Amaral da Silva, João Velho Barreto, João Batista do Amaral, Antônio Coutinho Figueira, João de Campos Matos, Francisco Correia Leitão e Cláudio Gurgel do Amaral culpados. E por esse motivo, os culpados foram revogar a sua sentença na Casa da Suplicação de Lisboa (alegaram que foram prejudicados por terem sido julgados por dois inimigos da família, os desembargadores João de Sousa e Belchior da Cunha Brochado).[7] Apesar da acusação, foram declarados inocentes desse incidente.
Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos (...)
3Carta do ouvidor-geral do Rio de Janeiro, Thomé de Almeida e Oliveira, em que participa o assassinato de Pedro de Sousa Pereira e as diligências que empregara para prender os criminosos 22/05/1688
3.2 *Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) Data: 01/01/2017
3.3 Bento do Amaral da Silva, consulta em Wikipédia Data: 05/11/2023
Em 1687, o Capitão Bento, e seu irmão Francisco Nunes do Amaral (que também assinava como Francisco Gurgel do Amaral), e seu primo Dr. Cláudio Gurgel do Amaral foram acusados pela morte do Provedor da Fazenda Real, Pedro de Souza Correia (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Pereira), conforme consta numa carta do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira enviada para o Rei D. Pedro II de Portugal.
(...) Uma carta de 22 de maio de 1687 do Ouvidor-Geral Thomé de Almeida e Oliveira para o Rei D. João V de Portugal, menciona os nomes de Bento do Amaral (da Silva), do Dr. Cláudio Gurgel do Amaral e Francisco do Amaral (Gurgel), como uns dos responsáveis pela morte de Pedro de Souza Correia (que ás vezes assinava como Pedro de Souza Pereira). Em tal carta é mencionada a idade dos acusados, que contavam na ocasião com as seguintes idades: 33 (Cláudio), 40 (Bento) e 18 (Francisco). Os três se envolveram em outros episódios polêmicos em outros momentos. Bento do Amaral Coutinho possuía apenas 5 anos na ocasião da acusação;[6]Bento Coutinho pereceu jovem no combate contra os franceses;
4*Francisco e Bento do Amaral com quarenta homens armados fizeram uma entrada com barcos no recôncavo do Rio de Janeiro 01/01/1691
4.1 *Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725) Data: 01/01/2017
Ao fim de 1708, portanto, os emboabas tinham completo controle sobre duas das três principais áreas de mineração, e os paulistas, desmoralizados, se haviam retirado para o distrito do Rio das Mortes. Não tinham sofrido muitas baixas, mas haviam perdido muito de sua "vergonha", e rosnavam terríveis, embora inúteis ameaças de vingança.
Na derradeira semana de dezembro de 1708, os chefes emboabas e baianos reuniram-se em Cachoeira do Campo, onde proclamaram formalmente Manuel Nunes Viana como governador interino de toda a região mineira, até a ocasião em que o governo da metrópole pudesse enviar funcionários normalmente constituídos. Viana aceitou o posto exibindo certa relutância (11) mas passou a agir como se fosse o representante legal da Coroa. Organizou seus partidários em três milícia e fez uma séria de nomeações civis e militares para agradar seus principais aderentes. Nesse número incluíam-se alguns homens que tinham o que só se pode chamar registro criminoso notável, mesmo para aquele meio rude e turbulento.
Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos, segundo os cálculos de Antonil (12). Bento do Amaral Coutinho, às vezes apresentado como irmão de Francisco, e outras vezes como seu sobrinho, mas que provavelmente não seria uma coisa nem outra, também se havia refugiado na região mineira depois de cometer um assassínio singularmente... [p. 90]
6Francisco do Amaral Gurgel foi nomeado capitão-mór e governador da Capitania de São Paulo por carta do governador geral do Rio de Janeiro 05/02/1709
6.1 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII Data: 01/01/1894
7Francisco do Amaral Gurgel assumiu o cargo 01/03/1709
7.1 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII Data: 01/01/1894
8José de Góis e Morais torna-se capitão-mór da vila de São Paulo 14/03/1711
8.1 *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII Data: 01/01/1894
9Na manhã deste dia, estando quase deserta a cidade do Rio de Janeiro, foram os prisioneiros da expedição Du Clerc dar disso aviso a Duguay-Trouin, e este mandou logo ocupar o morro de São Bento e o do Castelo 21/09/1711
10*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. LXXVIII 01/01/1894
Ao fim de 1708, portanto, os emboabas tinham completo controle sobre duas das três principais áreas de mineração, e os paulistas, desmoralizados, se haviam retirado para o distrito do Rio das Mortes. Não tinham sofrido muitas baixas, mas haviam perdido muito de sua "vergonha", e rosnavam terríveis, embora inúteis ameaças de vingança.
Na derradeira semana de dezembro de 1708, os chefes emboabas e baianos reuniram-se em Cachoeira do Campo, onde proclamaram formalmente Manuel Nunes Viana como governador interino de toda a região mineira, até a ocasião em que o governo da metrópole pudesse enviar funcionários normalmente constituídos. Viana aceitou o posto exibindo certa relutância (11) mas passou a agir como se fosse o representante legal da Coroa. Organizou seus partidários em três milícia e fez uma séria de nomeações civis e militares para agradar seus principais aderentes. Nesse número incluíam-se alguns homens que tinham o que só se pode chamar registro criminoso notável, mesmo para aquele meio rude e turbulento.
Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira, próximo do Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1687. Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos, segundo os cálculos de Antonil (12). Bento do Amaral Coutinho, às vezes apresentado como irmão de Francisco, e outras vezes como seu sobrinho, mas que provavelmente não seria uma coisa nem outra, também se havia refugiado na região mineira depois de cometer um assassínio singularmente... [p. 90]
[24067] A idade do ouro no Brasil 01/01/1962
Sobre o Brasilbook.com.br
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.