Sorocaba contribuiu diretamente para a Independência mediante os esforços do coronel Rafael Tobias de Aguiar, administrador do Registro de Animais de Sorocaba.
Em 2 de janeiro de 1822 enviou a Martim Francisco, pela Tesouraria de São Paulo, 1.060$000, fruto de subscrição entre amigos, e convenceu cêrca de 70 jovens a seguirem voluntários para São Paulo, donde, penso que, incorporados ao batalhão do cel. Lázaro Gonçalves, partiram para o Rio, colaborando na expulsão das tropas portuguêsas.
A crônica aumentou 20 vêzes o dinheiro e fêz uma companhia de voluntários, mas tudo vagamente, ao passo que a remessa de 1.060$000 consta em autógrafo no Arquivo Público e existe no Gabinete de Leitura local, uma lista de voluntários, embora sem data.
Por sinal que há um "respice" do Govêrno Provisório à Câmara que desejava não partisse um cidadão. Donde se vê que êsse voluntariado é mais ou menos recrutamento forçado, sem o qual não havia tropa de linha. Tobias ajudou também a compor melhor o Palácio do Govêrno para a vinda do Príncipe.
- A Independência do Brasil é um marco na história. Foi proclamada às margens do rio Ipiranga em São Paulo no dia 7 de setembro de 1822 por Dom Pedro de Alcântara, que em 12 de outubro do mesmo ano foi aclamado Dom Pedro I. Sorocaba também teve influência nessa data tão importante. Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, foram algumas das pessoas que tiveram vínculo com a cidade e contribuíram para a concretização da independência. Por meio da realização desse ato, o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e neste ano de 2022 celebra seu bicentenário.
Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), também conhecido como Brigadeiro Tobias, nasceu em Sorocaba em 1794, foi representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Segundo o historiador Adilson Cezar, integrantes da 4ª Comarca perguntaram a Rafael se ele poderia abrigar Dom Pedro I em alguma de suas propriedades de Sorocaba e Rafael atendeu ao pedido. Ainda de acordo com Adilson, o ministro José Bonifácio (1763-1838) que teve grande importância para a independência do Brasil, esteve na cidade de Sorocaba na inauguração da fábrica de ferro São João do Ipanema.
[4660] O Itinerário da viagem de D. Pedro a Minas Gerais, duzentos anos atrás. Por Ildeu de Castro Moreira, consulta em revistacienciaecultura.org.br 09/09/2024
[4660] O Itinerário da viagem de D. Pedro a Minas Gerais, duzentos anos atrás. Por Ildeu de Castro Moreira, consulta em revistacienciaecultura.org.br 09/09/2024
19° de 83
D Pedro, com uma pequena comitiva deixou Vira Rica pela manhã com destino ao Rio de Janeiro
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1ª fonte
Data: 09/09/2024
O Itinerário da viagem de D. Pedro a Minas Gerais, duzentos anos atrás. Por Ildeu de Castro Moreira, consulta em revistacienciaecultura.org.br
[4660] O Itinerário da viagem de D. Pedro a Minas Gerais, duzentos anos atrás. Por Ildeu de Castro Moreira, consulta em revistacienciaecultura.org.br 09/09/2024
22° de 83
Gonçalves Ledo publica artigo no Revérbero Constitucional
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23° de 83
Príncipe requisitou a presença do presidente que governava São Paulo
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24° de 83
D. Pedro é aclamado Defensor Perpétuo do Brasil pela maçonaria
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Exéquias na igreja de São Francisco de Paula, do Rio de Janeiro
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26° de 83
Cortes portuguesas fazem representação a D. Pedro
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"Dar pronto remédio a tais desordens e atentados que diariamente vão crescendo"
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Ordem pública não seria restabelecida se Martim Francisco permanecesse na Província
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Carta de José Bonifácio de Andrada e Silva a Rivadavia
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Decreto convocando para o dia seguinte os procuradores
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Inauguração da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz
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Primeira reunião dos procuradores-gerais das províncias
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No dia 3 de junho de 1822, o príncipe regente D. Pedro convocou uma assembleia para elaborar a primeira constituição brasileira. Essa reunião ficou conhecida como a Assembleia Constituinte de 1823
A partir do momento que D. Pedro se convenceu de que a Independência do Brasil era fato irreversível, ainda como príncipe regente, fez uma convocação para uma Assembleia Constituinte, no dia 3 de junho de 1822. Essa assembleia não se solidificou de imediato, sendo que a sua prática só começou depois de proclamada a Independência. O objetivo maior da assembleia era elaborar uma constituição para o novo Estado soberano.
