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1802
Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844)
1803
1805
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Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684
23/01/1803
3 fontes

1° fonte: Quadro histórico da província de S. Paulo até o anno de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira (1790-1867)
Posto o estabelecimento em estado ode trabalhar, depois de reparado o antigo maquinismo e casas que ai havia, e feito, o que era mais urgente para dar-lhe movimento, em 1803 e com antecipada ordem do governo da metrópole instaurou-se nele a fabricação do ferro sob a direção de João Manso.



2° fonte: Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues
Em 1803 o Coronel Martim Francisco Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio, era inspetor das minas e matas da província de São Paulo e, nas viagens ao Morro do Ferro (10), examinou cuidadosamente as suas jazida.



3° fonte: Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
O segundo, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona. Em seu diário refere-se à figueira do Cerrado, que existiu até aí por 1950, já aleijada, à beira da avenida General Carneiro [“Memória Histórica de Sorocaba VI”. Aluísio de Almeida, 1969. Página 313]






Terras incultas
28/01/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)






Caminho
11/02/1803
3 fontes

1° fonte: Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues
Em 1803 o Coronel Martim Francisco Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio, era inspetor das minas e matas da província de São Paulo e, nas viagens ao Morro do Ferro (10), examinou cuidadosamente as suas jazida. Tomando conhecimento dos trabalhos do Coronel Cândido Xavier e João Manso, concordou com eles relativamente à nova localização do açude e da usina; foram, pois abandonados de todo os locais antigos e tudo estava encaminhado para o surto d Fábrica de Ferro de Ipanema. Releva notar que a nova escolha era criticável num ponto importante: o local ficava quase a uma légua de distância das jazidas.

Em sua monografia sobre Rafael Tobias (pág . 120), diz o Cônego Luís Castanho de Almeida (1904-1981) que Martim Francisco, em sua viagem de 1803, ficou conhecendo o reizinho (apelido familiar de Tobias). Ao mesmo deu aulas de francês, latim e filosofia , quando fundou um curso gratuito em 1805. O primeiro encontro é plausível, porque Tobias, tendo nascido em 1794, não estava longe dos 10 anos quando o Andrada passou por Sorocaba. Pode- se mesmo conjeturar que ele fosse hóspede de seus progenitores.

Em 1803 iniciou Varnhagen o seu estágio e, três anos mais tarde, constituía família, casando-se com D. Maria Flávia de Sá Magalhães, dama portuguesa pertencente a uma família de destaque. Sobrevêm infelizmente a invasão das forças napoleônicas em Portugal, sob o comando de Junot. Varnhagen alista-se como voluntário e no fim da campanha tinha conquistado galões de capitão.



2° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)
Jornada de Itu para Sorocaba:

O terreno é barrento amarelo esbranquiçado mais ou menos, geralmente muito silicoso, talvez por efeito da decomposição dos bancos de grés; estes estão cobertos por cima de uma crosta ferruginosa. Observam-se, em diferentes partes deste caminho, seixos de quartzo rolado, e bancos de uma argila branca tirando à cinzenta, mais ou menos pura.

Não devo passar em silêncio de que vi nesta digressão homens, cuja catadura era mourisca sem tirar nem pôr; se em Portugal se vierem com o tempo a perder pela mistura da raça as feições mouriscas, que nos são tão próprias, para as fazer reviver, será bom recorrer a esta capitania, onde as há em toda a sua pureza.

A vila de Sorocaba não tem regularidade alguma, suas casas, bem que mais altas do que as de Itu, estão semeadas aqui e acolá, de sorte que se não observa alinhamento algum em ruas; ela contém quatro igrejas, a matriz, uma capela de Santo Antonio, outra do Rosário, e um hospício de frades bentos; seu comércio reduz-se à venda das tropas de gado, vindas do sul.

A cultura geral desta vila e seus contornos consiste em milho, feijão, algodão, pouco café, e alguma cana de açúcar; já conta doze fábricas de açúcar, e outras de águas ardentes. Sua povoação monta a 9.712 habitantes; deve porém meter-se nesta conta imensidade de surdos, insensatos, e muitos com a moléstia dos papos; ignora-se a que causas se devam atribuir semelhantes enfermidades; seria bem útil e até digno de elogio, que o ministério encarregasse médicos hábeis desta indagação, a fim de ver se do conhecimento das causas seria possível o deduzir-se um pronto remédio; pois de outro modo de que servem homens inúteis às precisões da sociedade?



3° fonte: História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Eu tive a ventura de ter tido na alvorada da vida um mentor venerável, um mestre ilustrado e probo, um meu patente e amigo, o finado conselheiro Sr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada; dele recebi as primeiras ideias de política e moral, que depois se arraigaram no meu espírito com a leitura e estudo próprio. Desde então aprendi que o homem tinha qualidades que o separavam inteiramente da bruta animalidade, que lhe constituíam uma natureza moral que não pertencia ao mundo animal, puramente físico, que a espontaneidade e a consciência, que os outros animais não possuíam lhe criavam direitos e deveres anteriores aos governos, que só foram inventados para segurar-lhes o gozo.






