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RASULAuguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 01/12/1819 3 fontes 1° fonte: Jornal Correio Paulistano: “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos
2° fonte: “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
3° fonte: Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart Quem primeiro registrou notícia a respeito do grande mercado muar e cavalar sorocabano foi o botânico francês Augusto de Saint-Hilaire, que, saindo de Porto Feliz em fins de dezembro de 1819, foi ter a Sorocaba onde passou o Natal.
É suposição dos estudiosos que as feiras devem ter começado aí por volta de 1750; infelizmente, por se terem perdidos os livros da Câmara sorocabana e inexistido qualquer outra fonte documentária, não se pode fazer referências ao período dos setecentos. Sabe-se, porém, que elas se conservaram além da metade do século XIX.
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) parte de Paulo rumo ao Rio Grande 09/12/1819 2 fontes 1° fonte: Jornal Correio Paulistano: “As minas de ouro do Jaraguá”, tema da conferência realizada em 21 de junho de 1929, no Instituto Histórico e Geográfico, pelo coronel Pedro Dias de Campos
2° fonte: “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) 16/12/1819 1 fontes 1° fonte: “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) Parti de Porto Feliz dirigindo-me à cidade de Sorocaba, distante apenas cinco léguas e meia, empregando nessa viagem dois dias. Durante cerca de um quarto de légua acompanhou-me o capitão-mór de Porto Feliz, o qual me cumulara de gentilezas e me forçara a fazer uma refeição em sua companhia.
Era um bom homem de campo, franco, alegre, um pouco orgulhoso de sua dignidade de capitão-mór, na qual fora recentemente investido, e que me pareceu desejar que eu comunicasse ao capitão-general a boa acolhida a mim feita.
A região que percorri no primeiro dia de viagem, numa extensão de quatro léguas, é antes ondulada do que montanhosa. Percorri, a princípio, três léguas por dentro de matas não muito vigorosas, e durante a última légua atravessei campos, além dos quais existem ainda matas. Existem alguns sítios esparsos pelos campos.
Às seis horas da manhã, o termômetro de Réamur marcava 14°. Durante o dia foi insuportável o calor. Nenhuma planta encontrei em estado de florescência nas matas; só encontrei, nesse estado, três ou quatro nos campos.
Fiz alto na localidade denominada Guarda de Sorocaba, onde existia uma pequena casa com uma varanda, e onde eram pagos os impostos devidos, como direi mais adiante, sobre os muares precedentes do sul. Um diminuto número desses animais passava por esse caminho, pelo que a guarda compunha-se apenas de dois soldados da milícia (guarda nacional), os quais eram substituídos de seis em seis meses e recebiam dez patacas (20 francos) como pagamento.
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