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Balthazar Fernandes (1580-1667)
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123
¨ RASUL

Assinatura do “Termo da Santa Cruz” e a “Santa Cruz da Composição”
02/07/1728
2 fontes

1° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Em 1728, a 2 de julho, realizou-se entre o Convento e a Câmara uma composição, desanuviando-se os horizontes. Uma reclamação dos padres a 3 de fevereiro fora para o limbo. Aproveitavam nova presença de um ouvidor na Câmara em correição, o desembargador Francisco Galvão da Fonseca e se compuseram: do cunhal a nascente do mosteiro uma linha se tirava até a santa cruz (a primeira que houve) e daí em ângulo para a olaria de Pedro Domingues (avenida Comendador Pereira Inácio) até o ribeirão do Moinho (hoje Lajeado) e pelo ribeirão abaixo até o rio. Tudo o que ficasse à direita era do convento, à esquerda, da Câmara. Outra linha, do cercado do convento, a ocidente, ia procurar a estrada do Paranapanema (rua da Penha que não chega até o alto). A esquerda, do convento, á direita, da Câmara. O mato do Supirirí ficava para a vila. Os moradores podiam tirar lenha para o seu fogo nos matos dos Padres.



2° fonte: Jornal Diário de Sorocaba
O certo é que ela também perpetua o primeiro grande imbróglio jurídico registrado em Sorocaba logo após a morte em 1667 do fundador Baltazar Fernandes. Marca também a assinatura do Termo da Santa Cruz da Composição entre os vereadores da época e os monges beneditinos, colocando um ponto final a impasse criado por um dos filhos de Baltazar, Manoel Fernandes de Abreu, que reivindicava a posse das terras doadas pelo pai à Ordem de São Bento.

Os padres ameaçavam, inclusive, deixar Sorocaba. O impasse jurídico-administrativo arrastou-se por quase 50 anos, posto que o Termo da Santa Cruz da Composição só foi assinado a 2 de julho de 1728, pondo fim ao impasse.






Governador da Província de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel, escreve ao rei
16/07/1728
1 fontes

1° fonte: Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini
A resistência à abertura da estrada foi o principal motivo para o fracasso da expedição do sargento-mor Francisco de Souza e Faria, a primeira encarregada pelo governador da capitania paulista, Caldeira Pimentel, para construir o caminho até o sul, em 1728.

Segundo Cristovão Pereira de Abreu:A esta diligência foram sempre opostos vários moradores das vila de Santos, Paranaguá e Coritiba, e da mesma sorte os da vila de Laguna e de Santa Catarina, estes porque, vivendo retirados, ou por crimes, ou por outros iguais motivos (...), receosos de que com a abertura do novo caminho perderiam as suas liberdades, o faziam impossível; e aqueles, porque sendo senhores de algumas limitadas fazendas, que há nos Campos de Coritiba, temiam, o ficar com muito menos valor."






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