Nos relatos de monçoeiros, verificamos que a maior preocupação era em relação à indicação de perigos e sua localização. A expedição comandada por Juzarte era composta de 36 embarcações e mais de 700 homens, mulheres, jovens e crianças e animais para o povoamento de Iguatemi.
O elevado número de integrantes deve-se ao fato de muitos morrerem antes de chegar ao destino, em decorrência de enfermidades, ataques de índios ou de espanhóis. Nenhum destes problemas, contudo, detém tanto a atenção de Juzarte quanto os acidentes geográficos dos rios.
Só no Tietê, Juzarte faz um relato minucioso de quarenta e seis cachoeiras que encontrou durante a viagem. Nos relatos de monçoeiros, notamos, igualmente, a indicação dos diferentes acidentes geográficos dos rios.
Precisar o acidente, assim como a sua localização, era fundamental para a sua segura transposição. No relato feito pelo Conde Azambuja, em 1751, há uma descrição do Tietê, os tipos de acidentes mais comuns neste rio e como eram conhecidos:
É este primeiro rio a que chamam Tietê o mais cheio de cachoeiras e das piores, é o fundo deste rio quase todo de pedra, sentada por igual, mas com pouco fundo; em algumas partes roçam neles as canoas lhe dão o nome de itaupaba; quando, porém, o fundo é desigual e com pedras espalhadas e em alturas debaixo d´água e as canoas correm risco de virar-se topando nelas lhe chamam sirga, por ser necessário lançarem-se pilotos e remeiros na água e levarem nas mãos as canoas, para irem desviando devagar sem as deixarem tomar força com a correnteza que ali é sempre maior. Se em alguma parte deixam as pedras canal fundo aberto é a que chamam cachoeira que ordinariamente as há onde sirgas, das quais se servem muitas vezes quando nos canais acham grandes dificuldades a vencer (Cleto: 1977, 118).
Informa ainda o viajante que o Tietê passou por dois saltos e por 71 cachoeiras e sirgas ao longo do Tietê (idem, 120). Não há identificação de quantas “itaupabas” teriam sido encontradas no caminho. Os termos sirga e itaupaba apresentados pelo Conde de Azambuja são indicados para os locais nos quais as pedras do leito do rio são encontradas próximas a superfície dos rios, o que geraria perigo de virar às canoas.
Já no século da descobertas, às águas do Tietê, ilustra-se um dos naufrágios do Taumaturgo (milagreiro) do Brasil. Haviam ameaçado os "redemoinhos" de uma corredeira de tragar a Anchieta. Seu nome daí em diante para sempre relembraria o caso: Abaremaduaba, persistente na toponímia paulista. Explica Juzarte:
"Em outro tempo, navegou por esta cachoeira um religioso da Companhia de Jesus, de virtude, chamado Padre José de Anchieta, o qual andava catequizando aos nativos, pregando-lhes missão, os quais vindo com ele em uma canoinha virara a embarcação no meio desta cachoeira largando ao Padre no fundo da mesma. Passado muito tempo, vendo que o padre não surgia acima, cuidando estaria já morto, mergulhou um dos nativos ao fundo e achou-o vivo, sentado em uma pedra, rezando no seu Breviário e por isso ficou o nome a esta cachoeira de Abaremanduaba".
2° de 29
Escritos por José Barbosa de Sá
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3° de 29
Provincia del Guayra convertida por los jesuitas y destruítda por los Mamelucos Portugueses
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4° de 29
Nesta mesma época ainda segundo Johnson (1978) teria sido feita e depois entronizada a imagem de Sant’Ana Mestra, que veio a substituir o orago de Nossa Senhora da Visitação da igreja por ocasião da visita canônica14 de Frei Gaspar da Madre de Deus que em 1769 recebera a incumbência e o cargo de Visitador Comissário Geral dos mosteiros da Capitania de São Paulo.
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5° de 29
piza
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As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana
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Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográphico e Etnográphico Brasileiro
1861
Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil Nào se sabe se efectivamente vieram os mestres biscainhos pedidos por D. Luiz. Ha indicios de que assim nào tenha acontecido ; pois pelo que se conhece do funcionamento desta fabrica.
As informações colhidas pelo Barão de Eschwege em 1811 de um antigo fundidor desta usina, e pela presença nela de um negro, hábil em metalurgia, desde 1769, pode se inferir que ali se estabeleceu uma forja segundo os processos usados na Costa africana, importados pelos escravos dessa procedência, e que maÍ6 tarde se estabeleceram em Minas Geraes de modo pre- dominante: Foi em Ypanema, com todos os vizos de probalidade, que se fundou a primeira fabrica de ferro pelo methodo dos cadinhos, de que mais tarde faltaremos.
