Em abril de 1945, mais de cinco anos de combates intensos, os aliados estavam em vantagem na segunda guerra mundial, mas eles não conseguiam derrotar a última grande linha defensiva dos nazistas nas montanhas da Itália, conhecida como Linha Gótica.
"A Linha Gótica era uma linha fortificações pesadas com 320 quilômetros de extensão. O exército vinha tentando irromper através daquelas fortificações por meses, por muitos, muitos meses mesmo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Foi quando trouxeram o 100° Regimento 442, composto quase que totalmente por soldados nipo-americanos de segunda geração chamados de Nissei.
"O 100° Regimento 443 é o único que os nazistas estavam seguindo, eles rastreavam sua posição o tempo todo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Para atravessar a linha defensiva dos alemães, os soldados nissei elaboraram um plano qual os nazistas jamais contariam: escalar as colinas logo atrás das traiçoeiras montanhas, na escuridão total.
"Inclinações de 60 graus, escorregadias em alguns dos locais por conta de serem de xisto e por conta da névoa. Eles tinham um acordo e o entendimento que se você caísse, não poderia gritar, pois entregaria a posição da unidade." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
"Em um ataque noturno, muito ousado e valente, eles escalaram o lado de trás de uma dessas montanhas, cercaram os alemães e sobrepujaram eles, e abriram uma fenda na Linha Gótica." [Daniel James Brown, autor de "Facing the mountain"]
O que as forças aliadas estavam tentando realizar à meses, os soldados nissei fizeram em minutos. Foi um ponto de virada crucial!
"Uma vez que a Linha é rompida, você está atrás das defesas alemãs, e elas começam a desmoronar. E daí era atacar, atacar e atacar, até o final da guerra." [David A. Bramlet, ex-General do Exército dos EUA]