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Sorocaba/SP

1842

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Exibindo eventos registrados em 1842 e relacionados a Sorocaba/SP.


total:82


1° de 82
Mapa da América do Sul. J. & C. Walker (Firma) Chapman and Hall
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2° de 82
Mapa “Publicado sob a superintendência da Sociedade para difusão do conhecimento”
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3° de 82
Capitão Chico ganha as terras onde hoje se localiza o Zoológico, do seu cunhado, o Brigadeiro Tobias
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 1° fonte/1980   

Livreto do Museu Histórico Sorocabano
Data: 1980

Os primeiros moradores do casarão foram João de Almeida Pedroso e sua mulher, Isabel Caetano de Pilar, filha do sargento-mór Antonio Loureiro da Silva e de Ana de Almeida Leme. Pelos estudos de Aluísio de Almeida, uma das filhas deste casal, Ana, casou-se com o capitão-mór de Itu, João de Almeida Prado e conforme o costume da época, veio dar a luz na casa paterna em 1802, a João de Almeida Prado Junior, que ao estudar em Portugal, como outros brasileiros, adotou o nome de João Tibiriçá Piratininga.

Foi este quem vendeu as terras ao então coronel Rafael Tobias de Aguiar, pouco antes de 1842, pois nesse ano aqui residia o seu cunhado, Francisco Xavier de Barros, o famoso "Capitão Chico", que casou-se primeiro com Rosa Cândida e, após o falecimento desta, com sua irmão Anna Fausta Maria de Jesus de Aguiar. Com o falecimento de sua segunda esposa, casou-se pela terceira vez, com Andreza Lopes de Oliveira. [p. 7]


 2° fonte/2024   

INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA
Data: 2024




[5917] Livreto do Museu Histórico Sorocabano
01/01/1980

[4082] INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA
01/01/2024




4° de 82
Foram enforcados três escravos por haverem morto, na véspera do Natal de 1841, em legítima defesa, o feitor da fazenda de dona Gertrudes Eufrosina de Aguirre, no Passa Três - local em que se situa o casarão do Brigadeiro Tobias, sede daquela propriedade
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5° de 82
Sorocaba
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 1° fonte/1961   

Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart
Data: 1961




[25030] Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. José Alípio Goulart
01/01/1961




6° de 82
Ponte
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30 de Agosto de 2018domingo

O “descobrimento” dos campos de Palmas e a configuração de uma problemática complexa no sul do Brasil (1841-1853). Francimar Ilha da Silva Petroli*Essa via foi, posteriormente, denominada “Estrada de Palmas”. De todo modo, nos anos 1840 essa via/vereda era parte de um planejamento maior em termos de viação pública, pois as autoridades buscavam construir um “sistema de estradas” com a finalidade de promover a integração territorial provincial. Sobre esse assunto, no ano de 1842, o delegado Miguel de Souza Mello e Alvim procurava destacar:

A construcção da ponte de Sorocaba continua a ser feita com toda a perfeição e solidez sobre cabeceiras e pilares de cantaria, segundo o respectivo plano, como de proximo tive occasião de verificar accularmente. Na direcção e boa administração d’esta importante obra tem o Cidadão Elesbão Antonio da Costa e Silva desenvolvido um zelo, intelligencia e probidade, que bem justificão a escolha que d’elle fez o meo antecessor. A parte d’esta estrada desde o Municipio de Villa do Principe até o limite da Provincia está confiada ao patriotico zelo do Capitão Manoel Antonio da Cunha. Este prestante Cidadão não cessa um momento de zelar d’ella, e sob a sua direcção fez-se o anno passado um concerto geral, inclusive duas pontes, de sorte que podese dizer que está no melhor estado possivel; e é só d’este modo que se pode ter boas estradas, sem grandes despezas. Como ramificação d’esta estrada mandei explorar uma vereda para a factura d’uma estrada, em linha recta da Freguezia das Palmeiras ao Porto da Victoria no Campo de Palmas. Fui informado de que alguns Fazendeiros já havião tentado a sua custa, esta exploração, e parecendo-me que uma estrada, com tal direcção, concorreria muito para o augmento da nova povoação que alli se está fundando, não hesitei em applicar dois contos de réis para as mencionadas explorações, encarregando-as ao muito probo Capitão Domingos Ignacio d’Araujo.



7° de 82
Rafael Tobias de Aguiar é substituído pelo Barão de Monte Alegre na presidência da Província de São Paulo. Seria o estopim da Revolução da Liberal
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 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Pouco antes, Tobias tinha sido presidente da Província de São Paulo (cargo equivalente, na época, ao de governador atualmente). Com a perda de poder por parte dos liberais após as eleições do "cacete", Tobias foi destituído do cargo e em seu lugar foi nomeado José da Costa Carvalho, um filho da Bahia chamado de Barão de Monte Alegre. Outros dirigentes vinculados a Tobias também perderam seus cargos, como o comandante do Corpo de Permanentes (atual Polícia Militar, da qual Tobias é o fundador).




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




8° de 82
Sorocaba solicita ao governo do estado aulas de latim e francês
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 1° fonte/2004   

“Professor Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Collegio do Lageado do Campo Largo de Sorocaba”. Dagoberto Mebius/UNISO
Data: 2004

As insipientes escolas régias que funcionaram em Sorocaba não eram suficientes agora para dar conta do afluxo de alunos e formação das novas elites. Dessa forma a Câmara de Sorocaba, em fevereiro de 1842 oficiava ao governo da província solicitando uma cadeira de Latim e Francês para a vila. Tal solicitação só irá ser atendida cinco anos depois, quando no dia 18 de janeiro de 1847, é examinado, aprovado e nomeado para o cargo de professor de Latinidade e Língua Francesa o professor Francisco de Paula Xavier de Toledo, recebendo para tanto o ordenado de 400$000 pelas aulas de latim e mais 300$000 pelas aulas de francês.




[28430] “Professor Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Collegio do Lageado do Campo Largo de Sorocaba”. Dagoberto Mebius/UNISO
05/09/2004




9° de 82
Sorocaba é elevada à condição de cidade com a denominação de “Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba”
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 1° fonte/1942   

Jornal Correio Paulistano, página 3
Data: 1942


 2° fonte/2015   

“A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa
Data: 2015

O ciclo comercial de tropas de muares foi responsável pela elevação da Vila a Cidade em 5 de fevereiro de 1842, expandindo-se para o Além Ponte, nascedouro da primeira indústria têxtil de Sorocaba. No final do século XIX, Sorocaba deixou de ser uma “vila tropeira” para iniciar o seu destino como uma cidade predominantemente industrial. Nesse período, a maioria da população sorocabana morava em chácaras. O núcleo urbano era constituído por poucas Ruas esparsas que eram os caminhos usados pelas tropas de muares oriundas do sul.