Quando, em 1810 ou 1811, u illuatre scienti&ta allemào vizitou a região, encontrou em Sorocaba em Fevereiro que tinha trabalhado como fundidor na antiga forja, e que lhe fez desta a descrição seguinte:
O forno era único e tinha cinco palmos de altura; sendo construído de tijolos, exigia uma refecção hebdomadaria. Ao lado encontrava-se um grande foles, movido a braço, e a lupa metálica extraia-se pela parte superior do forno. Na parte inferior deste, havia um orifício, fechado normalmente com c tornos de madeira, pelo qual se fazia a corrida das escorias.
Dias havia em que se obtinha uma lupa de uma arroba de peso ; em outros, ao contrario, após um dia inteiro de esforços, não se obtinha nem uma libra de metal. O minério antes de ser fundido, era calcinado em um forno semelhante aos de cal, e, depois, fragmentado a martelo em pequenos pedaços.
O ferro obtido era quebradiço atribuíam, os curiosos da época, á falta de combustivel especial, proveniente da carbonização da madeira chamada Yperá o malogro dessas tentativas.Diz, entretanto, Vergueiro que a fabrica chegou a produzir quatro arrobas por dia, o que está em contradição com a narrativa de Eschrwege ; esta, com tudo, merece mais credito por se basear no testemunho de um operário da antiga usina, emquanto a da Memoria histórica se funda apenas na tradição.
7° de 29
Ficaram prontos os reparos dos canhões, de todos os calibres, além de outros acessórios, para a Fortaleza da Ilha do Mel, Paranaguá
[24380] Relatos Monçoeiros 01/01/1953 [3179] História da Vida Privada no Brasil 01/01/1997 [28540] VARIEDADE LINGÜÍSTICA EM PORTO FELIZ 01/01/2007
10° de 29
Carta de Paulino Aires de Aguirre ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, comunicando execução de ordem de prisão de Francisco Xavier de Oliveira e intercedendo por sua liberdade
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11° de 29
expedição
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12° de 29
Sarutaiá pede ao Governador Morgado de Matheus o perdão ao seu filho preso em Sorocaba
[28909] Biografia de Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá, consultado em jlnogueira.no.comunidades.net 15/04/2023
13° de 29
Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, comunicando haver assumido o comando daquele registro e relatando as primeiras providências tomadas quanto à regulamentação das permissões de passagem
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14° de 29
expedição
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15° de 29
Dom Luiz de Souza determina ao ouvidor para que determine a criação da Vila
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16° de 29
Os sócios da fábrica de ferro resolveram ceder a administração dela para o Capitão Jacinto José de Abreu
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17° de 29
CARTA de Simão Barbosa Franco ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sonsa Botelho Mourão, tratando das medidas tomadas para o povoamento da nova Vila de Itapetininga
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18° de 29
Penhora de uma “rapariga”
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19° de 29
Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, solicitando que ordenasse ao capitão-mor daquela vila que obrigasse os moradores a consertarem os caminhos daquele distrito, que se encontravam inacessíveis
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20° de 29
CARTA de José Manuel de Campos Bicudo e Sá ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, solicitando que ordenasse ao capitão-mor daquela vila que obrigasse os moradores a consertarem os caminhos daquele distrito, que se encontravam inacessíveis
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21° de 29
Carta de Jacinto José de Abreu ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, tratando da construção de um forno para fábrica de ferro e da próxima conclusão do conserto de um malho
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Padre presidente do Hospício de São Bento da Vila de Sorocaba Diogo do Desterro ao governador da Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, pedindo o recolhimento de um índio que causava distúrbios naquela Vila
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Carta de Jacinto Abreu ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, dando notícias sobre a fábrica de ferro e o conserto de um malho
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24° de 29
Terceira expedição real, do Caicanga, com a missão de explorar o rio do Registro
A quarta expedição embarcou no Porto de Nossa Senhora da Conceição do Rio do Registro em 28 de agosto de 1769. Comandante dela Bruno da Costa Filgueiras, da Vila de Curitiba, com 24 camaradas, gente da mesma vila, mateiros e caçadores.
Embarcando em três canoas, navegou pelo Rio de Registro de Curitiba abaixo, e na distância de trinta léguas, que está a barra do Rio Petinga, deixando ali a maior parte do trem, e mentimentos, subiu por ele acima até dar em um rio da parte esquerda, a que deu o nome Rio Verde, enquanto foi navegável, a ver se se descobriu os Campos de Gorapuava, como Sua Majestade havia ordenado.
