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RASULJoão Antunes ganha a posse de terras às margens do Rio Sarapuí 01/01/1728 1 fontes 1° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) A capela da Penha em 1724 foi reconstruída e pertencia aos Domingues. Por aí deve ter vindo João Antunes Maciel, o Velho. Cerca de 1680 já tinha feito a viagem de Paranaguá a Curitiba e aos campos vizinhos procurando ouro. Sua sesmaria foi justamento na estrada de Curitiba antes do rio Sarapuí.
Camara 01/01/1728 1 fontes 1° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba, parte III”, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
“a estrada que vai da Villa de Sorocaba até Lages e daque para o continente de Viamão hé toda povoada de fazendas de criar, para o que serve quazi toda a terra de huma e outra parte desta estrada. Entre estas fazendas há também alguns campos devolutos, a que chamam de invernada, porque nestes campos costumão parar as tropas e Boyadas” 01/01/1728 2 fontes 1° fonte: RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO SOBRE OS REMANESCENTES DA COMUNIDADE DE QUILOMBO DO JAÓ/ITAPEVA-SP Em correspondência do Capitão General Antonio Manoel de Mello e Castro e Mendonça, datada de 1728, encontramos sobre a ‘estrada geral’: “a estrada que vai da Villa de Sorocaba até Lages e daque para o continente de Viamão hé toda povoada de fazendas de criar, para o que serve quase toda a terra de uma e outra parte desta estrada. Entre estas fazendas há também alguns campos devolutos, a que chamam de invernada, porque nestes campos costumam parar as tropas e Boyadas” (apud Corrêa, Dora S. (1997:74).
2° fonte: “Caminho das Tropas”, Consultado em Wikipédia As principais trilhas
Os tropeiros seguiam por antigos caminhos indígenas e outros, abertos pelas tropas de mulas e pelas boiadas. Essas trilhas de e para o Sul eram chamadas genericamente de Caminho das Tropas, e compunham-se por quatro vias principais:
o Caminho do Viamão, também designado como "Estrada Real", a mais utilizada, partia de Viamão, atravessava os campos de Vacaria, Lages, Correia Pinto, Curitibanos, Santa Cecília, Papanduva, Monte Castelo, Mafra, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Itararé, alcançando Sorocaba. Na “Estatística da Imperial Província de São Paulo” (1827), o trecho desse caminho que ligava os atuais estados do Paraná a Santa Catarina também era denominado Estrada da Mata.
Caminho 11/02/1728 2 fontes 1° fonte: Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart Saindo de Laguna marchei com toda a tropa pela praia a buscar o rio Araraguá, e nele o sítio a que chamam os Conventos, distantes da Laguna, e ao sul dela pouco mais de 15 léguas. Neste sítio, e em 11 de fevereiro de 1728 dei principio ao cominho rompendo matos fechados, e dando a pouco mais duma légua com pântano, que teria meia légua de largo, em que foi possível fazer-lhe uma boa estiva para o podermos passar; passado ele, dei quase meia légua com um grande ribeirão que desaguá no Araranguá, se chama Cangicaçu, e como não dava vau lhe diz uma boa ponte de 12 braças e meio de comprido, e braça e meia de largo.
2° fonte: Itajaí: uma cidade em busca de seu fundador, textos compilados Quando da abertura da estrada de ligação entre Araranguá e Curitiba, pelo interior (1728), o Sargento-Mor Souza Faria, encarregado dessa empresa, ao alcançar a altura da Ilha de Santa Catarina, encaminhou-se para o norte à procura do morro Tayó; mas debalde. Passava esse cêrro – escreve o mestre Taunay – por abundantíssimo em prata. Em sua informação, disse Faria:
"Bons desejos tive de os socorrer, mas a fome e a miséria em que nos aviamos todos, nos obrigou, não só deixar o morro, mas ainda a mesma Serra do mar". Explicava êle que de um rio chamado Santa Luzia, seguiu viagem para os campos e passando neles algumas restingas de matos deu em outro campo mais alto e alísio, de onde avistou "um morro, que pelo roteiro que levava dos sertanistas antigos julgou ser o rico e sempre procurado morro do Tayó e ao mesmo pareceu ao seu Piloto".
Da Serra Negra (Ibituruna, Buturuna, Vuturuna), descreve Faria, "corre um ribeirão que vai buscar as cabeceiras do dito morro Tayó, o qual morro é baixo, redondo e agudo com sua campina ao pé e tem este feitio. Tem tambem sua campina da banda do norte e da banda do sul, mato carrasquenho; pelo pé deste morro podem buscar ouro; e quando se queira alongar para as matas do mar, não seja pela parte do sul, seja pela parte do norte, que dali emanam as cabeceiras todas do Tajay-merim, que não poderão deixar de acharem ouro".
II – Em o Mapa castelhano de J. C. Cano y Olmedilla, 1775, já figura o monte Tayó. O governador de Santa Catarina, coronel Gama Freitas, oficiava a 2 de maio de 1776 ao Vice-rei, marquês do Lavradio a respeito da jurisdição de sua Capitania sôbre a [Página 105]
Assinatura do “Termo da Santa Cruz” e a “Santa Cruz da Composição” 02/07/1728 1 fontes 1° fonte: “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) Em 1728, a 2 de julho, realizou-se entre o Convento e a Câmara uma composição, desanuviando-se os horizontes. Uma reclamação dos padres a 3 de fevereiro fora para o limbo. Aproveitavam nova presença de um ouvidor na Câmara em correição, o desembargador Francisco Galvão da Fonseca e se compuseram: do cunhal a nascente do mosteiro uma linha se tirava até a santa cruz (a primeira que houve) e daí em ângulo para a olaria de Pedro Domingues (avenida Comendador Pereira Inácio) até o ribeirão do Moinho (hoje Lajeado) e pelo ribeirão abaixo até o rio. Tudo o que ficasse à direita era do convento, à esquerda, da Câmara. Outra linha, do cercado do convento, a ocidente, ia procurar a estrada do Paranapanema (rua da Penha que não chega até o alto). A esquerda, do convento, á direita, da Câmara. O mato do Supirirí ficava para a vila. Os moradores podiam tirar lenha para o seu fogo nos matos dos Padres.
Governador da Província de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel, escreve ao rei 16/07/1728 1 fontes 1° fonte: Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini A resistência à abertura da estrada foi o principal motivo para o fracasso da expedição do sargento-mor Francisco de Souza e Faria, a primeira encarregada pelo governador da capitania paulista, Caldeira Pimentel, para construir o caminho até o sul, em 1728.
Segundo Cristovão Pereira de Abreu:A esta diligência foram sempre opostos vários moradores das vila de Santos, Paranaguá e Coritiba, e da mesma sorte os da vila de Laguna e de Santa Catarina, estes porque, vivendo retirados, ou por crimes, ou por outros iguais motivos (...), receosos de que com a abertura do novo caminho perderiam as suas liberdades, o faziam impossível; e aqueles, porque sendo senhores de algumas limitadas fazendas, que há nos Campos de Coritiba, temiam, o ficar com muito menos valor."
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