[25043] Jornal Correio Paulistano, página 3
15/11/1942

[24471] “A História Ambiental de Sorocaba”. Fábio Navarro Manfredini, Manuel Enrique Gamero Guandique e André Henrique Rosa
01/01/2015




10° de 82
Exigências
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  1ª fonte  
  Data: 01/01/1879
Movimento Político da Província de São Paulo. Pelo Dr. J.A. Pinto Junior


[2138]





11° de 82
Maria do Lado, a menina milagreira, faleceu aos 20 anos, sem receber os “sacramentos” como era de praxe
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12° de 82
Mapa de J. Arrowsmith
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 Fontes (1)

 1° fonte/2024   

John Arrowsmith, consulta em Wikipedia
Data: 2024




[4528] John Arrowsmith, consulta em Wikipedia
20/07/2024




13° de 82
Lei Provincial n. 10
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  1ª fonte  
  Data: 01/06/2000
Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*






14° de 82
Aclamação de Rafael Tobias de Aguiar
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•  Fontes (6)
  
  
  


 Fontes (6)

 1° fonte/2000   

Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
Data: 2000

Dois episódios ligados diretamente a Tobias mostram a ingerência do poder local sobre a arrecadação de impostos sobre animais. Um foi o conflito deflagrado após a morte de seu pai em 1818, com o novo arrematante do Novo Imposto, Antonio da Silva Prado. Outro, foi durante a revolta liberal de 1842. Nessa ocasião, o dinheiro existente no Registro - 17 contos de réis -foi confiscado pelos rebeldes para os gastos do movimento. Era seu administrador Elias Aires do Amaral, aparentado de Tobias.

Também contribuíram somas particulares, como do próprio Tobias, do Barão de Tatuí e do presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, José Joaquim de Lacerda, além de 6 contos pertencentes ao cofre municipal. Segundo Catelli, “a soma desses valores é treze vezes maior do que as despesas da Câmara Municipal de Sorocaba no ano de 1842”. CATELLI JR., Roberto. Poder local - consolidação e revolta. Sorocaba - 1823/1842. Dissertação (Mestrado em História) - Departamento de História, FFLCH, Universidade de São Paulo, 1993.


 2° fonte/2019   

“City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
Data: 2019

O local pertencia ao Mosteiro de São Bento e abrigava parte de seu pomar e horta. Em 1864, Frei Baraúna doou o terreno à cidade. Era um grande campo onde, no canto próximo à Rua Cesário Mota, segundo o historiador Afonso Celso de Oliveira, estavam três canhões fincados no chão, com a boca enterrada, remanescentes da Revolução Liberal de 1842, ocorrida em Sorocaba. Estes canhões foram fabricados em Ipanema e, posteriormente, dois deles transferidos para a Praça Arthur Fajardo e o terceiro, mais completo, levado para o Museu Paulista da USP, conhecido popularmente como Museu do Ipiranga.

Na praça, com poucas casas, realizavam-se as famosas Cavalhadas de Sorocaba: representações tradicionais e festivas das lutas entre os mouros e cristãos. Dois grupos de cavaleiros, cada qual com roupas próprias na cor azul para os cristãos e vermelha para os mouros, disputavam entre si o poder. O final, o grupo cristão vencedor era aclamado pelos presentes. Os mouros, então, se convertiam ao cristianismo.


 3° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

Um conjunto importante de objetos foram os três canhões ofertados para o ministério da Guerra,23 um dos quais se encontra hoje no Museu Paulista; os outros dois estão em Sorocaba (Figura 2). Devem ter sido as maiores peças ali fundidas e podem ter exigido a operação simultânea dos dois fornos para gerar a quantidade de ferro líquido, necessário às fusões. Cada canhão pesa cerca de setecentos quilos, mas seria necessário incluir o peso dos canais de alimentação e o peso da massa adicional que alimenta o molde durante a solidificação. Os canhões foram fundidos para demonstrar, aos Ministérios da Guerra e da Marinha, a competência técnica da Fábrica. [p.6]


 4° fonte/2023   

História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes.


 5° fonte/2023   

Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
Data: 2023

Diz Octávio Tarquínio de Sousa: "Tocaram a rebate os sinos das igrejas, reuniu-se a Câmara Municipal sob a presidência do tenente-coronel José Joaquim de Lacerda e, depois de discursos e proclamações, foi Rafael Tobias de Aguiar aclamado presidente interino da província." Começava a revolução a qual não faltaria lances épicos, como a regularização pelo casamento dos amores velhos e notórios de Tobias de Aguiar com a marquesa de Santos, amante de D. Pedro I, de quem ele já tinha seis filhos. Tobias de Aguiar prestou juramento de "defender o imperador e a Constituição até a última gota de seu sangue", nomeou comandantes militares, despachou emissários, suspendeu a "lei das reformas" e declarou nulos os atos praticados em virtude dela.[carece de fontes]

Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, "em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos", informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.[carece de fontes]


 6° fonte/2023   

História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
Data: 2023

Sorocaba teve, também, um outro período glorioso quando, em 17 de março de 1842, aqui se fez a Revolução Liberal, em reunião da Câmara Municipal, que aclamou o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar como Presidente da Província de São Paulo, para lutar contra o cerceamento das liberdades e contra duas leis iníquas, votadas pelo Congresso. Ao ser aclamado, o Brigadeiro Tobias de Aguiar faria sua 3ª gestão como Presidente da Província, pois já exercera esse cargo legitimamente, por duas vezes. Em 20 de junho seguinte aqui esteve o insigne Duque de Caxias, que, após vencer a Revolução, partiu daqui para Minas Gerais, que, também se revoltara, conjuntamente com São Paulo.




[23999] Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*
01/06/2000

[24686] “City Tour Cultural - Aniversário de Sorocaba”. Livro publicado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba*
01/08/2019

[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021

[28422] História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
06/03/2023

[4071] Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
31/12/2023

[4070] História de Sorocaba, consulta em turismo.sorocaba.sp.gov.br
31/12/2023




15° de 82
Decreto imperial nomeando Caxias comandante das armas da corte
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 1° fonte/1958   

Jornal Correio da Lavoura
Data: 1958




[28423] Jornal Correio da Lavoura
16/03/1958




16° de 82
Nomeação do Gabinete Conservador
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

O estopim que deu início à Revolução de 1842 foi a decisão do Gabinete Conservador, nomeado em 23 de março de 1841, de dissolver o Parlamento eleito, de maioria liberal, em 1º de maio de 1842, dois dias antes da posse dos deputados.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




17° de 82
Nascimento de Júlio Lopes de Oliveira, em Sorocaba/SP
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 1° fonte/2024   

Consulta em genearc.net
Data: 2024




[4530] Consulta em genearc.net
20/07/2024




18° de 82
Sua obstrução em 1842 foi ordenada por seu antagonista, o padre Pinto que, “como pretexto para tão impatriotico commetimento, allegou que Raphael Tobias poderia com suas tropas invadir a cidade…”
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 1° fonte/2019   

Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
Data: 2019

A personalidade central que contribui para o grande número de pontos de interrogação acerca dos acontecimentos atinentes a Estrada que levou seu nome foi o Padre Manoel de Faria Dória. Que nasceu na então Vila de São Sebastião, Litoral Norte Paulista, noano de 1781, tendo sido batizado no em 24 de novembro do referido ano, filho do CapitãoAmaro Alvares e Maria Barbosa do Amaral. Foi vigário de São Sebastião entre os anos de 1816 e 1837, tendo sido inscrito, nas ordens diocesanas no ano de 1816. Foi também deputado provincial por quatro legislaturas entre os anos de 1835 a 1842, citado como ano de sua morte por Almeida (1959).