A ideia de um projeto constituinte partiu de Antônio Carlos de Andrada e Silva. A partir dessa ideia ficou estabelecido que só teria direito ao voto quem possuísse uma renda anual equivalente a 150 alqueires de farinha de mandioca. A Constituição da Mandioca, como ficou conhecida, demostrou o poder e o interesse da elite agrária, através do voto censitário, com base na quantidade de terra e na quantidade de mandioca plantada.
Outra característica do projeto foi a manutenção do trabalho escravo e a atribuição dada ao governo de zelar pela mão de obra escravista. Nesse período, dois grupos disputavam o poder nesse período: o partido português e o partido brasileiro. O partido português reivindicava poderes absolutos para D. Pedro I; e o partido brasileiro queria a submissão do monarca ao parlamento. José Bonifácio, ministro do Império, tentou conciliar o interesse dos dois partidos.
A divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário constou no projeto da constituição, que determinou o predomínio do poder legislativo sobre o executivo. Isso contrariou profundamente as pretensões absolutistas e centralizadoras de D. Pedro I. O próprio prestígio de José Bonifácio foi de encontro aos interesses pessoais de D. Pedro I.
Baseado nesse choque de interesses, o monarca demitiu o ministro e deu um golpe no dia 12 de novembro de 1823, apoiado pelos militares, dissociando a Assembleia Constituinte. Esse acontecimento ficou conhecido na história do Brasil como a Noite da Agonia. Dessa forma, podemos observar que a primeira constituição brasileira não nasceu de uma Assembleia Constituinte e sim dos interesses pessoais de um rei. O início da vida política do Brasil como Nação independente foi tortuoso.
[7383] Consulta em brasilescola.uol.com.br - A Assembleia Constituinte de 1823. Por Lilian Aguiar, Graduada em História. Equipe Brasil Escola 28/12/2024
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Procuradores requerem ao príncipe a reunião de uma Assembléia
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Criado o O Grande Oriente Brasileiro
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Decreto regulando o julgamento dos delitos de imprensa no Brasil
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Instruções de José Bonifácio regulando o processo da eleição
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Os “Leais Paulistanos” e a Independência do Brasil
A composição do Governo estava bastante alterada em relação à sua formação inicial e sua autoridade contestada, especialmente pela Comarca de Itu, composta pelas vilas de Itu, Sorocaba, São Carlos (Campinas) e Porto Feliz. Assim se justificaram as medidas do Príncipe, no texto do próprio decreto:
(...) não Me podia ser indiferente o modo ilegal e faccioso com que os chamados Povo e Tropa da cidade de S. Paulo, instigados por alguns desorganizadores e rebeldes, que por desgraça da Província se acham entre os Membros do seu atual Governo, se tem ultimamente comportado: Querendo pois dar pronto remédio a tais desordens, e atentados que diariamente vão crescendo: Hei por bem cassar o presente Governo, e Ordenar que os Eleitores de Paróquias convocados nas cabeças dos Distritos segundo o Meu Decreto de 3 do corrente e instruções a ele anexas, depois de procederem à nomeação dos Deputados para a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa deste Reino do Brasil, passem imediatamente a nomear um Governo Provisório legítimo(...).
No entanto, as determinações de D. Pedro, até 14 de agosto, não haviam sido observadas. A iniciativa de Sua Alteza Real, aparentemente justificada por uma atitude de apoio a seu ministro José Bonifácio, diretamente envolvido nos episódios em São Paulo, uma vez que o levante de Tropas e Povo, liderado pelo Cel. Francisco Ignácio de Souza Queiroz, em 23 de maio de 1822, havia resultado na deposição de seu irmão Martim Francisco e provocado a saída dele da Província, continua suscitando uma série de questionamentos. [Página 321]
Muito provavelmente, estes animais haviam sido cuidadosamente escolhidos e preparados para alcançar a comitiva e dar a ela montarias descansadas e prontas para atestar a importância e força do Príncipe e seus aliados, em sua entrada na vila de Lorena, povoação antiga e muito importante no processo de ocupação do Vale do Paraíba paulista, a partir de São Paulo. Em Lorena, D. Pedro fez o quinto pouso de sua viagem e, provavelmente seguro das forças que o sustentavam, participou suas primeiras decisões de governo, desde iniciada a viagem, através de seu ministro especial, Saldanha da Gama.