Para continuar a diligência de que estava encarregado, deixando ali as canoas, marchou por terra, levando os camaradas, as armas, e os mantimentos, que puderam, às costas. Andando quarenta dias pelos sertões adentro, foi ter o mesmo Rio do Registro, ao Porto de Nossa Senhora da Victória, aonde tinha chegado a primeira expedição comandada pelo tenente Domingos Lopes Cascais, parecendo-lhe que estava muito abaixo dos saltos grandes do mesmo rio, julgando estar perto dos Campos de Putrebu, ou Missões. Por estar entre o mato figurando-se-lhe os urros das onças, e tigres, que era gado, que andava em campo, voltou a dar parte do que tinha aparecido, e prover-se de mantimentos por se terem acabado, e passar só com a caça do mato; com três dias de volta encontrou a Bernardino da Costa, e José da Costa, seus irmãos, e outros mais, que iam socorrê-lo por ter entrado na quinta expedição, que se segue, e se uniu a esta, e continuou debaixo da ordem do comandando dela, o capitão Antônio da Silveira Peixoto.
A quinta expedição embarcou no mesmo Porto de Nossa Senhora da Conceição de Caiacanga em duas esquadras, aos 16, e aos 28 de outubro de 1769. Comandante o alferes da vila de Pernaguá, Antônio da Silveira Peixoto, com 85 praças, gente da mesma vila, prática em navegar.
Partiu a primeira esquadra aos 16 de outubro de 1769 do Porto de Nossa Senhora da Conceição do Rio do Registro em sete canoas, embarcando nelas o mesmo capitão com o alferes Antônio da Costa.
A segunda esquadra partiu do mesmo porto aos 28, comandada pelo tenente da mesma companhia Manoel Teles Bitancurt em nove canoas, levando todo o resto da gente e mantimentos pertencentes à mesma expedição.
Navegando esta pelo Rio do Registro abaixo, tendo chegado o dito capitão, o seguiu em procura da expedição de Bruno da Costa, que encontrando de volta com errada notícias nos Campos de Putrebu, e Missões, figurando-se-lhe tudo entre os matos, uniu a gente dessa esquadra à sua companhia como levava por ordem. [Páginas 10 e 11]
O significado do termo invasão dos sertões toma forma com o reconhecimento doscaminhos que interligavam a orla marítima, o interior dos campos de Tibagi e a Praça de Iguatemi ao núcleo da Província de São Paulo, porém não se tratava apenas de reconhecimento prévio, mas de um conjunto de experiências problemáticas relacionadas a uma seriação de incursões militares desencontradas onde prevalecia, em primeiro lugar, questões de ordem pessoal.
O diário do Tenente Bruno da Costa Filgueiras, apesar de breve, acrescentainformações sobre as sensibilidades aqui priorizadas. Essa expedição que entrava pelo Porto Nossa Senhora da Conceição de Caiacanga, no rio Grande do Registro em vinte e oito de agosto de 1769, tinha como objetivo “procurar caminho ou por terra, ou por água, por onde se possa chegar com mais comodidade até a barra, que êste rio Grande do Registro faz no Paraná”. 107
Pelo que foi levantado na documentação, a experiência de Bruno da Costa Filgueiras nos sertões foi significativa, pois participara como cabo na expedição de Domingos Lopes Cascais, em dezembro de 1768. Contudo, a descoberta do sertão de Guarapuava também envolvia estratégias bem definidas para suprir as necessidades de abastecimento das tropas.
Mesmo porque as explorações não se realizaram exclusivamente sobre o meio aquático; os“soldados” enfrentaram consideráveis percursos em mata fechada, além das irregularidades do relevo e da precariedade alimentar. Bruno da Costa Filgueiras seguia com um agrupamento de vinte e cinco homens, entre eles mateiros e caçadores da vila de Curitiba (Quadro 4). A navegação em canoas por trinta1 léguas, a organização de um acampamento base na foz do rio Petinga, marchando-se “de dia, e de noute”, demonstram o estado de conhecimento dos interiores coloniais e a urgência de ações pontuais. Entre elas, a principal era procurar a partir de rio Verde, os “ignotos campos de Gorapuava”.
O que é significante neste diário são as supostas imaginações de Bruno da Costa Filgueiras, nas quais se registravam os sons de “onças e tigres, que era gado que andava em campo”. Além do mais, a expedição “acreditou” que estava “abaixo dos saltos grandes do mesmo rio”, nos Campos de Putrebu, na Província do Paraguai e Missões. Aliás, isso pode ter sido algo proposital, uma vez que poderia seguir caminho mais interessante em seu julgamento, e lhe possibilitaria êxito em sua nova exploração. É menos provável que tenha ocorrido um erro estratégico, pois a expedição empreendeu caminho por terra, e depois de explorar o sertão por quarenta dias, acabou retornando ao Porto Nossa Senhora da Victória, no rio Grande do Registro.