Na obra de Almeida (1959), intitulado “Memória histórica sobre São Sebastião”, oautor indica, no capítulo sobre os vigários sebastianenses, uma pequena biografia do PadreDória, trazido na íntegra:

Padre Manuel de Faria Dória. - Também esforçado sebastianense como os seus antecessores, era filho legítimo do Capitão Amaro Alves da Silva e de d. Maria Barbosa do Amaral. Nasceu a 24 de novembro de 1791, ordenando-se no ano de 1816. Desempenhou vários cargos de eleição em sua terra natal, servindo-a com verdadeira abnegação por longos anos.

Por sua iniciativa foi aberta no ano de 1832 a estrada que de São José do Paraitinga [hoje Salesópolis] se dirigia para São Sebastião, e que ficou paralisada desde sua morte. Como disse um escritor, o padre Dória era cioso do progresso de sua terra e político de real valor.

A estrada que tomou seu nome galgava a Serra do Mar, mesmo em frente à cidade e ia ter à freguesia de São José do Paraitinga. Sua obstrução em 1842 foi ordenada por seu antagonista, o padre Pinto que, “como pretexto para tão impatriotico commetimento, allegou que Raphael Tobias poderia com suas tropas invadir a cidade”.


O padre Manuel de Faria Dória faleceu no dia 21 de abril de 1842, e“o partido contrario, que em vida não conseguira embaraçar-lhe o prestimo e offuscarlhe o merito, aproveitou-se para unitilisar a estrada tão custosamente rasgada noâmago dessa Serrania, uma vez que circumstancias os favoreciam não só com a morteinesperada desse batalhador emerito como também por já se achar ella vedada aotransito como medida de precaução ao levante de 1842, por ser de mais facil acesso”.“Depois de sua morte, seus adversários não mais consentiram que apllicassem verbaalguma em benefício da mesma, porquanto se oppunham interesses particulares” (59).O padre Dória foi deputado Provincial Constituinte do Partido Liberal e amigo íntimodo Padre Feijó.” (ALMEIDA, 1959, P. 164-165)(59) - “A estrada de Rodagem”, Ano 1.º, n.º 7, 192119

Para além do tom heroico, várias lacunas se colocam com os parênteses abertos por Almeida (1959), e que envolve o que é ser padre e Para além do tom heroico, várias lacunas se colocam com os parênteses abertos por Almeida (1959), e que envolve o que é ser padre e o que é ser um político no século XIX, e quais jogos de interesses foram mediados no enlace dos acontecimentos.

E trata-se de uma Estrada que existiu por 10 anos, Campos (2000) também faz referência ao fechamento da Estrada, indicando que

[...] após sua morte [do Padre Dória] em 1842, um de seus inimigos políticos, o Padre Pinto, obstruiu a estrada Dória [...], alegando que São Sebastião poderia ser invadida pelas tropas de Rafael Tobias de Aguiar, da Revolução Liberal de 1842, que seguiriam por esta estrada. (CAMPOS, 2000, p.173).

A mencionada Revolução Liberal, ou levante de 1842, como nos dizeres de Almeida (1959), guarda relação, como indicado por Marinho (2015), com o início do segundo reinado, a partir da manobra da antecipação da maioridade do Imperador, manobra atribuída aos liberais. Após as eleições parlamentares, vencidas em sua maioria pelos liberais, que foram dissolvidas dois dias antes de tomarem posse a partir de articulação do Gabinete Conservador num processo de convencimento junto ao Imperador de que o pleito eleitoral teria tido abusos.

Tal ocorrência incitou a revolta (embora não armada inicialmente) em especial em São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, o maior foco de movimentação residiu em Sorocaba, em que foi proclamado como presidente interino da província Rafael Tobias de Aguiar, com intenções de ataque à capital. Havia várias frentes de tropas organizadas tanto em Minas Gerais quanto em São Paulo, procurando adesão da população contra a situação imposta pelo Governo Imperial.

A Vila de São Sebastião era uma das frentes possíveis para atacar a capital da Província, sendo citado o caminho que parte deste para o alto da serra como caminho possível para o dito ataque (MARINHO, 2015).

Além disso, conforme indicado por Hörner (2010), um dos focos da revolta teria sido em Paraibuna, comandados pelo Padre Valério da Silva de Alvarenga, assim como em outras vilas do Vale do Paraíba. Portanto, pela literatura consultada, não é possível estabelecer se o caminho para o alto da Serra mencionado seria mesmo a Estrada Dória, ou a Estrada de Paraibuna, já que lá já havia ocupação por revoltosos. Inclusive o Padre Dória era do Partido Liberal, mas não há menção de sua posição durante essa Revolução.

No trecho da biografia indicada por Almeida (1959), parece um tanto escuso a motivação do fechamento da estrada a partir de uma vontade política de somente “ofuscar o mérito” de uma pessoa já falecida (já que para o autor o falecimento do Padre veio antes do fechamento da estrada) em detrimento de uma via de comunicação que traria benefícios econômicos para a localidade. Como pensar qual o nível dessa força de adversários que atravessa a morte? Quais os interesses envolvidos nessas escolhas? Considerando que também existia a Estrada que ligava São Sebastião, via Caraguatatuba, à Paraibuna, havia, portanto, interesse nessa estrada em detrimento da Estrada Dória? Por quê?

Quanto ao foco da citada Revolução em Paraibuna e sob o comando de Padre Valério, citado por Hörner (2010), vale menção quanto a contemporainedade deste com Padre Dória, o alinhamento liberal, além de um alinhamento quanto a questão da busca de melhorias na infraestrutura de estradas, já que leva seu nome uma Estrada, a “Estrada do Padre Valério”.

Essa, teria partido da Estrada Dória em direção à Paraibuna, cuja referência encontra-se no Decreto 5.384/32 (SÃO PAULO, 2019) na demarcamação de terras da gleba denominada Boracéa para o serviço florestal do Estado. Até onde beirava esses alinhamentos dos referidos Padres? Haverá alguma aproximação que a História não conta?

O citado por Almeida (1959) como opositor político de Padre Dória, o Padre Pinto teria sido o mandante do fechamento da Estrada frente a possibilidade de uso desta pelos revolucionários do levante de 1842. Mesmo sendo um nome recorrente no que se refere quanto a ser este um mandante do fechamento da Estrada, carece dados do referido padre, o que limita o entendimento do seu papel nesse contexto. A justificativa do fechamento da estrada frente a Revolução liberal de 1842 se mostra plausível, mas em que termos isso teria acontecido? Derrubando pontes? Fechando fisicamente os acessos? Por quais causas não teria sido reaberta após o fim da Revolução?

Inclusive, quanto a data da morte apresentada por Almeida (1959), tão precisa, 21 de abril de 1842, poucos antes de eclodir a Revolução Liberal, alguma coincidência? No entanto, ressalta-se a incoerência da data de morte, pois há, no Arquivo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (1842a), documento datado de dezembro do mesmo ano, assinado pelo Padre Dória. Por qual motivo a incoerência das datas?