Assim, foi expedida a anulação do termo de Vereação Extraordinária das Câmaras das Vilas de Sorocaba e de Itu, respectivamente de 25 de junho e 4 de agosto de 1822, uma vez que o Príncipe considerou que as causas que deram origem àquelas vereações estavam extintas.
Pelo termo, as “vilas coligadas”, ao buscarem uma estratégia para se declararem isentas de (...) obediência à Junta provincial, reconheciam como legítima a intervenção do governo do Rio de Janeiro que, por decreto de 25 de junho, havia cassado o Governo Provisório e determinado a preparação de novo processo eleitoral para a Província. Assim, as vilas de Itu e Sorocaba deveriam submeter-se à autoridade do Príncipe, porque a consideraram legítima para derrubar o governo “bernardista”, sob pena de se tornarem, também, “rebeladas”, o que não lhes interessava, uma vez que produtores da região ambicionavam preservar o acesso ao mercado da Corte, o que só seria facilitado reconhecendo-se a autoridade de D. Pedro.
Agravava a situação, o apoio de gente do Vale do Paraíba, que poderia se constituir em fornecedores exclusivos do Rio de Janeiro, afastando concorrentes. Portanto, S.A.R., na condição de Chefe do poder executivo do Reino do Brasil, ordenou que a dita Câmara se dirija a Sua Real Pessoa diretamente em tudo, que houver mister a bem do Serviço Nacional, enquanto o novo Governo de toda a Província não existir formado (quer S.A Real exista, ou não nesta) do modo que o Mesmo Senhor Houver por bem Mandar, com o qual logo que assim organizado esteja(...). [Página 343]
[27844] DE ALTEZA REAL A IMPERADOR: O Governo do Príncipe D. Pedro, de abril de 1821 a outubro de 1822, 2006. Vera Lúcia Nagib Bittencourt 01/01/2006
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Coutinho foi nomeado ministro da Guerra
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Criação do Ministério da Justiça do Brasil
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Parte do Rio de Janeiro uma divisão naval a mando de Delamare
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O sistema de sesmarias foi suspenso
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Em 20 de julho, reconhecendo as dificuldades representadas por uma possível atuação política de integrantes da Divisão dos Voluntários Reais, decreto do Rio de Janeiro determinou que a mencionada Divisão se recolha a Portugal
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José Bonifácio é informado do envio de tropas para dominar o país
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D. Pedro I declarava guerra a Portugal
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Manifesto aos Povos do Brasil
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Pedro I ingressa na maçonaria, sob o nome de Guatimozim
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Manifesto do príncipe regente dom Pedro dirigido às nações amigas
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Nomeados Caldeira Brant, Manoel Rodrigues Gameiro e Luís Moutinho
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D. Pedro determinou que Leopoldina presidiria em sua ausência
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“Tendo o Brasil, que se considera tão livre quanto o reino de Portugal, sacudido o jugo da sujeição e da inferioridade com que o reino irmão o pretendia escravizar, e passando a proclamar solenemente a sua independência e a exigir uma assembleia legislativa dentro do seu próprio território”
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D. Pedro I partiu para São Paulo
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Ledo declara ser chegada a ocasião de proclamar-se a Independência
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Leopoldina escreve a D. Pedro
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Chegaram ao Rio de Janeiro notícias das Cortes
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Leopoldina escreve ao príncipe pedindo que ele proclamasse a Independência
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Leopoldina assinou o decreto da Independência
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"É tempo! Independência ou morte! Estamos separados de Portugal"