Jornada para a fazenda da Paineira, meia légua distante de Sorocaba
21/02/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)
O terreno até meio do caminho é barrento avermelhado vivo, daí por diante muito silicoso por efeito da decomposição do quartzo, que se acha em muita quantidade. Chegado à fazenda, vi em uma plantação um mineral de ferro em pedras soltas entremeadas com quartzo, e às vezes misturado com ele; este mineral é magnético, de fratura granosa, cor grizea de ferro, e em muito pouca quantidade: só o espírito de indagação e o desejo de ver tudo é, que me pôde obrigar a este exame.






Relatório
23/02/1803
2 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)



2° fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
É mais plausível, portanto, a afirmativa de Vergueiro, que adotamos, de que a visita do Dr. Martim Afonso a Ypanema foi posterior á missão de João Manço, e que todos os atos deste somente foi aprovado por aquele a escolha do local para o açude e para a Fábrica. E se uma prova complementar fosse necessária, ai estaria o Jornal da Viagem referente a 1803, em que o sábio acusado declara, na data de 23 de fevereiro:

"Ocupei o dia em fundir a amostra da mina de ferro de Araraçoiava e obtive acima de 60 por 100 em ferro coado.".

Parece, portanto, liquidado este ponto, secundário aliás, de nossa História industrial. Ao passo que em São Paulo se ensaiavam a produzir ferro em Ypanema, as tentativas em Minas já tinham transposto a primeira fase de incertezas.

A ordem para guardar sigilo e não alargar o âmbito das experiências, dada por D. Rodrigo José de Menezes, não tinha podido ser observada á risca, em uma capitania onde numerosíssimos eram os escravizados vindos da África, metalurgistas natos como bem fazem notar os etnólogos, e dos que alguns eram empregados em pequenas ferrarias onde o preparo de metal acessoriamente podia ser feito. O testemunho autorizado de D. Luiz Antonio de Sousa mostra não importante foi o concurso do Negro para o funcionamento da fábrica de Araçoyaba, em 1765-1775. O mesmo fato notou-se em Minas, e é referido pelo Barão de Eschwege. Graças ao auxílio desses humilimos operários, podiam ser fabricados pelos fazendeiros alguns objetos de ferro para uso próprio, e parece ter tido algum desenvolvimento esta industria após a Carta Régia de 1795, pois em 1803 mostraram ao autor do Pluto em Lisboa tesouras e facas remetidas pelo Governador da Capitania. Atribui aquele geólogo a dois escravizados, um pertencente ao Capitão Antonio Ales (de Antonio Pereira, junto a Ouro Preto) e o outro do Capitão Durães (de Inficionado), a iniciativa dessas fábricas rudimentares. Além desses elementos de convicção e o desenvolvimento da siderúrgica Mineira, e é a correspondência governo com o Conde de Palma.






Segunda jornada de Sorocaba para o morro a observar os arredores dele do lado do sul
24/02/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)
Segunda jornada de Sorocaba para o morro a observar os arredores dele do lado do sul

O terreno de toda esta digressão é o já mencionado. Somente em alguns jugos vi descobertos bancos de chisto argiloso, paralelos ao horizonte, com a direção já dita, alternando com os do chisto novacular; em outros jugos mais elevados bancos de grés esbranquiçado.

No cimo de um deles acha-se uma lagoa não pequena, e algum tanto piscosa, que conserva as águas inda no tempo das secas; à esquerda dela em não pequena distância, junto a uma quebrada, por onde passa um córrego, que deságua no Ipanemerim, isto é, cabeceiras do Ipanema, observa- se um terreno turfáceo assaz denegrido, no qual será bom fazer uma sonda:

este terreno turfáceo entranha-se muito, como se vê naquelas partes, em que foi profundamente desmoronado por efeito das enxurradas, provenientes das grandes pancadas de água, que acompanham as trovoadas, tão usuais neste país, particularmente na estação do calor, facilitam a cultura das terras, e por conseguinte as fertilizam. Quanto aos arredores deste rio, estão cobertos de bosques desvairados.






Excursão para o morro do ferro propriamente dito
25/02/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)






Jornada para o Paiol, e Lambari, no caminho de Sorocaba para Itapetininga
27/02/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)






Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) visita o “buraco da prata”
02/03/1803
2 fontes

1° fonte: Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Martim Francisco, na viagem de 1803, fôra até a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona. Em seu diário refere-se à figueira do Cerrado, que existiu até aí por 1950, já aleijada, à beira da avenida General Carneiro.



2° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)






Roteiro
11/03/1803
1 fontes

1° fonte: Roteiros e notícias de São Paulo colonial (1751-1804)






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