Com mais perguntas que respostas, pouco se sabe da trajetória da vida dessa personalidade enquanto Padre e enquanto Vereador em São Sebastião para além do trabalho de Almeida (1959), e a assinatura do Padre em documentos da Câmara Municipal no período estudado, mais especificamente a partir de 1834, mesmo Almeida (1959) indicando que o mesmo teria exercido vários cargos de eleição. O autor cita que o Dória foi vigário de São Sebastião entre sua ordenação, em 1816, e o ano de 1837, portanto a construção da estrada deu se enquanto ele ainda era vigário da referida localidade. Havia será algum interesse da Igreja Católica com a construção da estrada? Ou um interesse pessoal da referida figura nesse contexto? [Páginas 18, 19 e 20]




[27042] Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
01/01/2019




19° de 82
A Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Iniciou-se o ano de 1842, e a expectativa dos liberais era a posse dos parlamentares eleitos, ainda durante o Gabinete da Maioridade e cuja maioria seria liberal. Começaram os trabalhos preparatórios, Martim Francisco foi eleito presidente da Câmara, e o Cônego Marinho, secretário da Mesa. Em 29 de abril de 1842, a Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos. A informação foi oficiada ao governo, e o dia 3 de maio foi marcado para a abertura solene das câmaras.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




20° de 82
Dom Pedro II dissolve a Câmara de Deputados: O Gabinete dirigiu ao imperador uma longa exposição em que historiava fraudes de toda ordem nas eleições e pedia, nos termos do artigo 101, parágrafo 5º da Constituição, dissolver a Câmara
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21° de 82
Abertura solene das câmaras
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Iniciou-se o ano de 1842, e a expectativa dos liberais era a posse dos parlamentares eleitos, ainda durante o Gabinete da Maioridade e cuja maioria seria liberal. Começaram os trabalhos preparatórios, Martim Francisco foi eleito presidente da Câmara, e o Cônego Marinho, secretário da Mesa. Em 29 de abril de 1842, a Comissão de Verificação proclamou a legitimidade dos diplomas dos deputados eleitos. A informação foi oficiada ao governo, e o dia 3 de maio foi marcado para a abertura solene das câmaras.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




22° de 82
Câmara de Sorocaba recusou-se a empossar as autoridades nomeadas
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1900

“A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira PintoNo Rio de Janeiro foi logo instituída uma sociedade secreta, que devia ramificar-se por todo o paiz com o fim de generalisar o movimento, que teve seu inicio em Sorocaba no dia 10 de maio de 1842, com a recusa por parte da Municipalidade de empossar as autoridades nomeadas em virtude da Lei de 3 de dezembro de 1841.


2015

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio MarinhoEra em Sorocaba que o exaltamento tinha requintado; porqueos governistas, desesperados por haverem sido deslocados nas passadas eleições, querendo impor a maioria, se haviam reunido armados, por duas noites, blasonando que se achavam armados e prontospara obrigar a Câmara Municipal a dar posse aos novos empregados;e para isto chamavam em seu apoio os adotivos e papeletas, ameaçando aos naturais de fazerem neles um exemplo para os vindouros.

No dia 10 de maio, apresentou-se o juiz de direito, para dar posse às novas autoridades, sendo disso dispensada a Câmara Municipal; conferenciando, porém, com os juízes de paz, convenceu-se de que não lhe era possível quitar-se dessa comissão sem grave alteração no sossego público, e desistiu ou adiou o empenho em que viera.



23° de 82
Começa a rebelião dos liberais de São Paulo
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 Fontes (1)

 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




24° de 82
Em 12 de maio, movimentaram-se os paulistas
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




25° de 82
Brigadeiro Tobias chega em Sorocaba após passar por Itu
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 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Em Itu, Tobias estudou se teria apoio para a Rebelião Liberal. O sonho do movimento, depois de nascer na casa do senador José Martiniano de Alencar, no Rio, deveria se espalhar pelo país inteiro. Como isto não ocorreu e menos ainda em São Paulo, a opção de Itu foi a primeira alternativa nos planos de Tobias. Lá, ele se reuniu com o presidente da Câmara de Sorocaba e outros liberais. O grupo, então, voltou em caravana para Sorocaba acompanhando Tobias. Ele chegou na casa da sua família, no Largo do Canhão, na noite de 16 de maio de 1842.




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




26° de 82
Sorocaba declara guerra contra o Imperador
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 1° fonte/1970   

Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1970

A Revolução Liberal de 1842, a nosso ver, podia ter sido cortada, porque os seus chefes não se moveram sômente pelos princípios liberais, pela "santa liberdade", a riqueza maior que Deus nos deixou, mas pelo ódio político.

Como se sabe, a Maioridade (1840) foi uma verdadeira revolução branca, um golpe desferido pelos liberais que desejavam subir, formando o ministério após derrubar o Regente conservador, que por sua vez havia subido por um golpe ou renúncia de Feijó, liberal.

Mas êles foram como Anibal, souberam vencer sem saber usar da vitória . Pediram demissão por amor dos entendimentos do jovem Imperador com Aureliano Coutinho, mas quizeram manter-se à fôrça, fazendo antes as "eleições do cacete", e depois a revolução . Esta foi organizada ou desorganizada pelo Clube dos Patriarcas Invisíveis, reunido na Casa do senador Alencar (pai do romancista) no Rio e com ramificações em muitas vilas de São Paulo, Minas, Ceará e Paraíba e Bahia, as quatro províncias onde houve motins, ou tentativas sem a devida sincronização, à mingua de telégrafo . Asenha era: "se e quando a Assembléia Geral fôsse dissolvida". Temiam que o fôsse, porque duvidavam da liberdade das eleições que oseu partido presidiu antes de cair, e porque o ministério conservador — 327 —não podia governar com maioria liberal. Aconteceu que veio nôvo golpe inesperado, o Imperador a dissolveu antes do reconhecimento dos eleitos, nas primeiras sessões.

É verdade que o pretexto da Revolução foram duas leis, a do Conselho do Estado e a da reforma judiciária . Aquela deu bom resultado até 1889. Esta, nem se fala. Tirou a delegacia de polícia das mãos dos eleitores, acabou com a anomalia do juiz de orfãos, etc .

Rafael Tobias, não conseguindo levantar as fôrças militares de São Paulo contra o Presidente conservador, veiu para Sorocaba que desde o comêço de maio estava revolucionada, pois já haviam atemorizado o juiz municipal fazendo-o escapar para Itú e convocado a Guarda Nacional. Com a Câmara Municipal liberal, presidida por José Joaquim de Lacerda, tudo se fêz como que legalmente. A Guarda Nacional, que substituía as Ordenanças desde 1831, reuniu--se a toque de sino em frente da Câmara, os vereadores e pessoas gradas (muitos padres) subiram, depois mandaram uma comissão buscar Tobias em casa de dona Gertrudes, êle tomou posse do cargo de Presidente da Província, fêz um discurso, deu vivas à Religião e ao Imperador, e houve tiros de festim. Isso foi na manhã de 17 de maio de 1842.