O emissário, Paulo Emílio Bregaro, encontrou D. Pedro que voltava de Santos, leu os papéis, demonstrou sua grande indignação, e, ao encontrar a Guarda de Honra que o esperava nas margens do riacho Ipiranga, comunicou que as Cortes queriam "massacrar" o Brasil. Eram quatro e meia da tarde de 7 de setembro de 1822, e o príncipe, num verdadeiro brado, exclamou: "É tempo! Independência ou morte! Estamos separados de Portugal".***** Em 7 de setembro, quando retornava da cidade de Santos, D. Pedro encontrou representantes do governo que chegavam do Rio de Janeiro e declamou a independência às margens daquele riacho do Ipiranga. Quando leu as notícias chegadas do Rio de Janeiro e recebeu novidades da esposa e do próprio José Bonifácio, D. Pedro não teve dúvidas. As comitivas que o acompanhavam presenciaram o fato.1822 — Proclamação da Independência do Brasil por dom Pedro,então príncipe regente do mesmo reino. O príncipe voltava de Santos,quando, junto ao ribeiro Ipiranga, foi encontrado pelo sargento-mor demilícias Antônio Ramos Cordeiro e pelo correio Paulo Bregaro, quelhe entregaram cartas e ofícios da princesa real dona Leopoldina e doministro José Bonifácio, transmitindo as notícias trazidas de Lisboapelo navio Três Corações, que de lá partira a 3 de julho. Soube entãodom Pedro que não seria aprovado pelas cortes o Ato Adicional àConstituição, proposto por Fernandes Pinheiro (depois visconde deSão Leopoldo), Antônio Carlos, Vilela Barbosa (depois marquês deParanaguá), Lino Coutinho e Araújo Lima (depois marquês de Olinda),relativo à organização particular e autonôma do Reino do Brasil com OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO504um governo e um Congresso especiais. As cortes haviam declaradonulo e írrito o decreto do príncipe, convocando procuradores-gerais dasprovíncias, a fim de mandar responsabilizar e processar o ministério doRio de Janeiro e os membros da junta de São Paulo. Foram as notíciasdas decisões de que demos conta (diz o visconde de Porto Seguro, nasua História da Independência, manuscritos inéditos), tomadas em fimde junho pelas cortes, dos insultos atirados aos deputados brasileiros norecinto das mesmas cortes pelo público das galerias, e pela plebe nasruas, que agora fizeram cogular todas as medidas. Tornava-se urgenteresponder a tais provocações, antes que os novos decretos chegassemtransmitidos oficialmente. Dom Pedro não podia consentir que o seuprimeiro-ministro fosse assim submetido a três ou quatro processos, poratos que haviam tido a sua aprovação, e que ele, príncipe, havia sido já oprimeiro a justificar em cartas escritas a el-rei seu pai. Não podia admitiro início dessa era de perseguições e de castigos que as cortes queriamabrir no Brasil. Submeter-se a cumprir tais decretos seria desonrar-se,esquecendo o título que aceitara de Defensor Perpétuo do Brasil. Nãoera mais possível contemporizar, e, junto ao mesmo ribeiro Ipiranga,no meio daquelas vastas campinas vizinhas da primitiva Piratininga, deJoão Ramalho, lançou o brado de “Independência ou Morte!”, que logorepercutiu em toda a extensão do território brasileiro. Assim, salvoudom Pedro o Brasil, e tornou possível a união de todas as províncias,pondo-se à frente do movimento separatista. Foi pelas 16h30 que domPedro proclamou a Independência. Com ele estavam, nesse momento,o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, depois deputado à Constituinte,o secretário Luís de Saldanha da Gama (depois marquês de Taubaté),o secretário particular Francisco Gomes da Silva, o major Francisco deCastro Canto e Melo, o correio Paulo Bregaro, dois criados particulares(João Carlota e João Carvalho) e a guarda de honra, assim composta:comandante, coronel Antônio Leite Pereira da Gama Lobo; segundocomandante, capitão-mor Manuel Marcondes de Oliveira e Melo (depoisbarão de Pindamonhangaba); sargento-mor Domingos Marcondes deAndrade, tenente Francisco Bueno Garcia Leme, Miguel de GodoyMoreira e Costa, Manuel de Godoy Moreira, Adriano Gomes Vieirade Almeida, Manuel Ribeiro do Amaral, Antônio Marcondes Homemde Melo, Benedito Correia Salgado (estes nove de Pindamonhangaba),Francisco Xavier de Almeida, Vicente da Costa Braga, Fernando Gomes EFEMéRIDES BRASILEIRAS505Nogueira, João José Lopes, Rodrigo Gomes Vieira, Bento Vieira deMoura (estes seis de Taubaté), Flávio Antônio de Melo (de Paraibuna),Salvador Leite Ferraz (de Mogi das Cruzes), José Monteiro dos Santos,Custódio Leme Barbosa (estes dois de Guaratinguetá), sargento-mor JoãoFerreira de Sousa (de Areias), Cassiano Gomes Nogueira, Floriano de Sá Rios, Joaquim José de Sousa Breves (estes três de São João Marcos),sargento-mor Antônio Ramos Cordeiro, que acompanhara o correio Bregaro, Antônio Pereira Leite, João da Rocha Correia, David Gomes Jardim (estes quatro de Resende), Eleutério Velho Bezerra e Antônio Luís da Cunha (ambos da cidade do Rio de Janeiro). O príncipe seguiu para a cidade de São Paulo, onde logo se espalhou notícia e começaram as demonstrações do entusiasmo popular.
