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RASULPonte 01/01/1842 1 fontes 1° fonte: O “descobrimento” dos campos de Palmas e a configuração de uma problemática complexa no sul do Brasil (1841-1853). Francimar Ilha da Silva Petroli Essa via foi, posteriormente, denominada “Estrada de Palmas”. De todo modo, nos anos 1840 essa via/vereda era parte de um planejamento maior em termos de viação pública, pois as autoridades buscavam construir um “sistema de estradas” com a finalidade de promover a integração territorial provincial. Sobre esse assunto, no ano de 1842, o delegado Miguel de Souza Mello e Alvim procurava destacar:
A construcção da ponte de Sorocaba continua a ser feita com toda a perfeição e solidez sobre cabeceiras e pilares de cantaria, segundo o respectivo plano, como de proximo tive occasião de verificar accularmente. Na direcção e boa administração d’esta importante obra tem o Cidadão Elesbão Antonio da Costa e Silva desenvolvido um zelo, intelligencia e probidade, que bem justificão a escolha que d’elle fez o meo antecessor. A parte d’esta estrada desde o Municipio de Villa do Principe até o limite da Provincia está confiada ao patriotico zelo do Capitão Manoel Antonio da Cunha. Este prestante Cidadão não cessa um momento de zelar d’ella, e sob a sua direcção fez-se o anno passado um concerto geral, inclusive duas pontes, de sorte que podese dizer que está no melhor estado possivel; e é só d’este modo que se pode ter boas estradas, sem grandes despezas. Como ramificação d’esta estrada mandei explorar uma vereda para a factura d’uma estrada, em linha recta da Freguezia das Palmeiras ao Porto da Victoria no Campo de Palmas. Fui informado de que alguns Fazendeiros já havião tentado a sua custa, esta exploração, e parecendo-me que uma estrada, com tal direcção, concorreria muito para o augmento da nova povoação que alli se está fundando, não hesitei em applicar dois contos de réis para as mencionadas explorações, encarregando-as ao muito probo Capitão Domingos Ignacio d’Araujo.
Carta do Barão de Monte Alegre ao Barão de Caxias 08/06/1842 1 fontes 1° fonte: Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840 Como a capital da província não se rebelou como esperava Tobias, batalhões revoltosos foram encaminhados para conquistá-la. Não obstante haver afirmações de que pelo menos um canhão teria sido levado por essas forças, Aluísio de Almeida não dá fé à essa ideia. As tropas chegaram até o rio Pirajussara, nas proximidades da ponte do rio Pinheiros, no dia 8 de junho, mas, de lá, recuaram após encontrar tropas do barão de Caxias.
Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre 12/06/1842 1 fontes 1° fonte: Em defesa da Constituição. A guerra entre rebeldes e governistas (1838-1844). Erik Hörner Esta cautela permanece mesmo com o início do avanço de Caxias. Quando no ofício de 12 de junho, informando sobre a marcha que começara na noite anterior, o Comandante pondera que ou por receio das forças sob seu comando ou por terem sido avisados os rebeldes recuaram para além da Ponte da Cutia e da “Casa de Francisco José”, não tendo sido possível surpreender “suas guardas avançadas”.
Para o Barão de Caxias esta situação sugeria ser possível atacar pela frente e por um dos flancos, mas que neste dia ainda acamparia na Fazenda do Prado, de onde escreve, e no dia seguinte atacaria. No entanto deixava claras suas incertezas: “caso seja feliz não passarei além da referida Ponte, porém se se malograrem minhas esperanças contramarcharei até a Ponte dos Pinheiros”. Por fim pede para ser mantido informado a respeito de possíveis alterações no “espírito público” [Ofício do Barão de Caxias ao Barão de Monte Alegre, 12.06.1842].
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