Os homens estavam pèssimamente armados, houve precipitação, mas ensaiaram movimentos militares no largo dos Lopes, hoje Ferreira Braga, como descreveu Américo Brasilense de Almeida Melo em sua História do Brasil (êle tinha nove anos de idade e morava no largo).

O quartel-general e palácio da presidência (sic) era a casa da família de Tobias que tinha portas de loja e balcão, e foi depois fábrica de chapéus, na mesma praça. O senador padre Feijó, de Campinas, enquanto os liberais de lá foram atacados na Venda Grande, veio de liteira para Sorocaba, por ser meio paralítico, trazendo consigo uma pequena tipografia e Hércules Florence, que nela imprimiu quatro números do jornalzinho, O Paulista.

Ficou no Palácio que se comunicava pelo quintal com a casa de dona Gertrudes onde acabava de chegar a Marqueza de Santos, com um irmão e o Dr. Ribeiro dos Santos que foi o secretário da Revolução.


 2° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.


 3° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012


 4° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015


 5° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017


 6° fonte/2024   

Leis&Letras (Data da consulta)
Data: 2024




[24045] Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
01/01/1970

[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993

[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015

[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017

[4518] Leis&Letras (Data da consulta)
18/07/2024




27° de 82
O Barão de Caxias parte do Rio de Janeiro a bordo do navio Todos os Santos
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[3622] Efemérides – 23 de maio. Por Evelina, em Instituto Histórico e geográfico de São Saulo (ihgsp.org.br)
23/05/2018




28° de 82
Diogo Feijó chegou em Sorocaba
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29° de 82
Duque de Caxias chega em São Paulo; Tobias manda buscar material bélico na Fábrica de ferro São João de Ypanema
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 1° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

No dia 23 de maio, Tobias mandou buscar material bélico na Fábrica. Na relação dos objetos retirados constam “quatro peças de artilharia de ferro, a saber: uma de calibre 6 reforçado em calibre 9, uma de calibre 6, uma de calibre 4 reforçada, todas de bateria, e uma de calibre 3 para salvas, além de 40 balas de calibre 4”.




[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021




30° de 82
Caxias parte de São Paulo para Sorocaba
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31° de 82
General Caxias acampa em Sorocaba
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32° de 82
O senador e padre Diogo Antônio Feijó partiu está Sorocaba
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 1° fonte/2023   

Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
Data: 2023

Sob seu comando militar, foi constituída a chamada Coluna Libertadora, com uns 1.500 homens, para marchar até a capital paulista onde iriam depor o Presidente da Província barão de Monte Alegre. Sorocaba foi declarada a capital provisória da província, e recebeu a adesão de diversas vilas do interior como Itu, Faxina (Itapeva), Porto Feliz, Itapetininga e Capivari. O senador e padre Diogo Antônio Feijó recebeu a notícia em Campinas e partiu para Sorocaba, "em decisão de simpática leviandade de um rapaz de 20 anos", informando os sorocabanos de sua decisão por uma Proclamação datada de 27 de maio. Hospedou-se na casa de Rafael Tobias, na companhia da gentil marquesa. Trouxera um prelo, e começaram a escrever um jornal revolucionário, «O Paulista». A curta duração da revolta só permitiria quatro números: apenas até 16 de junho saiu o jornal de tom forte, firme, escorando-se num antigo anseio paulista: o separatismo.




[4071] Revoltas liberais de 1842, consulta em Wikipédia
31/12/2023




33° de 82
Os sorocabanos partiram , sob o comando de um civil, o Lacerda
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34° de 82
Tiroteio entre as forças de Caxias e as dos insurgentes de São Paulo
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 Fontes (2)

 1° fonte/1842   

O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
Data: 1842


 2° fonte/2018   

Efemérides – 28 de maio, por Evelina. ihgsp.org.br
Data: 2018

1842 – Tiroteio entre as forças legais do General Caxias e a dos insurgentes, no lugar chamado Jaguaré, distante da cidade de São Paulo duas léguas, retirando-se os segundos sem aceitar combate e seguindo na direção de Sorocaba. (Hist. Civ. Paulista-A.Leite)




[1993] O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
13/07/1842

[3623] Efemérides – 28 de maio, por Evelina. ihgsp.org.br
28/05/2018




35° de 82
Carta de Santos sobre a Revolução Liberal
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36° de 82
Revolução Liberal: Caxias escreve ao Imperador
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 1° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017




[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017




37° de 82
O Diário
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38° de 82
Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas
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 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Em 6 de junho, os legalistas tomaram Campinas e venceram, dois dias depois, os rebeldes em Venda Grande. Sitiado em Sorocaba, abandonado pelos principais líderes revolucionários que fugiram da cidade, o padre Feijó, ao saber da aproximação das tropas imperiais, escreveu ao barão de Caxias propondo uma solução “honrosa para S.M.I. e à província”. Iniciou com estas palavras:

Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luis Alves de Lima seria obrigado a combater o padre Feijó? Tais são as cousas deste mundo. Em verdade o vilipêndio que o governo tem feito aos Paulistas e as leis anti-constitucionais da nossa assembléia, me obrigaram a parecer sedioso.

Caxias respondeu firme, exigindo pronta rendição dos revoltosos.

“Respondo a V. Excia. pelas mesmas palavras de sua carta hoje recebida. Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria de usar da força para chamar à ordem o Dr. Diogo Antônio Feijó? Tais as cousas do mundo! As ordens que recebi de S. M. O Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao monarca, e nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Excia. propõe na referida carta.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




39° de 82
Jornal do Commércio
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40° de 82
“Batalha de Venda Grande”, a derrota do exército de Sorocaba em Campinas
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 1° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Em 7 de junho, foram cercados, atacados e vencidos pelo 12º Batalhão de Caçadores. Nos combates morreu o capitão Boaventura do Amaral. Os sobreviventes foram feitos prisioneiros e entregues aos cuidados de um padre conservador de Limeira. Foram degolados, e esse número, segundo Adilson Cezar, pode ter sido de 19 vítimas. A partir desse episódio o local da batalha passou a ser conhecido como Massacre de Venda Grande.


 2° fonte/2017   

Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
Data: 2017




[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012

[3566] Campinas, meu morcampinassim.blogspot.com
25/02/2017




41° de 82
Carta
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42° de 82
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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43° de 82
Carta
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44° de 82
Começa a insurreição dos liberais em Minas Gerais
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 1° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.




[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993




45° de 82
Caxias dividiu suas forças
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 1° fonte/1842   

Jornal do Commércio
Data: 1842


 2° fonte/1842   

Publicador Maranhense
Data: 1842

Temos notícias de São Paulo até 12 do corrente.

O Exm. Barão de Caxias levantou o acampamento dos Pinheiros no dia 11, e dividindo as forças do seu comando em três colunas marchou pelas estradas de Santo Amaro, que vai dar á Cotia; pela de Sorocaba e pela de Itú, que conduz ao acampamento inimigo, em seguimentos dos rebeldes que se retiravam em confusão.

O coronel Silva Machado, nomeado comandando geral da cavalaria, saio de Santos para Paranaguá no dia 14 S. S. ia estabelecer o seu quartel-general na vila de Castro.

