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1900
João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923)
1907 (1 de 40)
1908
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Resumo  |  Completo
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Capítulo da História Colonial, 1907. Capistrano de Abreu (1853-1923)
2 fontes
de 1907
 Fontes (2)

1° fonte: 07/02/2019
O Bacharel de Cananeia, por Elizandra Aparecida Nóbrega, ovaledoribeira.com.br
Sabemos que o Bacharel, após aquela famosa desavença, recolheu-se a São Vicente, onde deve ter permanecido algum tempo, ocasião em que foi contemplado com a sesmaria em questão. É certo que, já em 1536, retornou a Cananeia, pois esse ano a Rainha de Portugal, Izabel, escreveu ao Bacharel pedindo-lhe que prestasse todo o auxílio ao navegador Gregório de Pesquera Rosa, que viria ao Brasil em busca de especiarias. Essa expedição, no entanto, nunca chegou ao seu destino.

Capistrano de Abreu nos informa em seus “Capítulos de História Colonial” que os primeiros colonos que vieram ao Brasil subordinavam-se a dois tipos extremos:

“uns sucumbiram ao meio, ao ponto de furar lábios e orelhas, matar os prisioneiros segundo os ritos, e cevar-se em sua carne; outros insurgiram-se contra ele e impuseram sua vontade, como o bacharel de Cananeia, que se obrigou a fornecer quatrocentos escravos a Diogo Garcia, companheiro de Solis, um dos descobridores do Prata.”

Diz, ainda, mestre Capistrano que, no processo de desbravamento e povoamento de nosso país, existiram três tipos de povoadores, ou seja: “o que não reagia e se submetia, o voluntarioso e indomável e o medíocre ou conciliador, que vivem bem uns com uns e outros, europeus e indígenas.” Segundo esse autor, os jesuítas empregaram seus esforços para que sobrevivesse o segundo tipo. Aquele “que se impunha, dominava, tornava-se verdadeiro régulo, como aquele bacharel de Cananeia.” Tirar o medo aos cristãos, senhorear gentio da terra pela guerra, amedrontá-lo com grandes ameaças, esta foi a conduta do bacharel, coadjuvada pelos jesuítas e adotada especialmente por Mem de Sá.

O Bacharel era figura bastante conhecida pelos antigos navegadores. Mantinha com eles laços de amizade e até mesmo intercâmbio comercial. Quando o navegador português Diogo Garcia de Moguer passou por São Vicente em 1527, encontrou um bacharel que ali se achava desterrado. Emm sua “Memória de la Navegación”, Garcia registrou que ali residiam, entre outros, o bacharel Cosme Fernandes e seus genros Gonçalo da Costa e Francisco de Chaves, que receberam os navegantes “de braços abertos”.








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