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RASULAlvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais 28/06/1759 1 fontes 1° fonte: A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado) Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil 21/07/1759 2 fontes 1° fonte: Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007 CAPELA DE SANTA CRUZ
A atual capela está situada na Chácara Santa Cruz, de propriedade da Ordem das Irmãs Beneditinas, em Araçoiaba da Serra. Nesta capela, em uma parede lateral, encontra-se a centenária e histórica Cruz Missionária, toda restaurada e colocada em lugar de honra.
Esta foi a quinta capela a abrigar tão preciosa relíquia, inaugurada em 19 de outubro de 1945, ano da demolição da antiga capela da família Vieira, antigos e influentes moradores de Campo Largo.
A respeito desta grande Cruz, preciosa relíquia histórica, diz a tradição, que os jesuítas da Companhia de Jesus, antes da perseguição cruel e injusta que lhes moveu o marquês de Pombal, erigiram uma singela capela, no antigo bairro denominado Sítio da Chinha, à beira da estrada de Tatuí, próximo às margens do Rio Sarapuí.
Os jesuítas foram expulsos e exilados do Brasil e a capela ficou ruindo ao abandono. Alguns alemães piedosos, moradores em Campo Largo, levantaram uma nova capela num lugar denominado Anhangüera, para as bandas do Rio Verde, não longe do sítio de Bento Alves de Oliveira.
A capela foi executada em taipa de mão, tendo esteios de madeira de lei, lavrados a machado, barrotes e ripas preenchidos com barro, batidos à mão. A capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo sr. Manoel Vieira Rodrigues, cidadão de dotes e benemérito para as obras cristãs em Campo Largo.
Foi benzida no dia 20 de dezembro de 1924, pelo reverendo padre Aníbal de Mello, reitor do Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização do vigário da paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, padre Carlos Regattieri, e no dia 21 de dezembro foi celebrada uma Santa Missa inaugural da mencionada capela, em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo do Cristianismo e dos martírios de Jesus Cristo para a redenção da humanidade. Passado um tempo,
daí foi trazida para uma terceira capela, na entrada da Vila de Campo Largo, demolida em 1945. As atuais proprietárias do velho solar da família Vieira, as irmãs Beneditinas, demoliram-na. Em seu lugar construíram uma capela semipública, pontificantemente benzida e inaugurada pelo bispo diocesano de Sorocaba, em 19 de outubro de 1945, na festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono do Brasil.
Assim, essa Cruz histórica, não mais continuará sua odisséia de peregrinação, encontrando um posto definitivo de honra, onde recebe, diariamente, carinhoso culto de quantos freqüentarem a inexcedível Opus Dei, das Filhas de São Bento. O bispo diocesano dá e concede cem dias de indulgências a todos os fiéis, que, ajoelhados
diante dessa Cruz, rezam um Padre Nosso e uma Ave-Maria pelo triunfo da Fé. Reverendo Carlos Regattieri – pároco de Campo Largo.
2° fonte: vapordecachoeira.blogspot.com Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil. A lei de 3 de setembro do mesmo ano aboliu em Portugal e seus domínios a Companhia de Jesus.
Em 21 de julho de 1759 o Marques de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) poderoso Secretário de Estado (cargo equivalente hoje ao de um primeiro-ministro) do Rei de Portugal, D. José I, expulsou de Portugal e de suas colônias os integrantes da Companhia de Jesus.
No Brasil, todos os padres jesuítas foram presos e embarcados para Lisboa. E todos os bens móveis e imóveis da Companhia de Jesus (igrejas, seminários, imagens, jóias, paramentos, engenhos, escravos, casas e livros) foram confiscados.
Na Bahia, entre os estabelecimentos fechados estavam o Colégio dos Jesuítas, na cidade de Salvador, e o Seminário de Belém, na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.
As instruções foram definidas diretamente do Reino e emitidas para o governo da Província. Nessa época Salvador era a capital do Brasil Colônia (seis anos mais tarde, em 1763 , Pombal a transfere para o Rio de Janeiro). Eis dois trechos, retirados do volume XXXI dos Anais da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro):
Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias.
Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. Essa foi uma das medidas mais radicais tomadas pelo Marquês de Pombal, uma figura controvertida e fascinante da História. Conhecido como déspota esclarecido, o Marquês tinha poderes absolutos outorgados pelo Rei, desde que dirigiu pessoalmente a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto e seguidos incêndios, em novembro de 1755.
Executou em seguida um vasto e profundo sistema de reformas estruturais que modificaram a economia, a política, a administração, o ensino e a religião no país, fortalecendo os poderes reais mais que quaisquer outros.
Embora tenha sido um produto do Iluminismo, quando aproximou Portugal das nações mais fortes e modernas da Europa ao promover arrojadas reformas, ao mesmo tempo Pombal conservou aspectos do absolutismo e do mercantilismo, agindo com com intensa repressão, e profunda impiedade para com os adversários e inimigos, para impor as suas decisões.
Um pouco do Marquês de Pombal
1699
» 13 de maio: Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês. Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de mulher, D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo. Sendo batizado a 6 de Junho do dito ano na Capela da mesma invocação, sita na Rua Formosa, que pertencia à sua família, tendo como padrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, seu avô paterno.
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