Sabe-se com certeza que na ação da Venda-Grande morreram 37 rebeldes, e não 17, como se dizia a princípio. Em Mogy-Mirim foi dispersa uma força de 60 rebeldes, que se achava na fazenda do Cintra, sendo presos 15, entre eles o ex-tenente-coronel Jacinto Osório.


 3° fonte/2010   

Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
Data: 2010

No outro ofício (Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 11.06.1842) do mesmo dia o Brigadeiro declarava acreditar, com base nos movimentos rebeldes e de informações colhidas por seus espiões e informantes, que os rebeldes pretendiam interromper a comunicação da Capital com Santos pelo lado de Embu. Diante disso pedia ao Presidente da Província que mandasse marchar os 100 homens que se encontram em Santos a fim de guarnecer os pontos intermediários. Em outros termos, o comandante do Exército Pacificador não se via ainda em condições de subestimar a força rebelde, apesar da derrota que sofreram em Venda Grande e da confiança de que esta notícia em muito enfraqueceria o movimento.




[28415] Jornal do Commércio
07/06/1842

[28414] Publicador Maranhense
16/07/1842

[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




46° de 82
Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre
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 Fontes (1)

 1° fonte/2010   

Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
Data: 2010

Esta cautela permanece mesmo com o início do avanço de Caxias. Quando no ofício de 12 de junho, informando sobre a marcha que começara na noite anterior, o Comandante pondera que ou por receio das forças sob seu comando ou por terem sido avisados os rebeldes recuaram para além da Ponte da Cutia e da “Casa de Francisco José”, não tendo sido possível surpreender “suas guardas avançadas”.

Para o Barão de Caxias esta situação sugeria ser possível atacar pela frente e por um dos flancos, mas que neste dia ainda acamparia na Fazenda do Prado, de onde escreve, e no dia seguinte atacaria. No entanto deixava claras suas incertezas: “caso seja feliz não passarei além da referida Ponte, porém se se malograrem minhas esperanças contramarcharei até a Ponte dos Pinheiros”. Por fim pede para ser mantido informado a respeito de possíveis alterações no “espírito público” [Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 12.06.1842].




[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




47° de 82
Carta
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48° de 82
Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 13.06.1842
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[28427] Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner
01/01/2010




49° de 82
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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 1° fonte/1942   

Jornal Correio Paulistano
Data: 1942

Um comentariozinho pitoresco não é de mais embaixo deste manuscrito: já naquele tempo havia dificuldade de "combustível", que era então, o... cavalo! Como vemos no escrito acima, o presidente da Província lamentava a falta de animais, havendo "dificuldades, com que se alcançaram os primeiros cavalos...". Assim como sem dinheiro não se faz guerra, segundo o velho Napoleão, aqui vão mais dois documentos fornecendo o necessário para as despesas da luta:




[26301] Jornal Correio Paulistano
06/06/1942




50° de 82
Antes da batalha em Campinas, Tobias casou-se com Domitila
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 1° fonte/1980   

Livreto do Museu Histórico Sorocabano
Data: 1980


 2° fonte/2006   

Pronunciamento de Romeu Tuma em 10.10.2006. Discurso durante a 166ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Data: 2006

Ainda nesse período, iniciou o romance com dona Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos. Legalizou essa relação no dia 14 de junho de 1842, no oratório particular de sua mãe, sob as bênçãos do padre Romualdo José Paes. Foram testemunhas o Senador Padre Diogo Antônio Feijó e Francisco Xavier de Barros. O casal teve seis filhos.


 3° fonte/2012   

Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
Data: 2012

Adilson Cezar lembrou que deveria haver o combate de Sorocaba, mas isso não existiu. O major Barros França e Tobias de Aguiar avaliaram que a resistência seria inútil. Se insistissem, haveria um novo massacre dos liberais. Sem alternativa, os liberais começaram a recuar. Adilson Cezar disse que não houve debandada. O recuo foi feito de forma organizada. E Caxias avançou contra eles. Ao atingirem Sorocaba no retorno, os liberais tinham três canhões e os posicionaram na altura do Largo do Canhão para defender a cidade da entrada das tropas de Caxias, que teria que atravessar a ponte sobre o rio Sorocaba. E continuaram a se retirar até Campo Largo, atual Araçoiaba da Serra. Ali, Barros França reuniu os homens para que retornassem às suas casas.

Tobias, convencido de que tudo estava perdido, casou-se com sua companheira, Domitila de Castro Campo e Melo, a Marquesa de Santos. Ela veio de São Paulo com filhos de Tobias e filhos que tivera com o imperador D. Pedro I, na década de 1820. Sabendo que poderia ser preso e morrer, Tobias chamou o pároco da igreja Matriz para celebrar o seu casamento com Domitila. Feijó foi testemunha.

O objetivo do casamento era oferecer condição de amparo legal a Domitila e aos filhos. Após a cerimônia, Tobias fugiu das tropas de Caxias para o Rio Grande do Sul. Domitila, com os filhos e a sogra, Gertrudes Eufrosina Aires, recolheram-se ao Convento de Santa Clara, na esquina das ruas São Bento e Padre Luiz, onde hoje se localiza o prédio que abriga a Galeria Santa Clara. O convento, como local sagrado, não seria invadido pelos soldados de Caxias.

Tobias se escondeu em fazendas e chegou a um lugar chamado Guarita, no Rio Grande do Sul, onde foi preso em dezembro de 1842. Foi enviado para o Rio, onde ficou preso na Fortaleza da Laje, uma rocha no meio da baía de Guanabara. Ganhou a liberdade em 14 de março de 1845, quando foi anistiado por Dom Pedro II.




[5917] Livreto do Museu Histórico Sorocabano
01/01/1980

[28434] Pronunciamento de Romeu Tuma em 10.10.2006. Discurso durante a 166ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
10/10/2006

[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




51° de 82
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias
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30 de Junho de 1942domingo

Jornal Correio Paulistano



52° de 82
Revolução Liberal: Cel. Galvão deu a ordem de retirada
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 1° fonte/1970   

Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1970

Comandante cel. Galvão, que fôra militar de linha, residente no largo do Patrocínio, em Itú, e que só em Sorocaba deu sinal de debandar, quando a 18 de junho, se viu ameaçado pelos conservadores de Tatuí que ocupavam o Ipanema.




[24045] Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
01/01/1970




53° de 82
Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842
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 Fontes (5)

 1° fonte/1842   

Diário do Rio de Janeiro
Data: 1842

Caxias escreve ao Imperador do Quartel general do exército pacificador na cidade de Sorocaba, 20 de junho de 1842

"Como já tive a honra de comunicar a V. Ex., tomei a ofensiva na noite de 11 do corrente, e dividindo a força sob meu comando, que não passava de 900 homens das três armas, em duas colunas, e marchando toda essa noite por caminhos que se julgavam impraticáveis, procurei atacar os rebeldes que então montavam a mil, de flanco e pela frente; porém estes, temerosos pela audácia dos meus movimentos, e pela bravura com que avançaram as forças ao meu mando, retiraram-se da fazenda de Caracupuiva, que ocupei.

No dia imediato, ainda dividido em duas colunas, procurei batê-los de frente e de revez; mas eles retiraram-se precipitadamente da margem esquerda do rio Baruery, que ocupavam, caindo em nosso poder uma peça de artilharia, alguma bagagem, e grande porção de mantimentos.

