2 fonte - Revista de Engenharia N° 147 Data: 14/10/1886
Em 1865, quando o Brasil sustentava uma guerra com a República do Paraguai, foi encarregado da reorganização da fábrica o cap. de engenheiros Dr. Joaquim de Souza Mursa. O ministério da guerra, debaixo de cujas ordens estava o estabelecimento, marcou a produção diária de três toneladas de ferro fundido cinzento e uma tonelada de ferro batido. É a partir desse momento que a prosperidade se inicia nesse importante estabelecimento metalúrgico da América do Sul.
3 fonte - *A GUERRA DE S. SEBASTIÃO (1912-1916): UM ESTUDO SOBRE A RESSIGNIFICAÇÃO DO MITO DO REI ENCOBERTO NO MOVIMENTO SOCIORRELIGIOSO DO CONTESTADO. EDUARDO RIZZATTI SALOMÃO Data: 01/01/2012
Em meados de 1865 ou 1870, João Maria teria retornado ao Morro do Ipanema. Um bilhete encontrado no arquivo na Fábrica de Ferro, atribuído ao administrador Costa Passos e enviado ao Coronel Joaquim de Sousa Mursa, então diretor da fábrica, informa que o monge desapareceu e que no abrigo por ele ocupado se encontrou vestígios de sangue.
Especulou-seque uma fera ou um criminoso tenha dado fim ao andarilho, mas nada foi encontrado para corroborar essa versão. Há notícias de que João Maria permaneceu em São Paulo e faleceu antes de 1889, no Morro Pelado, em Itirapina, ou em Araraquara, entre os anos 1906 e 190782. Mas esses relatos não são consistentes, pois outras informações, mais bem documentadas, apontam para a saída do peregrino do Brasil, como será visto posteriormente.
4 fonte - A estranha história de uma tal de “Casa das Armas Brancas”. Fernando JG Landgraf e Luciano Regalado Data: 25/02/2023
Há anos palco para muitas fotos de noivas, e até festas, a “Casa de Armas Brancas” é um grande prédio de pedra na área histórica da Flona Ipanema, terminado de construir em 1887. O prédio tinha desabado, nos anos 1940, foi reconstruído nos anos 1960 e para lá foram levadas várias máquinas das Oficinas antigas, tornos enormes fabricados na Alemanha no século 19. Mas e esse nome, o que quer dizer?
Armas Brancas são facas, machados, punhais. As lendas gostam de imaginar que essas tais armas devem ter sido fabricadas ali para uso na última guerra que o Brasil liderou, a Guerra do Paraguai. Tudo imaginação. A Fábrica de Ferro de Ipanema estava desativada quando a Guerra começou, em 1865, e não há notícia de ter contribuído com armas ou munições, até o fim da guerra, em 1870. Existem relatórios anuais muito completos sobre a Fábrica, nessa época, e nenhuma menciona produtos para a guerra. O prédio, pior, nem estava construído.
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