| | | João VI, O Clemente (1767-1826) | 1799 | | | |
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RASUL
O capitão Manoel de Melo Castro e o químico João Manço foram autorizxados a proceder estudos para a montagem da Fábrica de ferro por Carta Régia de D. João VI 19/08/1799 2 fontes 1° fonte: Nas margens do Rio Infeliz as ruínas centenárias do embrião de V. Redonda, 11.09.1960. Fernando Hossepian de Lima O capitão Manoel de Melo Castro e o químico João Manso haviam sido autorizados a proceder estudos para a montagem da "fábrica de ferro" por uma Carta Régia, datada de 19 de agosto de 1799. Das pesquisas fizeram um relatório. Com nase no relatório daqueles dois pioneiros técnicos, D. João VI ordenou, por volta de 1805, que se arregimentassem especialistas na Europa para organização da Fábrica. O encarregado de tal tarefa de contratação foi o cônsul Bayer em Estocolmo, Suécia. Esse funcionário diplomático português enviou então ao Brasil um seu credor de nome Carlos Gustavo Hedberg, que nunca fora especialista em siderúrgica. Junto a esse aventureiro vieram outros leigos e apenas um técnico em usinagem, o coronel Alemão Frederico Varnhagen.
2° fonte: João Manso Pereira, químico empírico do Brasil colonial, 1992. Carlos A. L. Filgueiras. Departamento de Química, UFMG Os dois primeiros livros de João Manso Pereira revelam sua preocupação em aliar o que hoje chamaríamos de química fundamental com seus aspectos práticos e econômicos. Ao enveredar, no entanto, numa tentativa ambiciosa de produzir ferro no Brasil, não teve o êxito com que sonhava, apesar do apoio decisivo que obteve da coroa portuguesa. Esse pode ser verificado pela carta régia mandada em 1799 pelo Príncipe Regente D. João ao Governador da Capitania de São Paulo, Antônio Manoel Castro e Mendonça. Na carta, referia-se D. João aos "grandes e úteis resultados que soube tirar das minas de ferro de São Paulo o hábil químico e metalúrgico João Manso Pereira, e que se patenteiam no vaso de ferro coado, e no aço", enviados ao príncipe. Por isto, ele agora ordenava ao governador proceder "em companhia e debaixo da direção do mesmo João Manso ao exame do lugar onde melhor se poderá estabelecer uma fábrica de ferro com fornos para fundir e coar o ferro, e para depois o preparar, assim como também para o reduzir a aço, por meio da cimentação". Após instruções minuciosas ao governador envolvendo assuntos técnicos, a desapropriação de terrenos e obtenção de mão-de-obra adequada, dizia o Príncipe Regente:
"dando-me por muito bem servido dos esforços que tem feito e dos que espero faça para realizar tão grandes vistas, vos ordeno que por essa capitania ou pela de Minas Gerais e Rio de Janeiro, quando nelas se achar, lhe sejam pagos anualmente oitocentos mil réis além das despesas que mostrar ter feito... ".
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