De então para cá perdi as esperanças de os poder atacar áquem desta cidade de Sorocaba, para onde haviam concentrado todas as suas forças, em número de 1.600 combatentes, e assestada a artilharia que tinham tirado da fábrica de ferro de São João de Ypanema; e ordenando então ao coronel Leite Pacheco, que comandava a coluna que tinha ido ocupar a cidade de Itú, abandonada pelos rebeldes, ao tenente-coronel Bezerra, comandante da de Campinas, e ao major Bloem diretor da referida fábrica e comandante das forças e Tatuy, que as machas forçadas viessem fazer junção comigo no alto de Boa Vista, um quarto de légua distante desta cidade, afim de cercar o inimigo, puz-me em marca pelas oito horas da manhã da fazenda do Passa-Três, apenas com 700 homens: e notando não encontrar durante a minha marcha algum poto avançado dos rebeldes, desconfiei de que houvessem abandonado a cidade, foco da rebelião"


 2° fonte/2012   

Exposição que reconta os detalhes da Revolução será aberta hoje
Data: 2012


 3° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Assim, no dia 20 de junho, estava o general da legalidade na casa da presidência interina, e o honrado e dedicado senador Feijó, metido em uma caleça, caminhava, guardado por numerosa escolta, para a Cidade de São Paulo, levando sobre o semblante os traços de uma alma impassível na desgraça, e os sinais de uma consciência tranquila, pela convicção de haver fielmente preenchido o seu dever.

Rafael Tobias caminhava ainda para Itapetininga, quando teve notícia do ocorrido em Sorocaba, e conhecendo a extensão dos perigos que o ameaçavam, tratou de refugiar-se, não podendo, todavia, escapar à política da traição, de que se ele queixa em seu manifesto. Assim, estava vencido, e com tão pouco custo pela parte da legalidade, aquele movimento, filho do entusiasmo, mas tão infelizmente dirigido.


 4° fonte/2021   

Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
Data: 2021

No dia 20 de junho de 1842, as tropas governamentais entraram em Sorocaba, mas Tobias de Aguiarjá havia fugido e Feijó foi preso.Bloem ficou numa situação difícil, ao fim da revolta. Consta que eleencontrou Caxias no dia 20, horas antes da entrada em Sorocaba. Caxias deuordem para que ele perseguisse e prendesse Tobias.88 Bloem buscou-o nasredondezas, sem sucesso, e retornou à Fábrica em julho. Tobias só foi presoem novembro daquele ano, no Rio Grande do Sul. Na Corte, o jornal Sentinellada Monarquia, ligado ao senador Bernardo Vasconcelos,89 conservador, fezgraves críticas pessoais a Bloem, acusando-o de ter ajudado Tobias antes dachegada de Caxias, de ter comportamento duplo, de ser um “administradorrico de uma administração pobre” e de ser um absurdo que Bloem fosseencarregado de perseguir Tobias:mas como poderia ser preso Tobias se o Exmo. General foi iludido na confiança que depositou no major Bloem a quem encarregou de sua captura? Como poderia ser preso o chefedos rebeldes de São Paulo sendo o major Bloem o incumbido de prendê-lo? O major Bloem? Que benigno astro teria presidido ao seu nascimento ou a sua chegada ao Brasil?Destituído de préstimo, de conhecimentos, não tendo outro merecimento que alguma atividade, e esta mesma empregada em proveito individual, que de ordinário é avesso aos interesses públicos, como todos compreendem, tem obtido todavia tal consideração que selhe tem conferido empregos de grande importância e comissões de alta consequência, cujodesempenho tem sido como ninguém ignora, e tal é sua feliz estrela que tem sido conservado nesses empregos, e ainda mais premiado como bom serventuário da nação.90Aluísio de Almeida afirma que Caxias escreveu ao presidente da província,Costa Carvalho, para “que substituísse Bloem, por não andar às boas nem como Freitas, de Tatuí, nem com Carlos Augusto Oliva, comandante de Sorocaba”.

Em 20 de junho o General Caxias entra em Sorocaba. Os canhões não foram disparados, afinal, a revolução, em Sorocaba, já estava derrotada. Caxias teria mandado enterrar os canhões junto a ponte do rio Sorocaba. [“Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840” p.22]


 5° fonte/2023   

História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
Data: 2023

Em 20 de junho seguinte aqui esteve o insigne Duque de Caxias, que, após vencer a Revolução, partiu daqui para Minas Gerais, que, também se revoltara, conjuntamente com São Paulo.




[28413] Diário do Rio de Janeiro
27/06/1842

[3408] Exposição que reconta os detalhes da Revolução será aberta hoje
17/05/2012

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015

[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021

[28422] História de Sorocaba, consultado em Confederação Brasileira de Fotografia confoto.art.br
06/03/2023




54° de 82
Caxias entrou em Sorocaba
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 Fontes (1)

 1° fonte/2015   

História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
Data: 2015

Em 21 de junho, Caxias entrou em Sorocaba, capital dos revolucionários. Rafael Tobias, ao ver-se vencido, fugiu e foi preso em Vacaria, quando tentava se unir aos revolucionários do Rio Grande. Foi processado e preso na Fortaleza da Lage até a anistia de 1844. No mesmo dia, acompanhado de seu ajudante de ordens, dirigiu-se o próprio barão de Caxias à casa de Feijó e, respeitosamente, o levou preso.




[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




55° de 82
Barão de Monte Alegre comunica o Imperador a captura de Feijó
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 1° fonte/1993   

Sesquicentenário do Revolução Liberal
Data: 1993

Nos fatos da História de São Paulo inseriu-se uma página notável, aberta em maio de 1842: a Revolução Liberal, cujo sesquicentenário ora se assinala. Não me cabe narrar o episódio, senão apenas lembrar que, com epicentro em Sorocaba, a rebelião teve à frente a figura enorme do Cel. Rafael Tobias de Aguiar; a seu lado, o extraordinário Pe. Feijó, que então proclamou ao mundo, com justificado orgulho, a sua própria qualificação inequívoca: "Paulista, por mercê de Deus". Eclodido em 17 de maio o Movimento, a espada de Caxias já o havia sufocado em 22 de junho. E assim também, facilmente abafado o levante dos mineiros, fomentado por Teófilo Otoni e iniciado em 10 de junho.




