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Após os problemas com os prussianos, o governo ainda investiu na mão-de-obra estrangeira para aumentar a produtividade da fábrica de ferro em Ipanema. O então diretor Major João Bloem viajou a Alemanha 01/08/1838 1 fontes 1° fonte: Informativo - Arquivo Histórico Municipal, No. 20 Assinou contrato por cinco anos com o governo da província de São Paulo, representado pelo major Bloem, em Bremen no dia 1° de agosto de 1838, e por esse documento percebe-se que, ainda que nele fosse qualificado como agrimensor, com diploma, sua responsabilidade no Brasil seria a de um verdadeiro engenheiro, pois deveria elaborar planos, fazer orçamentos e dirigir as obras da abertura de uma estrada de rodagem entre São Paulo e Santos.
João Bloem traz da Alemanha 227 operários e maquinário 21/08/1838 1 fontes 1° fonte: Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Sua viagem, ainda que não se caracterizasse como uma viagem de aquisição de conhecimento,36 mas como uma viagem de compras técnicas, com certeza trouxe conhecimento e ampliou sua visão do negócio do ferro. Voltou ao Brasil em outubro de 1838, trazendo para Ipanema 43 empregados europeus, 13 parentes destes, e mais equipamentos do que originalmente solicitara, além de outras duzentas pessoas para trabalhar na construção de uma nova transposição da Serra do Mar, entre Santos e São Paulo, contratadas a pedido do presidente da província de São Paulo. Entretanto, seu substituto pouco lhe preparou; as obras de manutenção das casas e dos edifícios não foram feitas, as matérias primas não foram preparadas. Como os africanos não foram enviados, e as matas continuavam em falta, buscou o apoio do Ministério da Guerra, ao qual a Fábrica respondia, embora a política tivesse mudado.
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