A documentação está impregnada do rigor disciplinar do Antigo Regime portuguêsestabelecido por Afonso Botelho na capitania de São Paulo, mas mesmo assim, não há como olhar para estes documentos sem perceber um campo de “aparição” das sensibilidades em oposição. Nessa austeridade, considerava-se que Bruno da Costa não cumprira fielmente sua missão e “com três dias de volta encontrou a Bernardino da Costa, e José da Costa, seus irmãos, e outros mais, que iam socorrê-lo por ter entrado na quinta expedição, que se segue, e se uniu a esta, e continuou debaixo da ordem do comandante dela, o capitão Antonio da Silveira Peixoto”. 108 Nesse encontro, o Capitão em exercício, Silveira Peixoto considerou que a missão de Bruno da Costa não fora suficiente, e deste modo o encarcerou e o remeteu à Paranaguá. [Páginas 173 e 174]
A quarta expedição iniciou em vinte e oito de agosto de 1769, comanda por Bruno da Costa Filgueiras, junto com aproximadamente vinte e cinco camaradas. Saíram do porto Nossa Senhora da Conceição do rio do Registro (Caiaganga). Tinha objetivo de encontrar os Campos de Guarapuava, no entanto, eles se perderam, acharam que tinham chegado perto dos Campos de Putrebu ou Missões.
Na realidade chegaram à região onde a primeira expedição mapeou os saltos das sete quedas. Por acabarem os mantimentos retornaram, após três dias de viagem, encontraram com os camaradas da quinta expedição.
Que tinha entrado pelo Porto de Nossa Senhora da Conceição de Caiacanga em duas esquadras, com saídas em dezesseis e vinte e oito de outubro de 1769. Os comandantes eram, respectivamente, o alferes Antônio da Silveira Peixoto e o tenente Manoel Teles Bitancourt, com um total de aproximadamente oitenta praças.
[28093] Anais da Biblioteca Nacional volume 76 01/01/1956 [28095] “Heroísmos, Sedições e Heresias: A construção do ufanismo e do ressentimento nos sertões da capitania de São Paulo (1768-1774)”, Michael Kobelinski 01/01/2008 [28094] “Dois mundos em desencontros: A narrativa imagética de Joaquim José de Miranda e o relatório de Afonso Botelho, sobre o encontro de nativos e luso-brasileiros nos Campos de Guarapuava a partir de 1771”, Maria Tereza Aoki, Universidade Federal do Paraná 01/01/2013
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Passaram por Sorocaba 9.710 cabeças de gado, entre mulas, bois, vacas e a maioria cavalos*
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Carta ao governador da Capitania de São Paulo, Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, a Jacinto José de Abreu, tratando do conserto de um malho da fábrica de ferro e da necessidade de se fazer uma casa de fornos para maior rendimentos da mesma
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Cláudio de Madureira Calheiros, Juiz Ordinário da vila de Sorocaba, eleva Itapeva a Vila. Sendo instalado um pelourinho
O município localizou-se, em princípio, na Vila Velha, ou bairro das Brotas, à margem esquerda do rio Apiay-Guassú, termo da vila de Sorocaba. Foi designado como fundador o paulista Antonio Furquim Pedroso, em 11 de junho de 1766.
Sob a proteção de Sant´Anna, nasceu o povoado em 20 de setembro daquele ano. Elevada à vila em 20 de setembro de 1769, instalando-se o pelourinho pelo juiz ordinário da vila de Sorocaba, Cláudio de Madureira Calheiros. Recebe o nome de vila de Faxina com limites entre os rios Paranapitanga e Itararé.
A denominação talvez tenha relação com a palavra faxinal, área de campos entremeados com arvoredos, palavra pertencente ao vocabulário de paranaenses, catarinenses e gaúchos e indica sobretudo uma localidade rural com vegetação típica.
[4034] História e Perfil da Cidade. Consulta em itapeva.sp.gov.br/cidade 22/11/2023
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CARTA do capitão-mor de Sorocaba José de Almeida Leme ao governador da Capitania de São Paulo Luís António de Sousa Botelho Mourão dando parte das providencias tomadas para o recolhimento do conjunto de desertores da Povoação de Ivaí que se encontravam refugiados nas cercarias daquela vila
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“O negócio mais limpo que tem esta Capitania de São Paulo, é o dos animais que se vão buscar à Fronteira de Viamão”
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.