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RASULEstrada da Maioridade passou a ser denominada Estrada do Vergueiro 01/01/1864 1 fontes 1° fonte: “Cubatão: Caminhos da História”. Cesar Cunha Ferreira, Francisco Rodrigues Torres e Welington Ribeiro Borges Em 1846, o Imperador D. Pedro II inaugurou a Estrada da Maioridade, que recebeu este nome em homenagem à maioridade do segundo imperador. A estrada recebia manutenção por parte dos presidentes da província. Em 1864, José Vergueiro era o responsável pelas reformas e, em sua homenagem, a via passou a ser denominada Estrada do Vergueiro. O traçado deste caminho abrangia desde o planalto, a Serra do Mar, até a margem esquerda do rio Cubatão. O seu intenso uso, no século XIX, resultou em sua denominação mais popular, ou seja, Caminho do Mar.
Augusto Leverger 01/01/1864 1 fontes 1° fonte: Os Campos de Araraquara: Um estudo de história indígena no interior paulista Em período posterior a esse, na segunda metade do século XIX, Leverger (1864) não apenas confirma a entrada de mineiros, como também menciona a passagem de cuiabanos para a região que historicamente ficou conhecido como Campos de Araraquara. Assim ele escreve:
(...) a exploração daquelas paragens, até então desertas, e que começaram a povoar-se de alguns emigrantes vindos de Minas, deu lugar a intentar-se a abertura de um caminho terrestre, que, vindo em direitura de Cuyabá, fosse atravessar o Paraná e entrar na Província de São Paulo pelo espigão, entre os rios Tietê e Mogiguassú. A picada foi aberta em 1835. É a este caminho que se chama estrada de Pequeri. (Leverger, 1864, p.146) [Página 94]
Contratos 12/07/1864 1 fontes 1° fonte: Jornal Correio Paulistano/SP Á Câmara Municipal de Sorocaba - Tenho presente o ofício que vmes.me dirigiram em data de 12 de julho preterido, cobrindo três contratos, por cópia, para a fatura de diversas obras nesse município, sendo um com Antonio Pereira de Camargo para a construção da ponte sobre o rio Sorocaba no bairro do Itavuvú pela quantia de 1:960$000; outro com Manoel Joaquim de Barros para a fatura de um aterrado na estrada de Porto Feliz pela de 99$900, e o último com o mesmo Barros para a fatura de duas pontes nos ribeirões Itahim e Avecuia, e aterro adiante d´esta pela de 1:099$900, todas no total de 3:159$800.
Correio Paulistano (28.8.1864) 19/08/1864 1 fontes 1° fonte: Correio Paulistano (28.8.1864) Com o devido respeito vem perante v. ex. a câmara municipal da cidade de Sorocaba em nome de seus munícipes para bem do público, e porque assim praticando te consciência de cumprir o seu dever, representar e pedir providencias acerca da abertura da estrada, que se projeta construir da comarca de Itapetininga ao rio da Ribeira, conforme foi por v. ex. determinado baseando-se sem dúvida no relatório do engenheiro encarregado da exploração.
Esta câmara, exm. senhor, que conhece perfeitamente o quanto essa estrada pelo lugar indicado nesse relatório é desvantajosa para as povoações de Sorocaba, Itu, São Roque, Capivari, Pirapora, Porto Feliz, Piedade, Una e Campo Largo, e diremos mesmo para Itapetininga, Botucatu, Tatuí, São Domingos e Lençóis; porque de todas estas povoações ao porto da Ribeira é muitíssimo mais longe do que o porto do rio Juquiá, na Capela de Santo Antônio: o que não é problemático, porque já foi aplicado e medido o terreno da fábrica do ferro ao rio Juquiá pelo engenheiro dr. Capanema, que apenas achou treze léguas, e pelo diretor geral das estradas desse município Francisco Antonio Eusébio, que por ordem do exm. sr. conselheiro dr. Saraiva, quando presidente desta província, explorou e mediu esse terreno e encontrou o melhor possível para construção da estrada,e distancia igual á que encontrou o dr. Capanema, como deve constar do relatório do mesmo, que deverá estar na secretaria do governo: e tanto é verdade que o corpo legislativo provincial, quando muito jusita e sabiamente decretou a quantia de dez contos de réis para a construção desta estrada, e com ela beneficiar as povoações indicadas, baseou-se nas informações desses engenheiros, e conheceu que era a vereda mais conveniente, como se vê muito claramente na doutrina do (artigo) da lei do orçamento vigente, que assim se exprime.
Para a abertura da estrada que já foi examinada por ordem do governo no ponto que vai da Fábrica ao Juquiá, a partir do rio Sarapuhy, sendo 60 palmos de roçado, e derrubado, e vinte destocado, dez contos de réis.
Portaria oficial 22/08/1864 1 fontes 1° fonte: Correio Paulistano (28.8.1864) (...) Tenho a honra de devolver a v. ex. o incluso ofício em que a Câmara Municipal de Sorocaba representa contra a abertura da estrada das Sete Barras, o que ao me foi enviado por v. ex. ordenando-me pela portaria de 22 de agosto que eu informasse a esse respeito. Em observância, pois, a esta ordem venho expôr a v. ex. o que se segue (...)
Francisco Solano López ordenou que um navio a vapor brasileiro fosse tomado, iniciando a Guerra do Paraguai 01/11/1864 1 fontes 1° fonte: Guerras do Brasil.doc: A Guerra do Paraguai (...) episódio este tido como aquele que deflagra a guerra, que é a apreensão do navio que transportava o Presidente da Província do Mato Grosso. E sem capacidade de resistência inicial por parte do Brasil. Não havia rota terrestre consolidada para o Mato Grosso. Então, a única forma de ter acesso a estas terras, era a Bacia do Prata (...) É um problema imenso. Justamente para se consolidar a soberania.
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