1° fonte: Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa´Anna, Maria Beatriz de Mello e Souza
Os eclesiásticos foram os primeiros propagadores da devoção à mãe de Maria na América portuguesa. No século XVIIII, seus gestos e suas idéias indicam que esta devoção se intensifica. Por exemplo, em 1759, a pedido do bispo Antonio do Desterro, Clemente XIII proclama Sant’Anna padroeira do Rio de Janeiro. Em 1782, Pio VI declara Sant’Anna “padroeira e
protetora” de São Paulo. As publicações setecentistas do clero brasileiro e português testemunham a vitalidade da devoção a Sant’Anna. Havia livros
que abordavam sua vida e seus milagres, outros de natureza mística, bem como modelos para sua novena.