[28424] Sesquicentenário do Revolução Liberal
01/01/1993




56° de 82
Correspondência do Marques de Abrantes ao Imperador Dom Pedro II
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57° de 82
Diário do Rio de Janeiro
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58° de 82
Revolução Liberal: Relatório do Duque de Caxias ao Imperador Dom Pedro II
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59° de 82
Correspondência entre Diogo Feijó e o Barão de Monte Alegre
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60° de 82
Feijó escreve ao Barão de Monte Alegre e aos senadores Vergueiro e Paula Souza
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61° de 82
Correspondência entre Barão de Monte Alegre ao Padre Diogo Feijó
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62° de 82
4ª Sessão Ordinária
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  1ª fonte  
  Data: 01/06/2000
Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini*



A demarcação foi feita enquanto a municipalidade doava diversas datas de terra na beira da estrada de Santo Antonio, uma das mais importantes entradas de tropas na vila. Em 1842, ela foi utilizada para delimitar a área de cobrança da Décima Urbana, pois permitia o englobamento das chácaras situadas dentro do “rossio”, mas até então livres do imposto. Essa nova circunscrição da área de cobrança se devia à transformação da Décima Urbana em contribuição municipal, determinada pela Lei Provincial n. 10, de 22 de Fevereiro de 1842.66

Naquele ano, o imposto foi lançado sobre as seguintes ruas da vila: da Penha, travessa da Penha, da Ponte, da Contagem, Direita, da Matriz, da Boa Vista, da Composição, da Margem, do Rosário, da Constituição, de Santa Clara, do Comércio, das Flores, do Hospital, do Supiriri - trecho inicial da estrada para Porto Feliz -, travessa de Santo Antonio, de São Bento, de Santa Gertrudes, de Santa Cruz.67 Também foram taxadas as residências existentes além dessas ruas e dentro do “rossio” demarcado em 1839:

“Seguindo pela estrada que se derige para São Paulo the o Corrego denominado = lavapêz pela estrada que vai para os morros the ao Portão que vai para a Chacara de Joze Martins da Costa Passos - pela estrada que vai para S. Francisco the ao corrego Tabacahu - pela estrada que vai para Otinga athe o Portão de João Gonçalves = pela estrada que segue da Rua do Rozario a terra vermelha, athe a Casa de Francisco Xavier de Sousa, e pela estrada que vai para o Piques, athe atravessa que segue para o Potreiro das herdeiras do falescido Bento Gonçalves da Olivra ficando esta travessa excolhida”68 k3379»A planta n. 2 mostra a delimitação aproximada dessa área, já que as indicações pessoais da demarcação impossibilitam a exata localização dos marcos.
[23999]





63° de 82
Duque de Caxias deixa Sorocaba após “conquistar” a cidade
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[24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840
01/01/2021




64° de 82
O exército do general Caxias levantou acampamento do Pinheiros
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65° de 82
O Correio Sergipano, folha oficial, política e literária
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66° de 82
Brigadeiro Tobias parte para o acampamento em São Paulo
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67° de 82
Após a batalha Feijó e Caxias questionam um ao outro
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 1° fonte/1842   

Jornal O Malho
Data: 1842

Um dos líderes da Revolução Liberal, o Senador Padre Feijó Diogo enviou uma carta ao Duque de Caxias, que liderava o Exército do Imperador Dom Pedro II, que marchava para enfrentar o Exército liderado pelo sorocabana Brigadeiro Tobias. Segue o conteúdo da carta:

"Ilmo. e Exmo. Sr. Barão de Caxias. Quem diria que em qualquer tempo o Sr. Luís Alves de Lima seria obrigado a combater o Padre Feijó? Tais são as coisas do mundo (...) Em verdade, o vilipêndio que tem o governo feito aos Paulistas e as leis anticonstitucionais de nossa Assembleia me obrigaram a parecer sedicioso. Eu estaria em campo com a minha espingarda se não estivesse moribundo; mas faço o que posso."

Continuava oferecendo condições para a capitulação, que Caxias jamais poderia aceitar, já que incluíam cessação de hostilidades, retirada da província do barão de Monte Alegre, que a lei das reformas ficasse suspensa, que houvesse anistia geral.

Caxias lhe respondeu na mesma data: "(...) Direi: Quando pensaria eu em algum tempo que teria que usar da força para chamar à ordem o Sr. Diogo Antônio Feijó? Tais as coisas do mundo! As ordens que recebi de S. M. o Imperador são em tudo semelhantes às que me deu o Ministro da Justiça em nome da Regência, nos dias 3 e 17 de abril de 1832, isto é, que levasse a ferro e fogo todos os grupos armados que encontrasse, e da mesma maneira que então as cumpri, as cumprirei agora. Não é com as armas na mão, Exmo. Sr., que se dirigem súplicas ao Monarca, nem com elas empunhadas admitirei a menor das condições que V. Exa. propõe na referida carta. (...)"





68° de 82
Publicador Maranhense
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69° de 82
Eugênio de Santa Escolástica Alves de Sá assume a presidência do mosteiro de Sorocaba
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70° de 82
Sequestro de bens
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 1° fonte/1842   

Correio Official (RJ) - 1842 a 1844
Data: 1842




[1994] Correio Official (RJ) - 1842 a 1844
08/08/1842




71° de 82
Sorocaba não teve punições
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72° de 82
Correio Official (RJ) - 1842 a 1844
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73° de 82
Santa Casa Serviu de prisão para o Padre Feijó
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74° de 82
Bloem resistiu às primeiras pressões, mas, em setembro de 1842, entregou o cargo na Fábrica*
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75° de 82
Jornal
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76° de 82
Falecimento de Inácio Botelho Siqueira, sepultado na igreja de Santa Clara
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77° de 82
“foi ordenada a prisão deste oficial por participações e de ter tomado parte na rebelião de São Paulo, a fim de se justificar. Foi recolhido preso à fortaleza de Santa Cruz. Foi desligado do Corpo de Engenheiros”
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 1° fonte/2022   

JOÃO BLOEM: um engenheiro militar prussiano no Brasil e em Sergipe do século XIX - blogprimeiramao.com.br
Data: 2022





78° de 82
Brigadeiro Tobias é preso no sul, em Palmeira das Missões, com o enteado, Felício Pinto de Castro
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[28421] Fatos estão eternizados em documentos e telas, Carlos Araujo, Jornal Cruzeiro do Sul
17/05/2012




79° de 82
Caxias assume a presidência da província do Rio Grande do Sul
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80° de 82
Cavalos
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 1° fonte/2014   

Senhor de homens, de terras e de animais. A trajetória política e econômica de João da Silva Machado (Província de São Paulo, 1800-1853)
Data: 2014

Cavalos serviam à defesa e eram destinados à montaria. Machado em 5 de dezembro de 1842 enviou para a Corte no Rio de Janeiro 110 cavalos e 4 bestas de carga, tendo a orelha direita marcada como símbolo do remetente.341 Muito mais do que uma operação mercantil, este pode ter se configurado um ato político de agradecimento pelo título recém-recebido de Barão de Antonina. O fato de aparecer em um documento oficial, direcionado para o presidente da província, sugere que não se tratou de uma venda pura e simples. Os animais foram destinados ao ministro da Guerra e se seriam utilizados militarmente. Portanto, tratou se de uma transação que estava além do mercado, no campo das relações clientelares mesmo.




[28425] Senhor de homens, de terras e de animais. A trajetória política e econômica de João da Silva Machado (Província de São Paulo, 1800-1853)
01/01/2014




81° de 82
Tobias é levado para a Fortaleza da Lage no Rio de Janeiro
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[3446] Rafael Tobias de Aguiar – O Patrono da Rota. Por Abrahão De Oliveira, em saopauloinfoco.com.br
07/10/2013

[20533] História da Revolução Liberal de 1842, José Antônio Marinho
01/11/2015




82° de 82
Último registro da estrada
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FLZ: 201111211611111012111011121102030131011311511000001010010111120

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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.