- A Independência do Brasil é um marco na história. Foi proclamada às margens do rio Ipiranga em São Paulo no dia 7 de setembro de 1822 por Dom Pedro de Alcântara, que em 12 de outubro do mesmo ano foi aclamado Dom Pedro I. Sorocaba também teve influência nessa data tão importante. Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, foram algumas das pessoas que tiveram vínculo com a cidade e contribuíram para a concretização da independência. Por meio da realização desse ato, o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e neste ano de 2022 celebra seu bicentenário.
Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857), também conhecido como Brigadeiro Tobias, nasceu em Sorocaba em 1794, foi representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Segundo o historiador Adilson Cezar, integrantes da 4ª Comarca perguntaram a Rafael se ele poderia abrigar Dom Pedro I em alguma de suas propriedades de Sorocaba e Rafael atendeu ao pedido. Ainda de acordo com Adilson, o ministro José Bonifácio (1763-1838) que teve grande importância para a independência do Brasil, esteve na cidade de Sorocaba na inauguração da fábrica de ferro São João do Ipanema.
Desde a independência do Brasil, em 1822, o país tem acumulado o que os estudiosos chamam de brasileirismos — expressões, vocabulário e construções gramaticais próprias. O contato com mais de mil línguas indígenas, além da forte influência de idiomas africanos como os da família banto, gerou um português falado com identidade única.
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Ledo presidiu uma das reuniões mais importantes da maçonaria
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D. Pedro deixou a Capital, partindo para o Rio de Janeiro
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Frei Sampaio afirma que o que foi publicado não demonstra suas idéias
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Gonçalves Ledo comunica que D. Pedro havia sido escolhido
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Decreto de Bonifácio criou o tope nacional brasileiro, verde e amarelo
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Apuração da eleição na cidade e província do Rio de Janeiro
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Grão-Mestre, José Bonifácio, foi substituído por D. Pedro I
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Dom Pedro demitiu o ministro Álvares Dinis
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Dom Pedro I se torna grão-mestre da Maçonaria no lugar de José Bonifácio
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Aclamação de D. Pedro I como imperador constitucional do Brasil
[5456] A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, de Márcio Maciel Bandeira 05/10/2018 [5457] Bicentenário da Independência, Grande Loja Maçônica da Paraíba* 01/08/2022
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D. Pedro organizou novo gabinete
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José Bonifácio foi reintegrado em seu posto
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Vários maçons foram presos
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Ledo se refugia em um sítio
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Bênção e distribuição da nova bandeira a guarnição do Rio de Janeiro
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Dom Pedro I foi coroador Imperador do Brasil
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"defenderei a pátria, a nação e a Constituição, se for digna do Brasil e de mim"
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Decreto criando uma guarda de honra
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Preso no Rio de Janeiro o padre Januário da Cunha
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A Fábrica de Ferro estava entre os "bens" confiscados pelo decreto de José Bonifácio
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Medidas de José Bonifácio exilam alguns homens influentes
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Bonifácio elevou os direitos de importação de mercadorias
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.